quinta-feira, 2 de julho de 2020

Гендиректор "Зенита" опроверг слухи, согласно которым "Сочи" должен заплатить 40 млн руб, чтобы Кокорин сыграл против питерцев

Генеральный директор "Зенита" Александр Медведев прокомментировал появившиеся слухи, согласно которым ФК "Сочи" должен заплатить крупную сумму за участие форварда Александра Кокорина в матче команд.

Фото: РИА "Новости"
Ранее сообщалось, что "Сочи" придётся заплатить 40 млн рублей, чтобы Кокорин, арендованный краснодарцами у "Зенита", сыграл в матче 27-го тура.

"Эта величина далека от реальных контрактных условий", — цитирует Медведева Sport24.

Матч "Сочи" - "Зенит" будет проходить 8 июля.



Непомнящий сомневается, что Азмун сможет заиграть в Европе





Российский тренер Валерий Непомнящий поделился мнением о возможном переходе форварда "Зенита" Сердара Азмуна в один из европейских клубов.
Фото: ТАСС
По данным СМИ, нападающим интересуются "Наполи", "Атлетико" и "Арсенал".

"Будет очень досадно, если Сердар покинет наш чемпионат. Наверное, Азмуну было бы полезно попробовать себя ещё где-то. Но, по моим ощущениям, ему вполне комфортно в Питере. Переезжать в другую среду для парня такого склада непросто. Условно говоря, в Турции ему было бы проще, а вот в европейском клубе — сомневаюсь", — цитирует Непомнящего "Спорт-Уикэнд".

Ранее известный комментатор Геннадий Орлов говорил, что Азмун хочет покинуть "Зенит", чтобы попробовать силы в Европе. Сам футболист утверждал, что готов к переходу, но не против задержаться в "Зените".



"Краснодар" подал жалобу на судейство в матче с "Ростовом"

"Краснодар" направил жалобу на работу судейской бригады Виталия Мешкова, которая обслуживала матч 25-го тура РПЛ.

Фото: ФК "Ростов"
Краснодарцы остались недовольны рядом эпизодов, в которых, по их мнению, Мешков не замечал фолы игроков "Ростова". Также претензии "быков" вызвал эпизод со штрафным, после которого "Ростов" получил право на пенальти, сообщает "Рейтинг Букмекеров".

"Ростов" не стал подавать жалобу, хотя дончане также были недовольны некоторыми эпизодами. Например, в конце матча Мешков не назначил пенальти в ворота "Краснодара" после фола Магомеда-Шапи Сулейманова.

Встреча "Ростова" и "Краснодара" закончилась со счётом 1:1. Команды в общей сложности отыграли 111 минут.

