domingo, 23 de abril de 2017

Terceiro goleiro brilha nos pênaltis e Inter vai à final do Gauchão



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O Campeonato Gaúcho já conheceu seu primeiro finalista. Neste domingo, jogando no Estádio Centenário, o Internacional mostrou muita luta e a estrela do goleiro Keiller, o terceiro reserva do Colorado, brilhou no tempo normal e na decisão por pênalti para que a equipe eliminasse o Caxias e garantisse sua vaga na final. No tempo normal, os mandantes venceram por 1 a 0.
Keiller entrou em campo justamente pela lesão do titular Marcelo Lomba, que aos cinco minutos do primeiro tempo, cobrou tiro de meta, caiu no gramado com a mão na coxa e precisou ser substituído após atendimento médico. No tempo normal, o jovem ainda defendeu um pênalti cobrado por Gilmar, que eliminaria o Internacional.
A marcação da arbitragem, inclusive, dificultou o Internacional durante todo o restante da partida, já que os colorados começaram a reclamar veementemente com o árbitro Daniel Bins. Na sequência, Brenner chegou por trás, empurrou o juiz e acabou expulso.
Essa foi a segunda decisão por pênaltis do Internacional em uma semana. Depois de eliminar o Corinthians em Itaquera, também nas penalidades, pela Copa do Brasil, mais uma vez, o Inter mostrou ótimo poder de concentração no momento decisivo e garantiu a classificação. A equipe converteu suas cinco cobranças com D’Alessandro, Vitor Cuesta, Valdivía, Nico López e Diego.
Agora, o Internacional aguarda o vencedor do confronto entre Novo Hamburgo e Grêmio para saber quem irá enfrentar na final do Campeonato Gaúcho. No primeiro jogo, na Arena tricolor, as duas equipes empataram em 1 a 1.
O JOGO
O jogo começou quente no Estádio Centenário. Com apenas dois minutos, D’Alessandro fez falta em Wágner e iniciou uma confusão. Marabá empurrou o argentino e os outros jogadores se envolveram na discussão, que acabou sem advertências.
Com cinco jogados, o goleiro Marcelo Lomba cobrou tiro de meta e caiu no gramado com a mão na coxa. Depois do atendimento, o arqueiro precisou dar lugar a Keiller. O jogador ainda chorou no banco de reservas enquanto recebia atendimento médico.
A primeira oportunidade real de gol surgiu apenas aos 21 minutos. Rodrigo Dourado deu linda enfiada para Edenílson, que driblou Lúcio e chutou. Com o gol livre, o volante acertou a trave e a bola foi pela linha de fundo.
Se o Inter desperdiçou sua oportunidade, o Caxias caprichou na finalização aos 25 minutos. Após cruzamento da direita de Wagner, Júlio César subiu mais alto que Alemão e cabeceou para o fundo das redes de Keiller, abrindo o placar para os mandantes.
Segundo tempo segue com confusão, e Caxias perde pênalti
O segundo tempo começou como a primeira etapa: com o Internacional pecando na finalização. Aos 15, após troca de passes, Alemão ajeitou para Uendel que, dentro da área, chutou por cima do gol de Lúcio.
A situação ficou mais complicada para o Colorado com 22 jogados. Léo Ortiz derrubou Marlon na área e Daniel Bins marcou o pênalti. Indignado pela marcação, Brenner empurrou o árbitro e acabou expulso. Além disso, Léo Ortiz também recebeu o cartão amarelo pela falta.
Na cobrança, porém, Keiller salvou o Internacional. Gilmar bateu firme no canto direito, mas o goleiro colorado voou no lance e conseguiu espalmar a bola para longe.
Por fim, nas penalidades, o Internacional levou a melhor e ficou com a vaga. A equipe converteu suas cinco cobranças com D’Alessandro, Vitor Cuesta, Valdivía, Nico López e Diego, enquanto Marlon perdeu sua chance.
FICHA TÉCNICA
CAXIAS 1 x 0 INTERNACIONAL
Local: Estádio Centenário, Caxias do Sul (RS)
Data: 23 de abril de 2017, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)
Assistentes: Maurício Penna e André da Silva Bittencourt (RS)
Público:
Renda:
Cartões amarelos: Wagner, Laércio e Gilmar (CAXIAS); Alemão, Léo Ortiz, D’Alessandro, Uendel e Victor Cuesta (INTER)
Cartão vermelho: Brenner (INTER)
GOL:
CAXIAS: Julio César, aos 25 minutos do primeiro tempo
CAXIAS: Lúcio; Thiago Machado, Laércio, Edson Borges e Geninho; Marabá (Fredson Baiano) e Elyeser; Júlio César, Wagner (Marlon) e Reis; Gilmar.
Técnico: Luiz Carlos Winck
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba (Keiller), Alemão, Léo Ortiz, Victor Cuesta e Uendel; Edenílson (Valdívia), Rodrigo Dourado, Anselmo (Diego) e D’Alessandro; Nico López e Brenner
Técnico: Antônio Carlos Zago

