O Corinthians enviou uma carta nesta segunda-feira (11) à Confederação Brasileira de Futebol, à Federação Paulista de Futebol e à Rede Globo pedindo que não tivesse mais jogos marcados no período noturno e aos domingos, situação que predominou, por exemplo, na sua tabela do Campeonato Brasileiro do ano passado.
A informação foi veiculada inicialmente pelo Yahoo Esportes e confirmada pela Goal, que levantou quantas das partidas feitas pelo Timão no Nacional do ano passado compreenderam dias e horários citados.
Como a medida parece uma resposta aos recentes processos de jogadores como Paulo André, ex-Corinthians, e Maicon, ex-São Paulo, que demandaram ressarcimento por trabalhar aos domingos e feriados, além de adicional noturno, pode-se dizer que 24 dos 38 duelos jogados em 2019 teriam de ser modificados para atender ao pedido corintiano.
Foi esse o número de partidas aos domingos, feriados e/ou terminadas após as 22h em dias de semana. Pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o trabalhador que exercer turno entre 22h de um dia e as 5h do outro, deve receber adicional de 20% nos vencimentos sobre esse período trabalhado.
Efeito Maicon e Paulo André
após esses 2 jogadores ganharem na justiça cobrando seus ex clubes adicional por jogar a noite e aos Domingos (como sempre)
Corinthians envia comunicado a CBF/FPF e Globo para não jogar mais nesses horários, outros devem seguir e fazer o mesmo pedido
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Colocando como base a tabela, o Timão só teria atuado em 14 partidas do ano passado. Nove delas foram aos sábados, enquanto outras cinco transcorreram no meio das semanas, mas acabaram antes das 22h.
Em todo o Brasileiro, por exemplo, 48,7% das partidas (185 de 380) foram jogadas aos domingos, quase metade da competição. Outras 15 acabaram marcadas para feriados nacionais, totalizando 200 jogos nesta situação. Isso sem contar os que contabilizariam no adicional noturno trabalhado pelos atletas.
Há expectativa nos clubes para saber qual vai ser a jurisprudência determinada em instâncias superiores sobre esse caso. Se não houver reversão da pena, é provável que o calendário tenha de ser totalmente repensado no país.
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