Benfica vs Sporting: um clássico português

William Shakespeare imortalizou-se quando tornou a cidade de Verona o palco das desavenças entre Capuletos e Montéquios, criando o arquétipo da rivalidade entre famílias vizinhas e rivais. Na bela Lisboa, quatro séculos depois, duas famílias iguais em nobreza, impulsionadas por antigas divergências, fizeram com que entre si se desecandeassem novas discórdias, abrindo espaço para a mais famosa das rivalidades portuguesas...
Não sendo uma história de amor como Romeu e Julieta, o "Benfica x Sporting" apaixona o país e divide Portugal desde os tempos dos Reis, pintando de verde e vermelho o país que em tempos ía de Valença do Minho a Timor. É um clássico português do século XX, em todas as suas tristezas e glórias, que o zerozero.pt lhe apresenta hoje em três actos:
Que seria da história leonina sem o 7x1? Cada golo nessa tarde não terá válido tanto como um campeonato? E por outro lado, haverá nas últimas décadas campeonato mais saboroso para o comum adepto benfiquista, do que aquele arrancado às mãos do rival, com um 3x6 no antigo Estádio José Alvalade, humilhando um rival que não havia maneira de quebrar o jejum e ser campeão?
qA rivalidade entre os dois vizinhos e rivais faz parte do ADN de ambos os clubes
A rivalidade entre os dois vizinhos e rivais faz parte do ADN de ambos os clubes. Lagartos e lampiões, como são conhecidos do outro lado da barricada, não gostam definitivamente uns dos outros, vibram com as desventuras dos rivais e sonham em vencer outro, e por quanto mais, melhor! 
É uma relação de ódio-ódio (o amor aqui não tem lugar), onde contudo perdura um profundo respeito. Os adeptos referem-se ao jogo como "o dérbi dos derbies" e enfurecem os adeptos portistas quando colocam o "dérbi" (assim mesmo, sem adjectivos, o Sporting x Benfica, é simplesmente o dérbi) acima de todos os jogos.
E em abono da verdade é preciso reconhecer que como mais nenhum jogo em Portugal, a história do dérbi é profícua em grandes momentos. Todos lembram os quatro golos de Manuel Fernandes, o hattrick de João Vieira Pinto, Azevedo a defender de braço ao peito e a garantir uma vitória leonina por 1x3 em casa do rival, ou um em tempos famosíssimo 7x2 para os encarnados, com Peyoroteo a ser o autor do último golo, numa partida onde se assistiu a uma "interminável" sequência de nove golos nos últimos 40 minutos...
A lista de momentos marcantes é longa e discutível, e como em tudo nesta vida, o bom adepto puxará sempre a brasa à sua sardinha, escolhendo o seu herói, o seu golo e a sua vitória. A lista de jogos que cimentaram esta rivalidade é tão longa que há capítulos para todos os gostos.
A verdade é que talvez nunca como nos últimos anos, essa rivalidade entre os adeptos seja tão evidente, ao contrário do que curiosamente acontece entre as direcções e os jogadores dos dois clubes. Em épocas de "vacas magras" e enquanto a Norte há um papão que "come tudo", sportinguistas e benfiquistas agarraram-se a pequenas vitórias sobre o rival e tornam a rivalidade mais viva.
Se as duas últimas épocas foram humilhantes para os leões, constantemente derrotados pelos benfiquistas e arredados da luta pelos principais troféus, nos quatro anos anteriores tinham sido os benfiquistas a penar no 3º e 4º lugar ficando longe do Sporting e dos títulos (do FC Porto).
Muitos no seio de ambos os clubes, acham que é precisamente aí que reside o problema dos dois grandes da segunda circular... As lutas Sporting x Benfica e as «vitórias de Pirro» servem para camuflar uma mútua incapacidade de lutar com o FC Porto pela hegemonia nacional...
Não será de espantar que a época 2011/12, com um Benfica ainda mais forte e um Sporting renascido, deixe os adeptos das duas equipas a sonhar com vitórias e a ultrapassagem ao FC Porto...
A história dos dois maiores clubes de Lisboa, foi durante décadas a história dos dois maiores clubes portugueses. O FC Porto discordou e deu a volta a esse texto, mas hoje não é dia de falar do FC Porto, os dragões que nos perdoem, mas hoje os holofotes estão sobre a águia imperial e o leão rampante...
Esta é a história de uma rivalidade ancestral, longe de ser trágica - mas com as suas vítimas - é a história de uma epopeia com lágrimas, suor e sangue, vitórias e derrotas, história e estórias, e a eterna procura da glória. 
Tudo começou quando o Benfica ainda não se chamava Benfica e o Sporting, clube da elite lisboeta, lançou o repto aos melhores jogadores do Sport Lisboa, para estes se mudarem para o Campo Grande, para um clube com outras capacidades e dimensões. Oito "footballers" do Sport Lisboa passaram a vestir de verde-e-branco e por muito pouco o futuro Benfica não deixava de existir.
O primeiro jogo teve todos os ingredientes de um clássico. Senhores bem vestidos de casaco comprido, cabelos alinhados, bigodes aparados e a mais fina flor lisboeta sentada nas bancadas de madeira a ver vinte e dois jovens a correr atrás de uma bola.
Os leões marcaram primeiro, por Cândido Rodrigues - um dos que tinham desertado. Depois Corga restabeleceu o empate e tudo corria bem quando a chuva apareceu em grande força e os aristocratas leoninos resolveram abandonar o campo, enquanto os do Sport Lisboa resistiam impávidos e serenos à chuva.
Foi preciso negociar o regresso verde-e-branco ao relvado, e os leões que nem queriam assim tanto jogar, acabaram por vencer a partida com um autogolo de Cosme Damião, o fundador do Benfica... 2x1 para o Sporting, os leões saíam na frente, após esta invernosa estreia à chuva.
Já diz o adágio que boda molhada é boda abençoada, e estes dois companheiros de aventuras e desventuras parecem ter uma especial predilecção para se encontrarem à chuva, mas adiante...
Quase 58 anos depois, num novo dia de chuva, uma chuva de golos fez história. Lourenço, marcou quatro golos em pleno Estádio da Luz, contra o Benfica de Eusébio e companhia, entrando para a história do dérbi. A vitória foi de tal maneira épica e marcante, que havia quem jurasse que o Sporting nunca mais voltaria a ganhar de forma tão clara em casa do rival. Verdade ou mentira, previsão ou maldição, a verdade é que o Sporting só voltaria a vencer na Luz em 1986, na penúltima jornada, ajudando a desviar o Campeonato para o norte, onde o FC Porto aproveitaria de tal maneira a benesse leonina, que no ano seguinte seria Campeão Europeu. Mas já chega de falar do FC Porto...
Outro momento marcante no álbum de ouro do dérbi teve lugar no antigo José de Alvalade, no último Domingo de Março de 1974. Mais de 70 mil espectadores deslocaram-se ao recinto leonino, entre eles o Presidente do Conselho Marcello Caetano, que foi ovacionado em pé pela multidão, antes do jogo. O último acto público das grandes figuras do Estado Novo antes da Revolução dos Cravos, semanas depois...
Um Sporting que venceu tudo nessa época (menos a Taça das Taças, onde só caiu na meia-final) e apesar dos dois golos de Yazalde, foi vencido e convencido por um super Benfica que venceu por um claro 3x5 com golos de Nené (2), Jordão, Humberto Coelho e Vítor Martins.
Quatro anos antes no Jamor (outro palco épico do dérbi) os leões venceram com golos de Dinis, Nélson Fernandes e Chico Faria (2), contra o único golo benfiquista, obra do inevitável Eusébio, conquistando a Taça, num resultado bem diferente daquele obtido em 1952, quando os dois clube se encontraram na final da Taça mais empolgante de sempre: houve espectáculo, nove golos, quatro reviravoltas no marcador, três grandes penalidades e um hattrick do avançado Rogério "Pipi", o herói que apontou um golo aos noventa minutos que selou o resultado final de 5x4.
Já em 1948 outro jogo tinha ficado no imaginário de águias e leões. O Benfica havia vencido na 1ª volta em casa do Sporting por 1x3, quando bem perto do final do campeonato comandava com dois pontos de avanço. Os leões visitavam o reduto das águias cientes da dificuldade, dado que a somar aos dois pontos de atraso e à derrota em casa, juntava-se uma pior diferença de golos que os rivais.