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Novo Hamburgo bate o Grêmio nos pênaltis e vai à final no Gauchão



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Depois de terminar a primeira fase na liderança e se tornar a grande sensação do Campeonato Gaúcho em 2017, o Novo Hamburgo fez história na noite desse domingo ao eliminar o Grêmio e confirmar a vaga na grande final do Estadual. Em casa, no Vale do Aço, onde ainda está invicto, o Noia arrancou um empate em 1 a 1 no tempo normal, mesmo resultado do duelo de ida, na Arena, e se deu melhor nos pênaltis, com uma disputa que terminou 7 a 6 após de 18 cobranças ao todo. Com isso, o Novo Hamburgo evitou mais um Gre-Nal. No próximo domingo, o título começa a ser decidido entre a equipe do interior e o Colorado no Beira-Rio.
Ciente da necessidade de usar tudo o que podia para chegar à final, o Novo Hamburgo fez questão de jogar no seu estádio e voltar a ter a marcação e a força de vontade, aliado a um time organizado, como grande trunfo para bater de frente com uma das maiores equipes do Brasil. Dessa forma, a semifinal teve um início bastante truncado, com poucas chances reais de gol, muito por culpa de uma certa sonolência dos gremistas.
Dessa forma, a etapa inicial praticamente não teve os famosos “melhores momentos”. Aos 39, o Noia até teve uma boa oportunidade para abrir o placar após rápido contra-ataque, mas João Paulo isolou de frente para o gol.
Na segunda etapa, ciente de que o empate sem gols era tudo que o Novo Hamburgo queria, Renato Gaúcho resolveu ousar. O técnico colou Lucas Barrios no lugar do lateral Edilson e mandou seu time ao ataque. E as estrelas, tanto de Renato quando de Barrios, brilharam aos 19 minutos. Depois de jogada de Pedro Rocha, o argentino teve tranquilidade para finalizar no contrapé do goleiro Matheus para abrir o placar.
Mas, se faltava criatividade ao Noia, a solução foi a bola parada. Aos 28 no segundo tempo, Preto cobrou escanteio na área e Júlio Santos subiu sozinho para deixar tudo igual.
Na comemoração, um torcedor do Novo Hamburgo caiu da arquibancada na beira do campo e a partida teve de ser paralisada para a entrada da ambulância e o atendimento ao torcedor. Após cerca de cinco minutos, já com a confirmação de que o torcedor estava bem e foi levado ao hospital, a bola voltou a rolar.
Os últimos minutos foram de muita pressão do Grêmio. Pedro Rocha e Geromel tiveram grandes chances de marcar, mas Matheus trabalhou bem e a defesa do Novo Hamburgo conseguiu afastar o perigo. Dessa forma, a semifinal foi decidida nos pênaltis.
Na marca da cal, as duas equipes deram um show de erros. Pelo lado do Grêmio, Maicon e Barrios iniciaram convertendo duas cobranças. João Paulo, então, marcou para o Novo Hamburgo, mas Preto acertou a trave e iniciou a sequência de erros. Lincoln chutou para fora, mas viu Marcelo Grohe defender o chute de Assis. Matheus, então, entrou em ação e defendeu a cobrança de Pedro Rocha. No fim Léo e Pablo para o time da casa, e Luan, para os visitantes, enfim marcaram gols.
Já na disputa alternada, Marcelo Oliveira, Ramiro e Arthur fizeram para os gremistas. Júlio Santos, Juninho Silva e Renan Ribeiro converteram para o Noia. O rótulo de vilão sobrou para o argentino Kannemann, que parou na boa defesa de Matheus. Para fechar, Amaral mandou paras redes e confirmou o Novo Hamburgo na grande final do Campeonato Gaúcho, contra o Internacional.
FICHA TÉCNICA
NOVO HAMBURGO 1 (7) X (6) 1 GRÊMIO
Local: Estádio Do Vale, em Novo Hamburgo (RS)
Data: 23 de abril de 2017, domingo
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre (RS)
Assistentes: José Eduardo Calza e Alexandre Kleiniche (RS)
Cartões amarelos: NOVO HAMBURGO: Júlio Santos, Pablo, Renan Ribeiro e Preto. GRÊMIO: Edilson, Ramiro e Léo Moura.
GOLS:
NOVO HAMBURGO: Júlio Santos, aos 28 minutos do 2T
GRÊMIO: Lucas Barrios, aos 19 minutos do 2T
NOVO HAMBURGO: Matheus, Léo, Júlio Santos, Pablo, Assis, Amaral, Jardel, Renan Ribeiro, Preto, Juninho Silva, Branquinho (Lucas Santos) e João Paulo
Técnico: Beto Campos
GRÊMIO: Marcelo Grohe, Edilson (Barrios), Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Léo Moura (Lincoln), Maicon e Ramiro; Luan, Miller Bolaños (Arthur) e Pedro Rocha
Técnico: Renato Portaluppi

