O documentário de Asif Kapadia traz imagens inéditas e a voz do jogador argentino ao repassar sua ascensão e ruína pelo Napoli, da Itália
"Quando estou em campo deixo de lado a vida, os problemas, tudo some”, diz Diego Armando Maradona no início do documentário Maradona, um percurso pela fase do jogador argentino no Napoli, da Itália, onde primeiro foi amado, depois convertido em Deus e, por fim, lançado ao inferno. Asif Kapadia, diretor de Senna e Amy, contou com imagens inéditas e entrevistas com o astro, usadas em off nos momentos confessionais, em um filme que estreou fora da competição no Festival de Cannes.
Kapadia sofreu com o filme. Começou em 2012 e com relutância: um jornalista britânico mostrou-lhe as imagens, mais de 500 horas, gravadas por dois cinegrafistas contratados pelo representante de Maradona de 1981 a 1987. Outro motivo que deixava de pé atrás o documentarista, fã de futebol, é que pela primeira vez iria se concentrar em alguém vivo. Enquanto o processo avançava lentamente e os contatos com Maradona atrasavam, Kapadia concluiu Amy (2015) e ganhou o Oscar. Então, aproveitou o impulso.
Maradona começa com um prólogo rápido que resume sua passagem pelo Boca Juniors e pelo Barcelona (essa parte, que ocupava uma hora, foi condensada em cinco minutos para que o filme permanecesse com duas horas de duração). Em 5 de julho de 1984, Maradona ("Estou mais interessado na glória do que na grana", diz) chega ao Napoli, um dos piores clubes da Itália e o único que o quis. Em sua coletiva de imprensa de apresentação irrompe um dos temas do filme: perguntam-lhe se a Camorra, organização da máfia italiana, financiou a contratação. Descontrolado, o presidente do clube, o polêmico Corrado Ferlaino, expulsa o jornalista. Quando Maradona entra em campo, em uma grande faixa se lê: "Obrigado, Ferlaino. Obrigado, Maradona", com o nome do jogador mais escondido. Ferlaino não é o cara mau do filme, mas contribuiu para o desastre emocional de Maradona.
"Quando estou em campo deixo de lado a vida, os problemas, tudo some"
Maradona tinha ficado sem dinheiro na época do Barcelona. Sem se adaptar à cidade e à equipe, procurou uma saída. No início não encontrou no Napoli o que desejava: "Pedi uma casa e me deram um apartamento, pedi uma Ferrari e me deram um Fiat". O Napoli também não tinha uma boa equipe. "O futebol é a arte do engano e na Itália tive que mudar minha forma de jogar, acelerar e pensar ainda mais rápido", diz o jogador, que confessa que começou no futebol por duas razões: "Para comprar uma casa para os meus velhos e para não voltar para Villa Fiorito" (o paupérrimo subúrbio de Buenos Aires onde ele nasceu).
Em Nápoles, a Camorra está enraizada em todos os estratos sociais. Logo Maradona ficou amigo de Carmine Giuliano, do clã Giuliano, que seria seu fornecedor de cocaína, o vício que o argentino arrastava desde Barcelona. No plano esportivo, sua trajetória melhora. Na segunda temporada, o Napoli já termina em terceiro, e a Argentina –que começava como favorita– ganha a Copa do Mundo no México, depois de eliminar nas quartas a Inglaterra com dois gols de Maradona: um prodigioso e outro, marcado com malandragem, com a famosa "mão de Deus", como o próprio jogador descreveu o episódio.
"No domingo à noite, depois do jogo, íamos jantar e caíamos na farra, e isso durava até quarta-feira, quando começava a me limpar para jogar no domingo seguinte"
No entanto, sombras já pairavam sobre o jogador. Uma amiga de uma de suas irmãs dá à luz uma criança fruto de uma relação furtiva com Maradona (o argentino só a reconheceu em 2016, e no documentário fala com franqueza desse filho), e aumenta sua dependência da cocaína. Como diz seu preparador físico, e até mesmo a mulher dele, Claudia Villafañe, "Diego está sendo devorado por Maradona". O menino tímido se vê sepultado pelo personagem. Na temporada 86/87 é pai pela primeira vez –oficialmente– e pela primeira vez ganha o título italiano. É a sua consagração, e a cocaína e a Camorra se tornam suas companheiras de viagem. Conquista uma Copa da UEFA (1989). Maradona quer sair da cidade, o presidente não deixa, e ele ganha o segundo Scudetto (1990). O jogador reconhece que vive cercado por mulheres que se lançam sobre ele, que o vício o mantém acorrentado: "Na noite de domingo, após o jogo, íamos jantar e caíamos na farra, e isso durava até quarta-feira, quando começava a me limpar para jogar no domingo seguinte".
Meses depois desse título, a Copa do Mundo na Itália reserva um momento único para a vida de Maradona: em uma partida na semifinal, Itália e Argentina se enfrentam –um tremendo erro da federação italiana– em Nápoles. A vitória nos pênaltis da equipe sul-americana é considerada uma traição na Itália, e por isso, na final, vencida pela Alemanha, vaiam o hino argentino enquanto Maradona espicaça: "Filhos da puta, filhos da puta”.
É aberta a temporada de caça a Maradona, que já estava no radar por sua relação com a Camorra. No documentário se escutam ligações do argentino para uma prostituta, pelas quais acaba sendo indiciado. Em fevereiro de 1991, é acusado de posse de drogas e um mês depois um controle antidoping dá positivo. Aqui o filme termina, quando, como diz um jornalista, "acaba o Maradona jogador de futebol, sobrevive o mito”.