As contas do título eram fáceis de fazer: ou o Sporting vencia por três ou mais golos de diferença ou dizia adeus ao título. Mas para os cinco violinos não havia impossíveis e Peyroteo fez quatro golos (contra um dos benfiquistas) e o Sporting festejou o campeonato, que passou para a história como o "campeonato do pirolito".
O pirolito era nesses tempos cinzentos em que não havia muitas opções de escolha no que concerne a refrigerantes e sumos engarrafados em Portugal, já para não falar da coca-cola proíbida por Salazar, uma bebida gasosa famosa que encantava miúdos e graúdos. A caracteristíca mais importante da bebida é que a tampa não era uma vulgar carica e sim um berlinde, "um pirolito".
Um pirolito, um berlinde, uma pequena bola... e dado que foi pela diferença de uma singela bola que atravessou a linha de golo que o Sporting foi campeão, os benfiquistas não demoraram muito a apodar o feito leonino de "campeonato do pirolito", e o nome pegou.
Se houve campeonatos que ganharam nomes, também houve jogadores que ganharam nova alcunha após um dérbi. Figueiredo, aliás, o Altafini de Cernache, ganhou direito a usar o nome do avançado do AC Milan, porque apontara dois golos ao Benfica, pouco tempo depois dos encarnados perderem a final da Taça dos Campeões de 1963 (1x2), por culpa dos dois golos do avançado italo-brasileiro. 
Anos mais tarde Luisão, o defesa encarnado ganharia a alcunha de "domador de leões" pelos golos decisivos que marcou ao rival. João Vieira Pinto tornou-se o menino de ouro depois do 3x6 e Manuel Fernandes será sempre o Manel dos sete-a-um. Liedson, com quem muitos benfiquistas ainda terão pesadelos, além de levezinho, era chamado de SLB, Só Liedson Basta...
Mas talvez a mais famosa das alcunhas tenha sido atribuída a Vítor Damas, o "Eusébio" das balizas, o guarda-redes era de tal maneira preponderante nos derbies, que numa célebre derrota por 5x1 na Luz foi considerado o melhor jogador em campo, tanto por benfiquistas, como por sportinguistas, mesmo depois de Artur Jorge fazer um hattrick. Era um Sporting campeão em título e que no ano anterior tinha vulgarizado o Benfica, que ainda para mais não conhecia o sabor da derrota há 30 jogos, mas Eusébio, Nené e Artur Jorge não estavam pelos ajustes e humilharam os vizinhos, fazendo-os pagar com juros o avanço pontual com que os leões tinham vencido o campeonato de 1970. E como dizia o defesa direito Pedro Gomes "quando perdemos 5x1 e o melhor jogador em campo foi o nosso guarda-redes, não há muito a dizer..."
Outra goleada famosa foi o 5x0 com que o Benfica eliminou o Sporting da Taça em 1986. Dia de chuva (mais um...) e os leões que nem baratas tontas a ver o Benfica, vaga após vaga, derrubar o muro defensivo leonino. A vingança, artifício comum nos grandes clássicos da literatura, também tem o seu lugar no dérbi. Meio ano depois dos cinco golos encaixados na luz, o Benfica conheceria aquela que seria a sua mais humilhante derrota da história, até uma certa noite de má memória na Galiza...
A 14 de Dezembro de 1986, a chuva caía (mais uma vez!) massacrando o relvado do velhinho José Alvalade. Ao espectador mais atento parecia ser mais um dérbi, como tantos outros, ao intervalo o Sporting vencia por 1X0, sem ter feito muito pela vida. Na segunda parte Manuel Fernandes faz o 2X0, mas longe estaria de pensar numa goleada quando Wando reduziu para 2x1. Depois veio a chuva de golos sportinguistas, um dilúvio que inundou a baliza de Silvino (que jurou nunca mais voltar a equipar de azul!).
Não foram quatro ou cinco (que, convenhamos, já seria resultado de monta), foram sete os golos que entraram na baliza encarnada, quatro deles da autoria do capitão Manuel Fernandes, que entrou para a história do dérbi e guardou para sempre a bola do jogo como se fosse o maior tesouro do mundo.
João Vieira Pinto representou os dois eternos rivais de Lisboa
Anos depois João Vieira Pinto (JVP)  liderou a armada benfiquista num principio de noite em Maio de 1994.
Escusado será lembrar que chovia, no dia em que o menino de ouro fez a sua mais inesquecível serenata à chuva. Os leões sonhavam quebrar o jejum no campeonato e cedo marcaram por intermédio de Cadete, incendiando as bancadas que pulavam de euforia.
JVP tinha outros planos e marcou um, dois, três golos e iniciou a hecatombe sportinguista.
Carlos Queirós, errou o plano de emergência e tomou uma das decisões mais polémicas da sua carreira, quando tirou Paulo Torres (o defesa esquerdo) e o Benfica passeou para a maior goleada de sempre em casa do rival. 3-6, uma goleada à chuva, como calha bem nestas coisas do Sporting x Benfica...
Polémicas decisões de treinadores houve muitas, assim como arbitragens. Lucílio Baptista que o diga depois de se ver obrigado a ir à televisão para explicar a grande penalidade que marcou contra o Sporting numa célebre final da Taça da Liga.
Mas quem são os árbitros se nem Deus não consegue ficar fora das polémicas? A história é simples de contar... nos anos trinta e quarenta o Benfica tinha em Espírito Santo o seu avançado goleador. A sua fama era tal que rivalizava inclusive com o grande Peyroteo. Pelo sim pelo não, os sportinguistas rezavam sempre em nome do Pai, do Filho e do Peyroteo, porque o Espírito Santo era do Benfica...
A rivalidade era tão intensa e tão duradoura que com o correr dos anos os velhos rivais descuraram os seus papéis enquanto se desgastavam em casos como o que levou Futre para o Benfica com a RTP pelo meio, ou como Sousa Cintra foi à Luz roubar de uma assentada Paulo Sousa e Pacheco debaixo das barbas de Jorge de Brito.
Se em 1986 os leões já tinham estragado a festa benfiquista, em 2000 foi a vez da vingança, servida fria como convém, e claro que tudo tinha de acontecer em mais um dia de chuva sem fim, quando o Sporting, que tentava pôr cobro a 18 anos de jejum, recebeu o Benfica em Alvalade na penúltima jornada do campeonato, ciente que uma vitória dava automaticamente o título de campeão.
No estádio cheio, não caberia nem um ovo. Com  o passar dos minutos e o teimoso zero zero a persistir, a euforia leonina foi dando lugar à desilusão a cada nova oportunidade perdida, a cada novo livre de André Cruz que não entrava...
qOs leões tiveram de esperar mais uma semana para festejar o seu campeonato, mas afinal de contas, o que é isso comparado com uma espera de 18 anos?
Mesmo no fim, o egípcio Sabry apontou magistralmente o livre que deu colo, e deixou o estádio, e muita gente fora dele, a chorar. Os leões tiveram que esperar mais uma semana para festejar o seu campeonato, mas afinal de contas, o que é isso comparado com uma espera de 18 anos?
Dois anos depois, um "remake" com os mesmos actores. Um Sporting toldado pelo medo de ser feliz empatou 1x1 com o eterno rival que se arrastava pelo quarto lugar..
Só uma semana depois, é que seria o Benfica, com um golo de Mantorras, a derrotar o Boavista e a entregar o título de bandeja ao grande rival.
Entretanto, aquele que juramos não mencionar mais o nome neste texto, passou a perna aos rivais e conquistou o país e a Europa. O "centro de poder" deslocou-se para norte de tal maneira, que só onze anos depois da noite de ouro de JVP voltou a haver um Benfica x Sporting decisivo para o título.
Luisão disputa a bola com Ricardo ©Isabel Cutileiro
Em Maio de 2005 vivia-se o dérbi dos dérbis. A uma jornada do fim os leões seguiam em primeiro, bastando apenas um empate para segurarem a liderança e ficarem muito próximo de conquistar o título. O Benfica seguia no encalço e uma vitória benfiquista dava a liderança aos encarnados e acabava com as possibilidades leoninas em relação ao título.
Sporting de Peseiro controlou o seu jogo, abdicando do seu futebol mais ofensivo, enquanto o Benfica carregava sem conseguir furar a defesa verde-e-branca, até que aos 83 minutos, Luisão saltou mais alto que Ricardo e cabeceou para o 1-0. O Benfica seria campeão e o Sporting começava a sua semana horribilis, perdendo a final da Taça UEFA em casa na Quarta-feira, antes de perder o acesso à Liga dos Campeões no fim-de-semana seguinte, novamente em sua casa, com uma derrota com o Nacional (2x4).