Arrascaeta marca dois, Cruzeiro elimina América-MG e vai à final



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O Cruzeiro está garantido na final do Campeonato Mineiro. Neste domingo, a Raposa venceu o América-MG por 2 a 0 no Mineirão, com dois tentos de Arrascaeta, e avançar à decisão do Estadual. A primeira partida, no Independência, terminou em empate por 1 a 1.
A classificação celeste foi muito valorizada pelo adversário, que lutou muito e não se entregou até o apito final do árbitro Emerson Ferreira de Almeida. A última vez que o Cruzeiro chegou a uma decisão do estadual foi em 2014, quando foi campeão.
O primeiro jogo da final, contra o Atlético-MG, que eliminou a URT na outra semifinal, será domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão.
O JOGO
Buscando abrir o placar logo no início, o América-MG começou o jogo pressionando no Mineirão. Ruy recebeu belo lançamento, avançou em direção à linha de fundo e cruzou rasteiro, buscando Hugo Almeida. Mas Léo, atento, chega por baixo e corta para escanteio.
O Cruzeiro adotava postura mais defensiva, porém, não conseguiu encaixar seus contra-ataques. Aos 18, o Coelho teve nova oportunidade, mas parou na trave. Pará fez cruzamento rasteiro para Gustavo Blanco, que tentou a finalização na área, mas errou. A bola ainda sobrou para Renan Oliveira, que chutou com capricho, no canto de Rafael, que nem se mexeu e viu a bola bater no poste e sair.
Se o América-MG não teve sorte aos 18, o Cruzeiro mostrou competência três minutos depois e abriu o marcador. Rafael Sobis deu belo passe para Diogo Barbosa, que avançou e cruzou de primeira, rasteiro, para o meio da área. Arrascaeta chegou de trás e finalizou bem, também de primeira, sem chances para João Ricardo, colocando a Raposa na frente.