Como sabem os torcedores, Maradona continuou jogando, mas nunca no seu nível, embora mantivesse o ritmo em sua faceta de se meter em encrencas. Pode ser que Maradona, o filme, não atraia mais público do que o jogador, apesar de seguir com acerto a linha de Amy: nada de bustos falantes diante da câmera. A contrário, tudo imagens pessoais e vozes em off. Kapadia conta em Cannes –onde, apesar de ter confirmado presença, Maradona não apareceu– que foi muito complicado entrevistá-lo. E o que confessa o seu personagem de estudo é revelador, sincero e, para ele, libertador.
Esteve duas vezes à beira da morte. Afundou-se na cocaína. Mas, sempre que volta, enlouquece a torcida. Maradona na Argentina não é um assunto racional, é questão de fé. Uma lenda sem fim
Basicamente, esta é uma história crepuscular: um velho ídolo futebolístico vai ao resgate de uma equipe modesta e quase condenada ao rebaixamento. Mas o leitor, que deu uma olhada no título e nas fotos, certamente já supõe que as coisas não são tão simples. Nunca são quando se referem a Diego Armando Maradona. Nem quando se trata do Gimnasia y Esgrima, o clube mais antigo das Américas, com uma história repleta de lendas e uma vitrine muito escassa de troféus. Talvez no estádio El Bosque, o lugar que une Maradona ao Gimnasia, se esconda um desses nervos secretos que fazem a Argentina ser a Argentina. Para o bem, para o mal e para o pior.
– Cresci num bairro privado de Buenos Aires. Um bairro privado de água, de luz e de telefone.
Assim que o peronista Alberto Fernández tomou posse na presidência da República, em 10 de dezembro de 2019, convidou Diego Armando Maradona para visitá-lo. Aquela fotografia lhe convinha. Ele será presidente por alguns anos, mas Maradona será rei para sempre. A esta altura, já não há quem discuta isso. Apesar das drogas, da violência com suas mulheres, dos filhos ilegítimos, dos inumeráveis disparates que balizaram sua existência (“se eu não tivesse feito as coisas ruins que fiz na minha vida”, diz, “Pelé não seria nem segundo”), o homem de Villa Fiorito emana uma aura reconhecível por qualquer argentino. Se o espírito deste país enorme e inefável se resume no aspecto popular, e isso é algo que até o refinado Jorge Luis Borges reconheceu, Maradona “é” o popular.
Mas Maradona não foi imediatamente à Casa Rosada. Alberto Fernández precisou esperar até 26 de dezembro. Naquele dia, Maradona comparece de paletó, bermuda e tênis brancos. Recebe as honras necessárias, e o palácio se blinda com uma operação de segurança extraordinária. O presidente o recebe ao pé da escadaria, como se fosse uma visita de Estado. O secretário-geral da Presidência, Miguel Cuberos, e o advogado Víctor Stinfale o seguram pelos braços, porque Maradona mal pode caminhar. O ministro da Fazenda, Martín Guzmán, deixa seu gabinete e corre com uma camiseta para que o ídolo a autografe. Por fim, Maradona sai ao balcão que dá para a Praça de Maio, o famoso balcão de Perón e Evita, e grita: “Voltamos!”. Para muitos antiperonistas isso revira o estômago, mas estamos falando de Maradona, o “cara suja” da Villa Fiorito, o menino que saiu driblando de um dos bairros mais pobres da região metropolitana portenha e levou a bola até o gol da Inglaterra. É preciso aceitá-lo como ele é.
– Eu amo o Boca, mas meu coração ama o tripero.
O Club de Gimnasia y Esgrima de La Plata, o mais antigo da América, foi fundado em 3 de junho de 1887, apenas cinco anos depois do início da construção da própria cidade de La Plata, por um grupo de funcionários e comerciantes, gente acomodada e respeitosa da ordem. Um deles era Ramón Lorenzo Falcón, o mais sinistro chefe de polícia que Buenos Aires já teve, assassinado em 1909 por um anarquista e reassassinado em 2018 com uma bomba anarquista em sua tumba no cemitério da Recoleta, o que dá uma ideia da sua fama.
Inicialmente, a instituição se manteve alheia ao futebol, um jogo que naquela época começava a ser importado por professores e ferroviários britânicos. Mas o futebol rapidamente se popularizou. Em 1903, o Gimnasia y Esgrima já contava com duas equipes. Um quarto de século depois, a maciça imigração europeia tomou conta do clube. Eram sujeitos rudes, operários, peões, muitos deles empregados nos frigoríficos de Berisso, daí serem chamados de triperos. O proletariado da região preferiu em geral o azul e branco do Gimnasia ao vermelho e branco do outro clube da cidade, o Estudiantes (criado por estudantes de medicina, eram chamados de pincharratas, ou fura-ratos, e ainda hoje continuam sendo considerados mais chetos, ou seja, elitistas), e assim ficaram as coisas. Para os triperos, o Gimnasia é a equipe do povão. De quem sabe sofrer. De quem não se rende.
Não é preciso explicar que triperos e pincharratas se dão muito, muito mal. O Estudiantes foi pentacampeão da Argentina, tetra da Libertadores e uma vez campeão do mundo. O Gimnasia ganhou em 1929 a última Liga amadora e a Copa Centenário de 1993, o único ano em que foi disputada. A diferença de troféus aprofunda a teórica desigualdade social entre ambos.
“Deixemos os títulos, o que importa é que somos o clube mais querido de La Plata, o mais popular, o que melhor representa as pessoas”, afirma Mariano Berón, ex-dirigente, dedicado agora a coordenar a incansável torcida tripera.