E esta vitória benfiquista, a mais importande de toda a década, ocorreu precisamente entre duas derrotas pesadas às mãos do leão, já que um ano antes o Benfica recebera o eterno rival pela primeira vez no novo Estádio da Luz, com direito a fogo-de-artifício antes da partida e tudo. O Sporting é que não foi um convidado muito simpático e venceu categoricamente por 1x3.
Já um ano depois da vitória com o golo solitário de Luisão, os leões voltaram a vencer por 1x3 em casa do rival, com o «Levezinho» a fazer das suas e o Sporting a realizar uma das mais imponentes exibições de toda a história do "dérbi dos derbies", no Benfica salvou-se o guarda-redes Moretto, responsável por evitar uma goleada de antologia.
Mas esta simpatia perante o anfitrião não é só apanágio leonino, em defesa dos leões devemos acrescentar que já o novo Alvalade também fora inaugurado com um balde de água-fria, providenciado por Geovanni aos 87 minutos.
Além do campeonato, também a Taça é palco de grandes jogos e emoções. As últimas três vezes que os eternos rivais se encontraram em eliminatórias da competição a colheita de golos foi sempre de alto nível.
Numa chuvosa (...) noite de Janeiro de 2000 houve quatro golos na Luz, três deles para o Sporting com um Acosta endiabrado.
qCinco anos depois, águias e leões deram um espectáculo de sonho num empate a 3-3
Cinco anos depois, águias e leões deram um espectáculo de sonho num empate a 3-3 que terminou com a vitória encarnada no desempate através da marca de grandes penalidades, numa das duas novidade no grande jogo, tendo a outra sido o facto de não ter chovido em dia de clássico com resultado histórico, se bem que tivesse ameçado...
Em Abril de 2008 a festa tinha lugar marcado em Alvalade, com o acesso à final em disputa. O Benfica marcou dois golos na primeira parte por Nuno Gomes e Rui Costa (o jogador mais velho de sempre a marcar no dérbi) e tudo parecia resolvido. Tudo, até 25 minutos do final quando o jogo entrou no "Sporting x Benfica mode" e terminou com mais um "inexplicável" 5x3 para os leões. Mais uma chuva de golos em mais um recital à chuva... Vendo bem as coisas, o dérbi até é bem previsível. 