Segundo tempo começa agitado, mas Cruzeiro garante classificação

A segunda etapa começou a todo vapor no Mineirão. No primeiro minuto, o América-MG saiu jogando errado, e Rafinha roubou para o Cruzeiro. O meia rolou para Hudson, que arrisca um belo chute de fora da área, de primeira, com muita força, e mandou a bola no travessão de João Ricardo.
Logo em seguida, o América-MG respondeu com uma boa jogada no ataque. Ruy recebeu na direita, correu na diagonal em direção à área, e achou um belo passe para Hugo Almeida. O centroavante dominou na área, girou e bateu, mas sem força, facilitando a defesa de Rafael.
O goleiro cruzeirense, porém, teve bem mais trabalho com quatro jogados. O América-MG lançou a bola na área com muito perigo. Hugo Almeida subiu bem e cabeceou com categoria, no alto, próximo ao ângulo. Rafael precisou se esticar muito e fez uma belíssima defesa, evitando o gol americano.
O jogo ficou morno e o Cruzeiro só conseguiu assustar de novo aos 38 minutos. Arrascaeta fez bela jogada individual, puxou a marcação dos dois zagueiros e deu belo passe para Ábila, que apareceu na cara do gol. O gringo finalizou com pouca força, e João Ricardo saiu bem para fazer a defesa.
Já na reta final, aos 46 minutos, o Cruzeiro ampliou e fechou ao marcador. Hudson, como um ponta, fez bela jogada, invadiu a área pela esquerda, passou pela marcação, levou até a linha de fundo e rolou para o meio. Arrascaeta, bem posicionado, só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-MG 0 X 2 CRUZEIRO
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 23 de abril de 2017, domingo
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro: Emerson Almeira Ferreira
Assistentes: Wanderson Alves de Souza e Jeferson Antônio da Costa
Público: 21.569 pessoas (18.067 pagantes)
Renda: R$ 399.218,00
Cartões amarelos: Gustavo Blanco, Ruy e Rafael Lima (AMÉRICA-MG); Hudson (CRUZEIRO)
GOLS:
CRUZEIRO: Arrascaeta, aos 21 minutos do primeiro tempo, e 46 do segundo
CRUZEIRO: Rafael; Mayke, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa; Hudson e Henrique; Thiago Neves (Ábila), Rafinha (Alisson) e Arrascaeta; Rafael Sóbis (Lucas Silva)
Técnico: Mano Menezes
AMÉRICA-MG: João Ricardo; Auro, Messias, Rafael Lima e Pará (Marion); Gustavo Blanco (Mike) e Juninho; Gerson Magrão, Ruy (Rubão) e Renan Oliveira; Hugo Almeida
Técnico: Enderson Moreira