Talvez Maradona e o Gimnasia estivessem mesmo fadados a se encontrar. Na memória tripera permanece um fato que na época pareceu banal. Em 1984, quando Maradona estava indo do Barcelona para o Napoli, apareceu de surpresa num jogo do Gimnasia. O adversário era o Tigre. O Gimnasia voltava naquele ano à primeira divisão. Ainda faltavam dois anos para que Maradona tocasse o céu durante a Copa do México. O fato é que o 10 foi ao estádio El Bosque, mas nem ele recorda o porquê. Já o Gimnasia nunca mais esqueceu.
– O grande capitão sou eu.
Em agosto de 2019, Diego Armando Maradona é um homem alquebrado. Parou com o álcool e a cocaína, mas convalesce de uma recente operação no joelho direito (ganhou uma rótula artificial), sofre uma artrose grave, arrasta uma velha lesão no ombro, tem o coração frágil e a pressão arterial nas nuvens. Trata-se de um homem de 58 anos que esteve pelo menos duas vezes à beira da morte e castigou a fundo seu organismo. Os médicos prescrevem repouso absoluto até outubro.
Maradona foi um gênio sobre o gramado e depois virou astro da televisão argentina, com programas como La Noche del 10 e De Zurda (“de canhota”). Mas até hoje desenvolveu uma carreira medíocre como treinador. Doze jogos e apenas uma vitória com o Mandiyú (1994), 11 jogos e duas vitórias com o Racing de Avellaneda (1995), eliminação nas quartas de final da Copa de 2010 com a seleção argentina, nenhum título com o Al Wasl dos Emirados Árabes (2011-2012), fracasso na tentativa de levar o Al Fujairah à primeira divisão dos Emirados (2017), duas finais perdidas valendo vaga na elite mexicana com o Dorados de Sinaloa (2018-2019).
Apesar da ordem de repouso e do escasso brilho de seu histórico como técnico, o agente Christian Bragarnik ofereceu os serviços de Maradona a vários clubes argentinos. O mais necessitado deles era o Gimnasia y Esgrima, lanterna na tabela, dono das piores médias, quase despejado após apenas cinco rodadas. Maradona opta pelo Gimnasia. Os detalhes de seu contrato nunca serão divulgados. Certamente, não ganha nem de longe os 17 milhões de dólares anuais que lhe pagavam nos Emirados. Recebe dividendos variáveis, de acordo com o faturamento que sua presença gera. “Maradona se paga sozinho”, diz Mauro Coronato, ex-vice-presidente e participante das negociações que culminaram na sua contratação. Algo é verdade: em três dias, o número de sócios passa de 30.000 para 33.000; os patrocinadores batem à porta; as camisetas com o nome de Maradona e o número 10 são vendidas aos milhares (a quase 50 dólares); o modesto Gimnasia y Esgrima de La Plata aparece na mídia do mundo todo.
– Não tenho medo de que a coroa me caia.
Maradona estreia como técnico do Gimnasia y Esgrima no domingo, 15 de setembro, diante de um de seus ex-times, o Racing de Avellaneda. É uma loucura. No pequeno estádio El Bosque, oficialmente chamado Juan Carmelo Zerillo (farmacêutico e presidente do clube um século atrás), não cabe nem um torcedor a mais. Trata-se de uma construção de 1924, de ar modernista, com instalações poliesportivas (piscina semiolímpica, quadras de tênis, ginásio de boxe) e peculiares arquibancadas montadas sobre uma estrutura metálica que permitem abrigar 25.000 espectadores. Quando está vazio, o El Bosque, com seu jardim e seu exterior arborizado, parece quase bucólico. Em 15 de setembro de 2019, é uma panela de pressão. Há câmeras de todo o mundo. Inclusive a diretoria do Estudiantes, o grande rival, se sente obrigada a enviar uma delegação para homenagear o ídolo.
O Gimnasia perde de 2 a 1, mas o entusiasmo não diminui. Naquele dia, o Gimnasia descobre o que significa lidar com Maradona e seu séquito. “Uma multidão se movimenta sempre em torno dele”, conta o jornalista platense Facundo Aché, que há 28 anos cobre o Gimnasia y Esgrima. A diretoria instrui a torcida: não se aproximar e não tocar o ídolo; em suma, não o importunar. Fabrica-se uma fantasia de Maradona (acertadíssima) dentro da qual, durante as partidas, transpira Gustavo, membro da filial (o que no Brasil se chamaria torcida organizada) que leva o nome do técnico. O boneco de Maradona faz as tarefas de animação junto à mascote tradicional, um lobo (já que o clube vive no Bosque), mas permanece na lateral oposta aos bancos: não se pode incomodar o rei.
Nem este jornalista, nem quase ninguém, pode se aproximar de Maradona. “É preciso passar por muitos filtros para ter acesso a ele, e então depende do seu humor”, admite um dirigente. O treinador não trabalha todos os dias. Em geral, sua semana vai de quarta a domingo. É seu assistente, Sebastián Gallego Méndez, quem toca a gestão cotidiana. Quando Maradona vai a um treino, os jornalistas precisam sair. “Só nos permitiram ver uma sessão de trabalho desde que chegou ao Gimnasia, e não tivemos nenhum contato com ele”, conta Aché. Maradona continua vivendo em Bella Vista, um conjunto de condomínios de luxo na zona noroeste de Buenos Aires, e percorre 200 quilômetros de ida e 200 de volta para ir ao El Bosque. Parece que finalmente está a ponto de alugar uma casa em Campos de Roca, um condomínio fechado perto de La Plata, a capital da província de Buenos Aires.