Mário Coluna: O Monstro Sagrado

Os portugueses, e os benfiquistas em particular, podem nem todos conhecer a geografia de Maputo, a antiga Lourenço Marques, mas já terão ouvido falar do bairro da Mafala, berço de Eusébio, o mais consagrado símbolo do futebol português.
Mas se há um bairro maputense que pode esgrimir um pedigree futebolístico quiçá superior ao da Mafala, esse bairro só pode ser o Alto Maé, uma zona da cidade que dista pouco mais de quilómetro e meio do bairro que viu nascer Eusébio. Ali, a meio caminho entre o Chamanculo e Malhangalene, nasceram e cresceram grandes nomes do futebol moçambicano e português como Matateu, Vicente, Hilário e Mário Coluna...
 
Talvez seja injusto para Mário Coluna, o «Monstro Sagrado» do Benfica e da seleção, começar a crónica da sua biografia falando de Eusébio. Mas se não fosse a «Pantera Negra», muito provavelmente esta biografia seria sobre o melhor jogador moçambicano ou benfiquista de todos os tempos...
 
Mas havendo um senhor chamado Eusébio na história, essa questão não se coloca, e por certo que Coluna, aliás «Senhor Coluna», como Eusébio sempre lhe chamou, não se importa rigorosamente nada de ser segundo, se o primeiro é o seu amigo e afilhado, compatriota e benfiquista, Eusébio da Silva Ferreira. 
 
Infelizmente, numa daquelas coincidências mórbidas, os dois grandes amigos e colegas, símbolos maiores do benfiquismo e de Portugal, acabaram por partir deste mundo separados por menos de dois meses...
 
Primeiros passos
 
Cresceu numa casa de zinco, pobre, mas honrada, filho de um português da Beira Baixa e de uma moçambicana, no Alto Maé. Foi ali que cresceu, aprendeu a ler e a dar os primeiros pontapés na bola. Foi também ali que começou a trabalhar desde de tenra idade... 
 
 
Atleta, desde miúdo que trepava às árvores com imensa facilidade, com o objetivo de apanhar mangas ou caju. Era exímio também no boxe e quando se dedicou ao atletismo, e ao salto em altura, bateu facilmente o recorde de Moçambique.
 
O futebol também lhe interessava, e apesar do sonho de ser mecânico de automóveis, cedo descobriu na sua vocação para a bola, a possibilidade de fugir à miséria a que estaria votado, numa sociedade onde as oportunidades não eram muitas para um pobre, filho de um português e de uma indígena. Os tempos eram outros, e na sociedade colonial de Moçambique, os portugueses 100% brancos não abriam mão do seu «clube fechado». O sangue negro que lhe corria nas veias fechava-lhe muitas portas, e por saber isso, Mário Coluna sempre esteve atento à possibilidade de fintar o destino.
 
Depois de dar nas vistas no Ferroviário, passou para o Desportivo, a então filial dos «encarnados» de Lisboa. Jogando a avançado, tornou-se um caso sério no campeonato local, levando o clube a diversas vitórias.
 
A fama do Desportivo atravessou fronteiras e chegou à vizinha África do Sul que convidou o clube de Lourenço Marques para uma visita. O Apartheid que vigorava no vizinho do sul, impediu Coluna de viajar com a equipa, que actuando só com brancos, acabou por perder por 2x1.
 