Atlético-MG vence URT e está na final do Campeonato Mineiro



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Jogando no Independência relativamente cheio, o Atlético-MG conseguiu vencer o URT por 3 a 0, neste domingo, no segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro. Os comandados de Roger Machado precisavam apenas de um empate para se classificar, já que tiveram a melhor campanha na fase de grupos e o primeiro confronto terminou em 1 a 1. Os gols foram marcados por Rafael Moura – que recebeu o terceiro amarelo e está fora do primeiro jogo da final -, Robinho, de pênalti, e Otero. Este foi o primeiro jogo do goleiro Victor na temporada.
Os jogos das finais serão realizados nos próximos dois finais de semana (30 de abril e 7 de maio). O adversário do Galo será definido ainda neste domingo, às 18 horas, no Mineirão, no confronto entre Cruzeiro e América-MG. A Raposa precisa apenas de um empate para avançar de fase. Como o time alvinegro teve a melhor campanha na fase de grupos, poderá definir a final em sua casa.
O jogo
O Atlético-MG começou o jogo tendo maior posse de bola, paciência para armar as jogadas e anulando o URT, que buscava pressionar a saída de bola em algumas oportunidades. Aos seis minutos, Rafael Moura recebeu a bola na intermediária e finalizou em cima do goleiro Juninho, que encaixou a bola.
O Galo voltou a criar boas chances de gol minutos depois. Aos nove, Miacosuel chutou de muito longe, mas a bola foi fraca e ao lado do gol. Já aos 14, Robinho recebeu na entrada da área e bateu com capricho, entretanto a bola foi para fora.
Depois do domínio da equipe da casa nos primeiros 20 minutos, o URT teve a sua primeira chance de gol com Cascata, que fez uma cobrança de falta muito perigosa. A partir deste lance, os visitantes começaram a buscar um pouco mais o jogo e continuaram tentando incomodar a saída de bola dos comandados de Roger Machado.
Logo em seguida, Leonardo Silva saiu errado e deu o contra-ataque para a equipe de azul. Marques arrancou com a bola, no entanto, na finalização, a bola explodiu no zagueiro Gabriel.
Após a equipe de Rodrigo Santana ter conseguido criar algumas boas chances em um espaço de dez minutos, o Galo voltou a ser superior, tocando a bola ao redor da grande área e tendo paciência para buscar as melhores oportunidades de infiltrar a defesa adversária. Em uma das boas chances, Rafael Moura entrou pelo lado direito da área, mas finalizou mal.
Aos 34 minutos, após rodar muito bem a bola, o lateral Fábio Santos apareceu livre pelo lado esquerdo e cruzou. Nenhum jogador do Atlético-MG conseguiu desviar o cruzamento e a defesa afastou o perigo.
O primeiro gol da partida veio um minuto depois. Os comandados de Roger Machado cobraram rapidamente a falta, Marcos Rocha recebeu a bola no lado direito e cruzou com perfeição para o centroavante Rafael Moura abrir o placar com uma bela cabeçada no meio da grande área.
Em situação desfavorável no placar e ainda precisando de uma vitória para ir para a final, o URT começou a tentar tocar mais a bola e buscar alguns contra-ataques. No entanto, deixava espaço para o Galo criar oportunidades para ampliar sua vantagem. Em um dos lances, Cascata recuperou a bola no meio de campo e lançou para Marques, mas o goleiro Victor saiu bem do gol para fazer o corte.
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo muito bem. Após o URT errar na saída de bola, Rafael Carioca arrematou de fora da área e a bola foi na trave. Minutos depois, Robinho chutou para fora.
O Galo ampliou o placar aos 12 minutos da segunda etapa. Em jogada que começou com roubo de bola no meio de campo, Robinho finalizou e Juninho fez a defesa. Na sobra, Rafael Moura sofreu o pênalti. Robinho cobrou no meio para deixar o jogo em 2 a 0.
Com o jogo a seu favor, o time da casa conseguiu manter o jogo tranquilo. Aos 14 minutos, Rafael Moura recebeu a bola sozinho, em condição legal, no entanto finalizou mascado. Logo em seguida, o ‘He-Man’ recebeu passe do Robinho e finalizou acima da meta.
Já aos 20, Marlone fez uma grande jogada pelo lado esquerdo e rolou para o Robinho marcar o gol, entretanto o craque dos mandates finalizou mal e a bola saiu pela linha de fundo. Quatro minutos depois, Robinho fez boa jogada pelo lado do campo, Marlone e Fábio Santos tabelaram e este parou no goleiro Juninho.
Na casa dos 30 minutos, após boa troca de passes, Otero bateu de fora da área e a bola bateu na trave. Em outro lance, Otero aproveitou o erro na saída de bola dos visitantes, mas parou no goleiro Juninho.
O URT teve a sua única chance no segundo tempo aos 37. Carlinhos puxou contra-ataque e finalizou de longo, entretanto a bola a bola foi longe. Logo em seguida, Cazares acertou um belo chute de fora da área e forçou o goleiro dos visitantes a fazer uma difícil defesa.
No apagar das luzes, Otero marcou o terceiro gol do jogo. Cazares escorregou, mas conseguiu dar passe para Marcos Rocha. O lateral cruzou muito bem e Otero marcou o gol de cabeça para dar números finais à partida.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO X URT
Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 23 de abril de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Igor Júnio Benevenuto
Assistentes: Cleisson Veloso Pereira e Renato Cardoso Conceição
Público: 14.198 torcedores
Renda: R$ 255.805,00
Gols: ATLÉTICO-MG: Rafael Moura, aos 35 minutos do primeiro tempo e Robinho, aos 12, e Otero aos 45 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marlone, Leonardo Silvam Rafael Moura (Atlético-MG) Diogo Oliveira, Dick, Thiago Brito, Léo (URT)
Cartões vermelhos: não teve
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel (Felipe Santana) e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Marlone e Maicosuel (Otero); Robinho (Cazares) e Rafael Moura
Técnico: Roger Machado
URT: Juninho; Dick, Diego Borges, Rodolfo e Léo; Jô, Cascata (Jordã), Diego Oliveira (Carlinhos) e Allan Dias; Thiago Brito e Marques (Rafael Oller)
Técnico: Rodrigo Santana