Em dezembro, três meses após sua chegada, Maradona demonstra quem manda. Há eleições para a presidência do clube, e Gabriel Pellegrino, o homem que dirige o Gimnasia desde 2016, abre mão de um novo mandato: a instituição está em uma péssima situação financeira e a equipe permanece afundada na lanterna. Maradona, entretanto, decide que Pellegrino, o presidente que o contratou, tem que continuar. “Se Pellegrino ficar, Maradona fica”, diz. A torcida entra em pânico com a possibilidade de que o ídolo vá embora. Pellegrino se apresenta no último minuto e arrasa seus rivais.
– Daqui só a polícia vai me tirar.
Maradona tem seus compromissos pessoais e políticos. Em 22 de janeiro, logo antes da retomada do calendário futebolístico argentino após a pausa das festas natalinas e do verão, o ídolo claudicante viaja a Caracas para cumprimentar Nicolás Maduro e lhe expressar seu “apoio político”. “A Venezuela é um exemplo de dignidade para todos”, proclama.
Na sua volta, prossegue a excursão triunfal de Maradona: em cada estádio onde o Gimnasia joga se presta uma homenagem ao rei com placas comemorativas, ovações e coros. No Marcelo Bielsa, o estádio do Newell’s Old Boys (onde Maradona jogou brevemente em 1993), ele é instalado em um trono junto à banda. Também o El Bosque dispõe de um trono com suas iniciais. A glória do técnico, porém, não contagia a equipe, que continua com as piores médias em todos os quesitos, num sistema que soma os resultados de várias temporadas para definir os rebaixados.
A gente do Gimnasia não cai no desalento. Esta torcida é conhecida como La 22 porque teve como chefe espiritual o Loco Fierro, de nome real Gustavo Amuchástegui, morto em 1991 por disparos da polícia de Rosário. O louco, no baralho do tarô, é associado ao número 22. A 22 protagonizou acontecimentos sísmicos (em 5 de abril de 1992, um gol contra o Estudiantes foi festejado com tanta paixão que o Observatório da Universidade de La Plata registrou um leve terremoto), façanhas discutíveis (em 2013 comemorou a promoção à primeira divisão queimando uma gigantesca bandeira de 100 metros roubada do rival Estudiantes) e incontáveis briga nas ruas. Para a Filial Maradona, cada jogo começa bem cedo, com um churrasco num prédio de Los Hornos, um bairro popular de La Plata, regado a muito álcool; as ruas são fechadas, e os ônibus urbanos desviam seu percurso. “Chegamos já quentes ao El Bosque”, comenta Nano Oliver, chefe da torcida. “Às vezes fazemos coisas que não deveríamos fazer, mas são coisas que fazem parte do folclore do futebol”, desculpa-se.
No intervalo das partidas se canta o hino nacional: “Sejam eternos os louros que soubemos conseguir…”, diz a letra. Aproveita-se qualquer ocasião para reivindicar a soberania argentina sobre as Malvinas. Para Oliver, não cabe dúvida de que o Gimnasia é uma instituição “muito nacionalista”, e isso “agrada a Maradona”.
A harmonia imune às derrotas parece se romper em 16 de fevereiro, quando o Gimnasia visita o Gigante, campo do Rosario Central. Como Maradona jogou no Newell’s, rival rosarino do Central, a torcida canalla se mostra hostil ao técnico. Pela primeira vez, em lugar de homenagem, há assobios e vaias. E o Gimnasia perde de novo, 1 a 0. O rei se abala: “Tenho vontade de chorar, mas não choro”, declara. “Falei com minhas filhas porque estão preocupadas, têm medo de que eu me enforque. Não vou me enforcar, fiquem tranquilos”. Imediatamente, lança um inesperado desafio ao presidente de seu clube, o homem que o contratou e que dois meses antes havia vencido as eleições: “Ninguém desce do navio, eu sou o capitão e levo todos. Que nem ocorra ao presidente do Gimnasia me demitir, porque eu o demito antes. Quero renovar, quero estar com meus rapazes”.
Mas a vida continua. O Gimnasia permanece afundado, com muitas probabilidades de cair no fim da temporada, previsto para 31 de maio antes da suspensão dos jogos por causa da pandemia de coronavírus. Maradona mantém sua glória. O jornalista Andrés Burgo, autor de El Último Maradona, entre outros livros, faz uma definição pragmática (potencialmente ampliável ao conjunto do país) sobre a simbiose entre o Gimnasia e seu venerado técnico: “Juntam-se uma equipe agonizante e a imagem agonizante de Maradona: um time em declínio e um treinador que tem muita dificuldade para caminhar”.
Do ponto de vista do Gimnasia, é diferente. “Estabeleceu-se um grande vínculo sentimental entre o Gimnasia e Maradona; aconteça o que acontecer, a torcida sempre lhe será grata”, opina o jornalista Facundo Aché.
No prédio de Los Hornos, um grupo de triperos, lata de cerveja na mão, explica de outra forma: “Para nós tanto faz perder, tanto faz cair. Não percebem que tendo Maradona entramos para a história?”.
Atleta se diz honrado pela marca e ressalta vontade de ajudar o Vovô conquistar os seus objetivos
O zagueiro Tiago acumula passagens por grandes clubes do Brasil, sendo a principal pelo Bahia. Por lá, se tornou capitão da equipe e conquistou a Copa do Nordeste. Contudo, foi no Atlético-MG que conseguiu deixar sua marca na história: há quatro anos ele marcava o gol de número 100 do alvinegro em competições intercontinentais, no jogo contra o Melgar, pela Libertadores.