Mas na visita dos sul africanos a Lourenço Marques, Coluna já pôde jogar e vingou-se apontando os sete golos da vitória por 7x0. Na metrópole, ou Portugal Continental como chamamos hoje em dia, os três grandes mostravam interesse em contratar a jovem estrela moçambicana. O primeiro a tentar a contratação foi o FC Porto, depois foi a vez do Sporting que dobrou a proposta, mas seria apenas à terceira, quando o Benfica, que até ofereceu menos que os leões, apelou ao coração de Coluna, e fez valer o estatuto de casa mãe, para fazer o jovem jogar de águia ao peito, corria o ano de 1954.
 
Benfica
 
A presença de Coluna na Luz seria preponderante na correlação de forças no futebol lusitano. Até à chegada de Coluna, o Sporting era a maior potência futebolística portuguesa, acabando de conquistar um tetracampeonato que garantia o sétimo título em oito anos. Durante os dezasseis anos que se seguiram, Mário Coluna faria parte das diversas equipas benfiquistas que conquistaram dez campeonatos. Ao abandonar o Sport Lisboa e Benfica, às águias eram as dominadoras absolutas do futebol em Portugal.
 
Apesar da história de sucesso, a verdade é que os primeiros tempos de Coluna no Benfica foram difíceis. Sem se conseguir impor na equipa, não convencia Otto Glória a jogar como avançado.  Raramente convocado, ponderou abandonar Lisboa, ou mudar de clube.
 
O treinador brasileiro resolveu então fazer recuar Coluna no terreno e o resto, é literalmente história. Com a sua força, capacidade de técnica, aliada a uma soberba visão de jogo, Coluna começou a comandar a equipa encarnada do meio do campo, tornando-se no pêndulo do futebol encarnado.
 
Campeão no ano de estreia, voltou a ser campeão em 1957, mas a época dourada seria a de sessenta, onde o seu Benfica conquistou oito campeonatos em dez épocas, além de ganhar duas Taças dos Campeões Europeus em cinco finais disputadas. Um feito que nem Eusébio se pode gabar.
 
 
Com o passar dos anos, recuou de dez para seis, liderando as equipas onde jogava cada vez mais de trás, com a sua voz de comando imperial, mantendo intocável a sua capacidade de leitura e distribuição de jogo. 
 
Seleção e retirada
 
Na seleção, depois de algumas dúvidas, foi convocado por Manuel da Luz Afonso para se tornar uma das pedras fundamentais de Otto Glória durante o Campeonato do Mundo de 1966.  Em Inglaterra, brilhou a alto nível, ajudando Portugal a conquistar o bronze e ganhando um lugar no onze da FIFA. 
 
Abandonaria a seleção dois anos depois, após ter vestido a camisola das quinas 57 vezes. No Benfica jogaria até 1970, quando foi dispensado, e sem remédio, acabou por ter de experimentar a carreira no estrangeiro, impedido que fora de terminar a carreira no clube do seu coração. 
 
Em França, com a camisola do Olympique de Lyon, jogaria apenas por 19 vezes, acabando a carreira finalmente em 1972. Pendurou as botas e regressou a Lisboa, mas pouco anos depois, após a independência de Moçambique, regressou a casa, para viver em Maputo, ajudando à reconstrução e crescimento do seu amado Moçambique, onde, entre outras funções, foi presidente da Federação.
 
Viria a falecer a 25 de Fevereiro de 2014, somente um mês e vinte dias depois da morte do seu amigo e colega, símbolo maior do BenficaPortugal e Moçambique, Eusébio da Silva Ferreira. 

BFW Roundtable: Who is Leroy Sané’s partner on the wings?

With the arrival of the German winger, which player is most suitable to team up with Sané?


After a year-long quest of looking for a player to fill the void left by Robbery, Leroy Sané is finally suiting up in red. Given his talent and the hard work needed to get his signature, Leroy Sané will almost certainly be a starter. The question that now arises is: Who will team up with the German talent on the wings? I asked writers at BFW to answer who they prefer between Kingsley Coman and Serge Gnabry and why.

Fergus: Gnabry...

Overall, I expect Gnabry and Sane to be the pairing for big games. Gnabry is a much better goal-scorer than Coman, is better at interchanging with other attackers and attacking interplay. I will say this, though, Gnabry has been wildly inconsistent this season. He has had a couple outstanding games and many more average ones. Coman is very underrated and consistently causing trouble for defenders every time he’s on. So, it could easily be Coman lining up for those big games, too.
As for where Sane will play, it’s impossible to say. I would lean towards the right side — this because Alphonso Davies already provides width on the left, and either he or Sane would need to tuck inside if both played on the same side. This is why Pep Guardiola rarely used Sane and Benjamin Mendy together. However, I feel Sane is better on the left side, and it is better to have a right footer paired with Pavard, who doesn’t provide as much width. So it can easily go either way and change throughout the season.

Schnitzel: Coman (presuming Sané himself starts!)


I believe that nobody at Bayern is a “surefire starter” until they actually earn the spot and make it theirs to lose. With Sané having just returned from a lengthy injury spell, I would be very cautious before pinning him down as a definite starter. I feel that we have to see what he does on the pitch when he starts featuring for Bayern before we conclude that he should start. Judging by his form before the injury, however, he has all it takes to start for Bayern: he’s really productive, has registered double figures in goals and assists in all the seasons he’s been fit in the Premier League, is consistent in attack, and is well-suited to Bayern’s style of play.


Coman’s an absolute menace for opposition defences owing to his bursts of pace, his trickery and his superb 1v1 success rate. However, his finishing has always been inconsistent, with some great finishes and spectacular misses from close range. We all get the feeling that if he refined his end product more, he would be lethal. As of now, he is arguably ahead of Gnabry in the pecking order. Gnabry is a beast when on form, but lately he seems a shadow of himself, missing sitters, taking too long to make a pass, or simply fluffing up good chances.
I would play Sane on the left, to team up with Davies and unleash carnage with their link-up play and pace. The fact that Davies can track-back so fast will certainly help. On the right, I would have Coman create a French connection with Pavard, using his pace and speed bursts forward with the assurance that a superb defender in Pavard is behind him. Pavard’s crossing is also underrated; he can chip in a great ball or two ever so often.

Chuck Smith: Coman...

This is a fascinating question because both players hold so much potential, but also have some glaring faults to their respective games. Both players can be categorized as “oft injured” with Coman looking to be more susceptible to major injuries, while Gnabry seems to battle more with nagging, lingering ailments. When it comes to performance and production, Gnabry had a hot start to his season but has fizzled badly of late, while Coman looks dangerous every time he takes the pitch these days despite an iffy start to the season.
Both players really struggled with bouts of horrid decision-making in the final third over the course of the season, and Coman especially has had trouble finishing. Since the re-start, however, Gnabry looks far worse than he ever has since coming to Bayern Munich. I have always sided with Gnabry when comparing him against Coman, but on current form, I am more comfortable with Coman starting opposite Sane next season. In the long term, Gnabry may be the safer bet, but in his current form, you could argue he’s hurting Bayern Munich on the pitch more than helping it.
The trump card in all of this is that Coman might actually be more dangerous as a player who subs in for Gnabry in the 60th minute because he just creates issues (and some fear) in defenders.

John Dillon: Why not both?!

The ultimate cop-out, I know. But hey, I’m the editor!
In all seriousness, though, I think that is precisely Bayern’s plan. Given the treatment he is receiving — Robben’s number 10 jersey, and so on — Sané already seems predestined for the starting lineup. Barring injury, that is precisely where he will be. As a winger, he is more complete than Coman and more consistent than Gnabry. He beats defenders, assists, and scores, and does so without the extreme peaks and valleys in form that Gnabry exhibits.
That leaves coach Hansi Flick with the luxury of choosing Sané’s partner as needed, whether the choice is dictated by injury, form, or tactics. Bayern has been pining for a dynamic, “world-class” winger ever since Franck Ribery and Arjen Robben rode off into the sunset. Replacing both of them like-for-like is impossible, but replacing at least one of them can be done — and presumably now has been.

Globo rescinde contrato de transmissão do Campeonato Carioca



A Globo anunciou hoje pela manhã que não vai mais transmitir o Campeonato Carioca deste ano. A emissora disse ter rescindido o contrato que mantinha com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro e com os clubes, mas manterá os pagamentos desta temporada. O motivo foi o Flamengo ter transmitido o jogo diante do Boavista em suas redes sociais, o que levou a emissora a considerar o ato uma violação de seus direitos. A decisão de não exibir mais os jogos, inclusive, vale para as partidas que vão acontecer logo mais, como Vasco x Madureira e Macaé x Fluminense, pela última rodada da Taça Rio.


No entendimento da Globo, o vínculo "foi violado ontem, quando a FlaTV exibiu ao vivo a partida entre Flamengo e Boavista". O Flamengo se baseou na recente Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, em que são alteradas a configuração dos direitos de transmissão do esporte brasileiro. O documento afirma que aponta que a exibição da partida passa a ser de responsabilidade do mandante do evento, e não mais das duas entidades envolvidas. Essa rescisão vinha sendo discuta pela emissora desde a semana passada quando entrou na Justiça para tentar impedir o Flamengo de transmitir o jogo contra o Botafogo. "É preciso ter bem claro que, a prevalecer a manobra do Flamengo,, em frontal violação aos contratos já celebrados, a autora reavaliará a conveniência de manutenção dos contratos já celebrados e a possibilidade de interrupção de todos os pagamentos ainda pendentes de acordo com esses contratos, em prejuízo de todas as partes envolvidas", afirmou a emissora na ação, na qual, depois do jogo com o Boavista, conseguiu uma liminar para impedir a transmissão.




Durante a semana, a Globo acionou a Justiça para impedir que a partida entre o time rubro-negro e o Boavista fosse transmitida, mas não obteve sucesso. A liminar solicitada pela emissora em segunda instância - após negativa inicial - foi concedida apenas na manhã de hoje, já sem efeito para o jogo realizado na noite da última quarta-feira (1). 