Sobre esse dia, o atual zagueiro do Ceará, faz questão de lembrar com carinho como um dos momentos mais marcantes na sua carreira.
"Lembro como se fosse hoje, um dia marcante na minha carreira, estreia pela Libertadores e ainda marcando um dos gols da vitória. Esse gol foi o centésimo do Atlético, e me permitiu ter meu nome na história do clube, algo que muitos atletas gostariam de conseguir, sou um privilegiado” .
Ao falar sobre esta sua segunda passagem por equipes do nordeste, Tiago disse já conhecer as competições e torce para que logo a situação em relação ao Covid-19 passe, visando o bem e a saúde da população.
"Importante já ter passado pelo futebol do Nordeste, conheço bem as competições e me sinto muito preparado para ajudar o Ceará a buscar por grandes objetivos. Me senti acolhido por essa torcida maravilhosa quando cheguei, e espero recompensar isso tudo em breve. Estamos torcendo para que esse momento difícil no país acabe logo e possamos voltar a nossa vida com paz e saúde para a população”.
Jeff Halstead/Icon Sportswire via www.imago-images
Major League Soccer said Tuesday it's hoped for return in mid-May looked "extremely unlikely," acknowledging it might not be possible to play its full season.
"Major League Soccer continues to regularly evaluate the impact of the COVID-19 pandemic, including how it will affect our plans for the 2020 season," the league said in a statement.
"Although we hoped to return to play in mid-May, that is extremely unlikely based on the guidance of federal and local public health authorities.
"Our goal remains to play as many games as possible, and while we currently have enough dates to play the entire season, we recognize at this time that it may become difficult to do so."
MLS suspended play on March 12 as the coronavirus pandemic was shutting down sports worldwide.
On March 19 MLS said it would remain suspended for eight weeks, which would have brought them back on May 10.
With competition on hold indefinitely, the league has also imposed a training moratorium for all clubs, which was scheduled to last through April 24.
In an interview with ESPN, Garber said that moratorium would be extended "at least a couple weeks".
Garber also said that MLS is exploring alternative formats for completing the season.
"From tournament formats and neutral locations, ultimately playing an abridged regular season, but doing everything to get as many games," Garber said.
He said that if play does resume he thinks it would likely be without fans in what he called "MLS Studio" games.
The commissioner said officials of the North American league are monitoring their counterparts in England and Germany as they implement testing and training protocols amid the pandemic.
"We continue to learn more every day from the medical experts, and we expect to have additional details in the coming weeks regarding when we can return to play," the league statement said.
"As we have throughout this process, we will update our fans with every decision, and we thank them for their support and understanding during this extremely challenging time."
Bruno Varela, guarda-redes emprestado pelo Benfica ao Ajax, é o escolhido do Besiktas para substituir na próxima época o alemão Loirus Karius.
De acordo com o jornal 'Yeni Asir', 'encarnados' e turcos estão muito perto de chegar a acordo pelo guardião português. A grande dúvida neste momento é saber se Varela ruma a Istambul em definitivo ou a título de empréstimo.
O guarda-redes de 25 anos cumpre a segunda temporada de empréstimo no Ajax, onde disputou apenas cinco jogos oficiais ao serviço dos holandeses.
Новый герой рубрики «Игрок в фокусе» – центральный защитник Сергей Кривцов
Для Кривцова это 10-й сезон в составе «Шахтера». Всего в футболке «горняков» он провел 173 поединка, забил 12 мячей и завоевал 20 трофеев.
Опытнейший защитник
В прошлом сезоне Сергей впервые за карьеру в «Шахтере» наиграл больше 30 матчей во всех турнирах (32), а в нынешнем (который по факту еще далек до завершения) у него уже 28 поединков. На поле провел 2 553 минуты – поровну с партнером по центру защиты Матвиенко.
В «Шахтере» Кривцов один из лучших в борьбе за верховые мячи: в сезоне-2019/20 вышел победителем в 63,5% таких единоборств. Также он совершил 119 перехватов (третья цифра в команде) и 68 выносов мяча (вторая). В целом же футболист выигрывает порядка 68% эпизодов в обороне, а если рассматривать данные Wyscout отдельно по еврокубкам – 76,6%.
В современном футболе сложно переоценить важность центральных защитников для начала атак и своевременной доставки мяча в нужную зону. Сергей отдал 268 пасов в финальную треть поля с точностью 77%. В пересчете на 90 минут это 9,45 таких передач (годом ранее в среднем их было 7,5). А еще Кривцов чаще бьет по воротам – 11 ударов и 2 гола (после угловых в исполнении Тете с «Динамо» и «Днепром-1»).
Ну, вот и случилось то, чего и следовало ожидать. Подул неслабый ветер, и колосс на глиняных ножках – российский профессиональный футбол – запросил помощи у правительства. Считай, у государства. К кому же еще бежать с призывами «Спасите нас!», как не к своему прародителю, который и произвел это нежизнеспособное спортивное детище на свет.
Интернет-издание «Бизнес Online» утверждает, что РФС собирает данные о финансировании клубов, рассматривая возможность обратиться в правительство России за финансовой поддержкой в условиях пандемии коронавируса. В материале коллег говорится о том, что Союз просит заполнить таблицу-приложение и указать источники финансирования за 2019 год: как формируется бюджет, долю государственных средств в нем, финансовые потери из-за приостановки чемпионата. К публикации прилагался сам документ.
КАКАЯ ЕЩЕ МОЖЕТ БЫТЬ ПОДДЕРЖКА, ЕСЛИ НЕ ФИНАНСОВАЯ?