Bremen vs Heidenheim | Die Magie der Relegation

Vorschau | Der SV Werder und der 1.FC Heidenheim dürfen/müssen in die Verlängerung. Für beide Mannschaften entscheiden zwei Spiele über die ganze Saison, das Hinspiel findet in Bremen statt.
Anpfiff der Partie ist am Donnerstag, 20:30 Uhr, Live auf DAZN (Registriere dich jetzt auf DAZN und erhalte einen Gratismonat).
  • Werder rettete sich am letzten Spieltag in die Relegation
  • Heidenheim profitierte vom Hamburg-Debakel
  • Beide Mannschaften wollen eine gute Ausgangssituation schaffen

SV Werder Bremen – Die Qualität ist vorhanden

Was war das bitte für ein Finish am 34. Spieltag der Fußball Bundesliga? Der SV Werder besaß lediglich eine Mini-Chance auf den Klassenerhalt, doch das eigene Spiel gegen den 1.FC Köln konnte siegreich mit 6:1 für sich entschieden werden, während der Konkurrent aus Düsseldorf die Nerven nicht im Griff hatte und gegen Union Berlin verlor.
Ob leichte Wettbewerbsverzerrung hin oder her, die Spieler von Florian Kohfeldt (37) besitzen in zwei Spielen die Chance, eine ganze Saison zu retten. Der große Vorteil – im Vergleich zu Zwischenzeiten in der Saison – ist der Kader, ohne große verletzungsbedingte Ausfälle. Milot Rashica (24), der seit längerem außer Form und auch fraglich für letztes Wochenende war, avancierte mit einem starken Spiel zum absoluten Matchwinner. Zudem ist Niclas Füllkrug (27) nach seinem Kreuzbandriss endgültig genesen und in jedem Spiel für mindestens einen Treffer gut. Auch Yuya Osako (30) schafft es wieder, seine Qualitäten auf den Platz zu bringen und dem Team damit einen großen Gefallen zu tun.
In Weiten Teilen der Saison war der SVW konteranfällig. “Heidenheim war über die gesamte Saison sehr konterstark. Wie sie hier auftreten werden, darüber kann ich nur spekulieren. Klar ist aber auch, dass es in diesen zwei Spielen nicht nur um Taktik sondern auch um Leidenschaft und Einsatzbereitschaft geht”, warnt der Cheftrainer. In Sachen Personal fehlt lediglich Kevin Vogt (28) gesperrt und Kevin Möhwald (26) verletzt. Gut möglich, dass Kohfeldt – bis auf die Vogt-Sperre – identisch zum 6:1 Sieg gegen Köln auflaufen lässt.
(Photo by Oliver Hardt/Getty Images)

Heidenheim: Die richtige Mischung ist vorhanden

Aufgrund der personellen Qualität geht ganz Fußballdeutschland von einem Sieg der Gastgeber auf. Doch die Gäste laufen bereits eine ganze Weile unterm Radar. In der letzten Saison spielte man lange um den Aufstieg mit, in diesem Jahr ebenfalls. Auch wenn man es wieder einmal nicht schaffte, konstant Siege einzufahren, besitzt man nun die Möglichkeit per Relegation in die Bundesliga aufsteigen zu können. Es wäre das Wunder der Brenz.
Das Hauptinstrument spielt der Cheftrainer. Frank Schmidt (46) ist seit 2007 im Amt und entwickelte die Mannschaft in allen Bereichen enorm. Taktisch spielt man den vielleicht saubersten Fußball der ganzen Liga, personell entpuppen sich zudem jedes Jahr neue, hochinteressante Spieler, die das Potenzial für ganz oben besitzen. Top-Torjäger ist Tim Kleindienst (24) mit 14 Toren und weiteren vier Vorlagen, der meist von Denis Thomalla (27) im 4-2-2-2 System unterstützt wird. Der talentierteste Spieler im Kader ist Niklas Dorsch (22), der vom FC Bayern den Schritt zurück in die 2. Liga ging. Die Nummer 36 der Heidenheimer ist ein kompletter Mittelfeldspieler, der seine Stärken im Spielaufbau, aber auch im Zweikampfverhalten besitzt. Schmidt schmiedete ihn zu dem besten Mittelfeldspieler der 2. Liga und auch wenn die Relegation verloren gehen sollte, darf man Dorsch im nächsten Jahr wohl in der Bundesliga sehen.
Doch die Mannschaft besitzt auch Persönlichkeiten. An diesem Punkt muss natürlich Marc Schnatterer (34) erwähnt werden, der den Klub mit seinen 34 Jahren so prägt, wie sonst nur sein Trainer. Auch wenn man als Underdog in die zwei Partien gehen wird, besitzt man das die richtige Mischung, um den SV Werder ein Bein stellen zu können.
Arne Feick (32) fehlt verletzungsbedingt, der Rest ist fit.
Heidenheim
(Photo by Alex Grimm/Getty Images)

Prognose

An der Weser präsentiert sich der SVW die ganze Saison hinüber schwach. Heidenheim muss den wichtigen Auswärtstreffer markieren, ansonsten ist die Favoritenrolle klar bei den Gastgebern.

Mögliche Aufstellungen:

SV Werder: Pavlenka – Moisander, Bargfrede, Veljkovic – Friedl, Klaasen, Eggestein, Gebre Selassie – Rashica, Füllkrug, Osako
1.FC Heidenheim: Müller – Busch, Mainka, Beermann, Föhrenbach – Dorsch, Griesbeck – Otto, Schnatterer – Thomalla, Kleindienst