Инициатива связана с заявлением президента РФС Александра Дюкова, который намерен обсудить с правительством предложения о поддержке клубов, что он сам подтвердил в интервью «Коммерсанту». А до этого Александр Валерьевич объяснял: «УЕФА, федерации будут стараться поддержать клубы, поэтому нельзя исключать пересмотра и правил fairplay. РФС свою работу тоже ведет, в частности, бюро приняло решение сдвинуть сроки лицензирования клубов, пойти еще на ряд уступок. РФС также подготовил и предложения по поддержке клубов через облегчение налогового регулирования, создание условий для привлечения частного капитала».
Директор по коммуникациям РФС Кирилл Мельников дал такой комментарий по животрепещущему вопросу: «На данный момент ведем работу по анализу ситуации, в которой находятся клубы и футбольная отрасль в целом. Направили соответствующие запросы в клубы, собираем информацию о финансовых потерях и о формировании бюджетов. Исходя из этого будем разрабатывать различные варианты поддержки, речь, прежде всего, о том, чтобы не пропали клубы, функционировали академии, школы, стадионы и так далее».
Любопытно, что сначала в заметке говорилось о том, что РФС просит финансовую поддержку. Потом пришли коррективы, где слово «финансовая» исчезло и осталась просто «поддержка». Но сути дела это, конечно же, не меняет. Какую еще поддержку можно просить в наше время от ведомства Михаила Мишустина? Услышать доброе слово в свой адрес? Или что-то похожее на призыв бывшего премьер-министра к отчаявшемуся населению: «Денег нет, но вы держитесь»? Понятно, речь идет в первую очередь о финансах. В случае клубов РПЛ – о больших деньгах.
ТРЕСК ПО ШВАМ
То, что участникам чемпионата России в скором времени придется несладко, было очевидно. Не научившись зарабатывать, все они жили не по средствам, на иждивении у назначенных сверху госкомпаний-кураторов. Исключения, такие как «Краснодар» Сергея Галицкого, единичны. Наступил форс-мажор, и структуры, экономически не состоятельные, начинают трещать по швам.
Госкомпаниям, у которых сегодня своя забота – как выжить в условиях глобального кризиса, спровоцированного не только пандемией, но и обвалом цен на нефтяном рынке, становится не до футбола. Губернаторы, те, что умудрялись еще выделять средства на большой спорт из бюджетов регионов, не рискуют больше поиграться в спортивные игрушки. Отстраняясь от них от греха подальше (как это уже произошло в Приморье), пока не прознало об этом с каждым днем все больше нуждающееся в господдержке население.
ЧТО ЖЕ ДЕЛАТЬ
Что нашим клубам остается? Выживать самостоятельно они не могут. Во-первых, не приучены и не умеют, во-вторых, вся система к этому не приспособлена. Приходится просить.
Если брать за основу слова Дюкова о возможных антикризисных мерах, то следует выделить четыре основных момента:
1. Пересмотр правил финансового fair play.
Это точно не к правительству России. УЕФА уже ведет работу по части того, как помочь клубам с выполнением этого правила, которое регулирует доходы и расходы. Больше доходов сегодня никак не появится, об этом нечего и рассуждать. Что касается расходов, то тут вопрос к самим клубам – не тратьте столько, чтобы залезать в государственный карман. Только и всего.
2. Сдвинуть сроки лицензирования клубов, пойти еще на ряд уступок.
И для этого не нужно обращаться к премьер-министру. Передвинуть сроки действия любых организационных мероприятий в полномочиях самой РФС, если это не противоречит положениям УЕФА или ФИФА. Опять мимо в плане правительственного участия.
3. Создание условий для привлечения частного капитала.
Это к правительству лишь отчасти, а больше к Госдуме и, чего уж там, к президенту. Создать условия для того, чтобы частный бизнес пришел в наш спорт, необходимо было давно. Но вас же всех устраивала ситуация, когда не нужно было заботиться о коммерческой состоятельности ваших проектов. Никто не мешал продвигать эти вопросы раньше. Сейчас же не то время, когда коммерсанты должны обратить свое внимание на футбол. Разве что их «вежливо» попросят об этом на самом верху.
4. Облегчение налогового регулирования.
А вот это уже по адресу. И означает эта мера, как ни крути, поддержку финансовую. Если снизить налоги футбольным клубам, то, следовательно, предстоит забрать эти деньги из бюджета. Отнять у тех же врачей, людей, которые в скором времени начнут массово терять работу, и других категорий граждан, для которых речь идет не о сохранении достойного уровня жизни (в случае футболистов так о жизни на широкую ногу), а просто о выживании.
ОПОМНИТЕСЬ, ГРАЖДАНЕ ФУТБОЛИСТЫ
С этической точки зрения эти просьбы, конечно, не выдерживают никакой критики. Разве мало было гневных слов в адрес главного тренера «Локомотива» Юрия Семина после его колонки в СМИ в защиту бедных футболистов, у которых в момент простоя решили урезать 40 процентов их непомерного заработка?
Дорогие граждане футболисты и их руководители, вы действительно ничего не понимаете? Не знаете, как живет простой народ? О том, что медсестра, которая сегодня рискует жизнью, спасая больных коронавирусом, получает за год столько, сколько ваши игроки за три (!!!) дня?
Если так, то это частично может снять с вас вину за то, что вы в ситуации всеобщего коллапса пытаетесь выбить себе новые и новые миллионы. В противном случае вы рискуете навсегда потерять уважение со стороны тех, кто еще вчера был вашим почитателем.
Потому что никто в мире сегодня не идет с протянутой рукой к государству, зная, что эти деньги будут потрачены безвозвратно просто по чьей-то прихоти. И никакое государство в мире в момент чрезвычайной ситуации не позволит продолжать безумные траты на разные игрушки.
Comme l’ensemble de la population, les footballeurs sont contraints de respecter les mesures de confinement. Et certains sont esseulés à l’étranger. La FIFPRO et l’UNFP se préoccupent de leur santé mentale.
"Je n’ai pas eu de conversations avec une personne en face de moi depuis plus d’un mois". Christian Koffi, 19 ans, attaquant à la Fiorentina (Serie A), vit seul son confinement à Florence. Son club ayant refusé de le voir partir en France rejoindre sa famille, le Français se retrouve dans une situation d’isolement social complet. Dans un pays qui n’est pas le sien. Et il n’est pas le seul dans ce cas-là.
La FIFPRO s’inquiète de la situation de ces footballeurs
La Fédération internationale des associations de footballeurs professionnels (FIFPRO), a alerté, ces derniers jours, sur les répercussions mentales que pouvaient avoir le confinement sur les footballeurs. Surtout pour ceux vivant seuls et à l’étranger. "La santé mentale est à prendre en considération dans cette période, expliquait Jonas Baer-Hoffmann, le secrétaire général, à Reuters. Nous avons, grâce à nos études, observé un risque d’anxiété important et différents problèmes psychologiques pour les joueurs, si on les compare à la population générale."
Une étude sur 200 joueurs et 140 joueuses à laquelle a participé le syndicat français, l'UNFP. "On a vu qu'il pouvait y avoir un mal-être et un sentiment de dépression chez certains, détaille Philippe Lafon, le directeur général. C'est un peu plus présent chez les filles." La FIFPRO et l'UNFP alarment sur le fait qu’un footballeur peut traverser des phases d’inquiétudes plus importantes dues à la précarité de ses contrats et à l’incertitude de son futur. Ce qui est plus important dans le football féminin.
Eviter de regarder trop souvent les informations
"C’est une situation spéciale, pas facile à vivre, reprend Christian Koffi. On est loin de sa famille, ça pèse mentalement. Au début, j’arrivais à avoir une certaine routine, mais depuis plusieurs jours, je me rends compte que ça pèse sur mon sommeil et sur ma condition physique." Thomas Sammut, ancien préparateur mental à l'OGC Nice et auteur du livre "Un cancre dans les étoiles" (Parhelie Editions) a une explication aux difficultés de certains footballeurs. "Ils n'ont plus d'étiquette en ce moment. On leur a enlevé leur quotidien. Il y a une crise identitaire qui va créer de l'angoisse. On peut comparer ça à la fin d'une carrière ou à longue blessure. C'est le même système. Les joueurs se retrouvent seuls. Et on a des études qui montrent que 50% des footballeurs, après leur carrière, souffrent."
Pour aider ces joueurs à ne pas tomber dans un stress trop important, la FIFPRO a recommandé à ces derniers de tenir un "rythme de vie sain" en essayant de diversifier les activités à la maison et de ne pas regarder trop souvent les informations. "A l'UNFP, on a des délégués par région et par club qui gardent un contact avec les joueurs et les joueurs les plus esseulés, reprend Philippe Lafon. On a relancé tout le monde par SMS également pour rappeler qu'on était là s'ils avaient besoin."
Se trouver de nouvelles passions
Thomas Sammut aimerait que ces derniers en profitent pour apprendre à se connaitre. "C'est un énorme travail à faire l'année, pas seulement dans cette période. Les sportifs sont aidés, leur vie est rythmée entre entraînement, repos, repas, et activités extérieures. Certains arrivent à en oublier qui ils sont. Et quand tout s'arrête, ils se retrouvent dans une situation d'inconnue, qui va amener du stress."
Certains joueurs contactés ont ainsi expliqué avoir trouvé de nouvelles passions. La cuisine par exemple. Christian Koffi utilise lui beaucoup son téléphone pour garder des interactions sociales. "Les réseaux sociaux, ça aide beaucoup. FaceTime aussi, avec ma famille au téléphone. Mais ça ne remplace pas le contact humain."
A ce sujet, Jonas Baer-Hoffmann expliquait à Reuters que la FIFPRO avait "de nombreux jeunes seuls, loin de leur famille, de leur pays, sans support" qui étaient dans une situation mentale difficile. Certains syndicats de joueurs en Europe ont d’ailleurs ouvert des numéros de téléphone sur lesquelles les joueurs peuvent se confier sur leur situation psychologique. Une plateforme téléphonique mise en place en France depuis 2013 par l'UNFP. Tous les joueurs et joueuses peuvent ainsi avoir accès à un psychologue tous les jeudi entre 13 et 16 heures. "On se pose la question de notre état physique et psychologique quand on sortira de tout ça, conclut Christian Koffi. Il faudra un peu de temps pour se remettre dedans, c’est une certitude."
Granada, 14 abr (EFE).- El Granada y el delantero Roberto Soldado han llegado a un acuerdo para que el futbolista continúe una campaña más en el club rojiblanco, renovación que, de todas formas, se iba a producir de forma automática una vez que el equipo andaluz consiguiera la permanencia en LaLiga Santander.
Soldado, que a finales del próximo mes cumplirá 35 años, llegó al Granada el pasado verano y firmó un contrato por una campaña, con la citada cláusula de renovación automática en el caso de que los granadinos lograran su salvación en la máxima categoría del fútbol español.
Con este objetivo casi logrado de forma virtual, aunque no matemática, el club y el jugador han acordado ya la continuidad una temporada más del delantero formado en la cantera del Real Madrid, según avanzó este martes el diario Ideal y confirmaron a Efe fuentes cercanas a la negociación.
Soldado ha disputado esta campaña con el Granada, hasta el parón liguero por el coronavirus, un total de 29 partidos entre Liga y Copa en los que ha anotado seis goles y dado siete asistencias.
El futbolista valenciano es este curso uno de los capitanes del equipo, pese a ser un recién llegado, y uno de los jugadores más queridos por la afición.
Con la permanencia de Soldado en la plantilla, y también las del extremo Álvaro Vadillo y el meta Aarón Escandell, muy avanzadas antes del parón y que el club pretende cerrar con la vuelta a la normalidad, el Granada da continuidad al bloque que tan bien ha funcionado desde que el técnico Diego Martínez se hizo cargo del equipo y fortalece aún más el factor humano del vestuario
Centravanti sì. Ma non come la tradizione dei numeri 9 imporrebbe. Centravanti sì, ma in salsa brasiliana. E forse per questo Gabriel Jesus piace tanto, sia a chi lo ha già allenato che a chi vorrebbe allenarlo. Come Maurizio Sarri. D'altronde a Fabio Paratici piace da sempre. Così nella lista dei centravanti per la Juve che verrà, il nome di Gabriel Jesus è tornato di grande attualità negli ultimi mesi, pur restando vincolato alle vicende legali del Manchester City in attesa di tutti gradi di giudizio. Resta Mauro Icardi l'obiettivo numero uno della Juve, la maglia numero 9 è lì che lo aspetta da tempo. Ma non è l'unico. Considerando le caratteristiche completamente diverse di Gabriel Jesus, ecco che le due strade possono essere battute entrambe senza il rischio di troppi incroci.
LA SITUAZIONE – Difficile in questo momento ipotizzare la valutazione giusta che ne fa il City, dipenderà inevitabilmente dagli effetti dell'emergenza sanitaria e dal futuro in termini disciplinari del club. Intanto si ragiona anche su quali contropartite possano fare al caso del calcio di Pep Guardiola, che non smette di pensare a Leonardo Bonucci (incedibile o quasi) ma che accetterebbe di buon grado anche di riabbracciare Douglas Costa. Erano quasi 80 i milioni che il City avrebbe investito per Flash nel 2018, il no della società bianconera era figlio del potenziale di Douglas Costa nel tridente con Cristiano Ronaldo ma i continui stop del brasiliano hanno di fatto dimezzato il valore sul mercato. Resta una carta preziosa. Con la Juve pronta a fare il possibile per riaprire la pratica Gabriel Jesus, inseguito già nel 2016 ai tempi del Palmeiras, quando poi l'offerta del City sbaragliò la concorrenza bianconera e rese vano il corteggiamento sul territorio brasiliano portato avanti soprattutto da Javier Ribalta. Altri tempi. Intanto la Juve non si è di sicuro dimenticata di Gabriel Jesus.
The England women's football squad have made a collective donation to the #PlayersTogether fund, launched by Premier League players last week, it was announced Tuesday.
The fund was created after footballers met to discuss how they could best support staff in Britain's state-run National Health Service and other frontline workers during the coronavirus outbreak, which has halted all major sport worldwide.
A statement issued by the England women's team said: "After discussions with a number of Premier League players, we are delighted to confirm that the whole of the Lionesses squad will make a collective donation to the #PlayersTogether fund."
Highly-paid Premier League players found themselves being criticised, including by prominent politicians, for not doing enough during the coronavirus crisis.
The Premier League's initial plan for a 30-percent wage cut was rebuffed by the players, who wanted their contribution to make a difference to NHS staff.
Several clubs, however, have since agreed wage deferrals with their players.
Viele Fußballfans wünschen sich die Rückkehr der Bundesliga auf den Platz sehnlichst herbei. Wohl nicht viel weniger Fans aber sehen entsprechende Pläne der DFL eher kritisch. Der Ligaverband hat am Dienstag bekannt gegeben, eine Mitgliederversammlung zur Klärung des weiteren Vorgehens um eine Woche nach hinten zu schieben.
Ursprünglich war sie für den 17. April angesetzt, nun soll sie am 23. April stattfinden. Die offizielle Begründung lässt wenig Rückschlüsse darüber zu, was inhaltlich zwischen den 36 Klubs zu klären ist. Es gehe lediglich darum, mehr Zeit und Erkenntnisse zu gewinnen, verlautbarte die DFL. „Wir hatten den 17. zunächst mal nur anvisiert, uns aber aufgrund der dynamischen Entwicklungen entschieden, noch eine Woche abzuwarten“, zitiert der Express Alex Wehrle zu dem Thema. Der Finanzgeschäftsführer des 1.FC Köln gehört als einer der Vertreter der Bundesliga auch dem DFL-Präsidium an.
Ziel bleibt bestehen
Ihm dürfte es ein Anliegen sein, wie dem überwältigenden Anteil der übrigen 35 Klubvertreter auch, dass die Saison ab Mai in geordneten Bahnen auf dem Platz zuende geht. Im Idealfalls auch noch, ohne dass eine Verlängerung der Spielzeit über das im Rahmenterminkalender vorgesehene Enddatum hinaus nötig würde. „Wir werden die neuesten Ergebnisse der Politik abwarten und anhand dessen entscheiden, wie es mit der Bundesliga weitergeht“, so Köln-Boss Wehrle. „Ziel bleibt es weiterhin, die Saison bis zum 30. Juni zu beenden.“ Andernfalls gäbe es erheblichen Klärungsbedarf, etwa was auslaufende Verträge anbelangt. Aber auch Leihspieler und Akteure, die zum 01. Juli bereits bei einem neuen Klub unter Vertrag stehen.