Com dois de Guerrero, Fla elimina Bota e faz final com o Fluminense



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O Flamengo conquistou a segunda vaga na final do Campeonato Carioca de 2017, aos derrotar o Botafogo por 2 a 1 na tarde deste domingo, no Maracanã. O peruano Paolo Guerrero marcou os dois gols do Rubro-Negro, e Sassá diminuiu, todos no segundo tempo.
O adversário do Fla na final será o Fluminense, que no sábado venceu o Vasco por 3 a 0, na outra semifinal. A decisão será em dois jogos, a serem disputados em dois domingos seguidos, nos dias 30 de abril e 7 de maio.
Antes da final, o Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira, quando visita o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, pela quarta rodada do grupo 4 da Libertadores. O Flamengo lidera com 6 pontos, dois a mais que os paranaenses.
Já o Bota tem compromisso pela Copa do Brasil, também na quarta, no Engenhão. O adversário será o Sport, na primeira partida das oitavas de final.
O JOGO – Flamengo e Botafogo fizeram um primeiro tempo sem emoções ofensivas e com poucos lances de área. Mesmo com a vantagem do empate, foi o Rubro-Negro que assumiu a iniciativa de propor o jogo e foi mais incisivo nos 45 minutos iniciais, mas o domínio territorial não se traduziu em poderio ofensivo. Muito pelo contrário, sem contar com seu principal armador, já que Diego passou por cirurgia no joelho, o Flamengo sofreu com a falta de organização no meio de campo, e Guerrero ficou isolado na frente.
Ao contrário do adversário, que teve a semana livre para treinar, o Botafogo veio de desgastante viagem ao Equador, onde encarou o Barcelona de Guayaquil no meio da semana, pela Libertadores. Assim, Jair Ventura, embora tenha optado por escalar seus titulares, posicionou sua equipe atrás da bola e abdicou da posse de bola em busca de um lance salvador.
Só o Flamengo chegou com perigo no primeiro tempo, em três ocasiões. Aos 17, Everton fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou na área. William Arão ajeitou para Guerrero dominar no peito e chutar rasteiro, mas Gatito estava atento e fez boa defesa.
Aos 32, novo cruzamento da esquerda de Everton, que Gabriel tocou de cabeça para Rômulo e este tentou por cobertura, também de cabeça, mas a bola saiu à esquerda da meta Alvinegra.
Aos 40, a torcida se levantou, mas não valia mais nada. Guerrero, da intermediária, enfiou para Everton na área. Ele rolou para Gabriel completamente livre na entrada da pequena área, mas em impedimento, e o meia-atacante tocou para a rede.
O Flamengo voltou para a segunda etapa tentando imprimir mais velocidade, enquanto o Bota já dava sinais de cansaço. Não demorou e saiu o primeiro gol. Como foi rotina na partida, Everton foi acionado na esquerda e levantou na área. Víctor Luís cortou de cabeça mas a bola caiu no pé de Guerrero, que, de primeira, mandou um balaço que parou no fundo da rede de Gatito, aos 4 minutos.
O Fla continuava melhor e seguiu atacando. Aos 7, novo cruzamento de Everton da esquerda, e a bola foi na cabeça de Gabriel, na altura da marca do pênalti. O meia-atacante, porém, concluiu mal e mandou longe do gol.
Com a desvantagem no placar, Jair Ventura mudar o esquema de jogo e ir para o tudo ou nada. Aos 11 minutos, fez duas substituições de uma vez, tirando o volante Dudu Cearense e o atacante Roger, para colocar dois avantes, Sassá e Guilherme.
Aos 13, Guerrero fez boa jogada pela esquerda e rolou para o meio para a entrada de Trauco. O lateral peruano armou o chute e soltou a bomba, obrigando Gatito a espalmar a bola para evitar o segundo.
Mesmo com as substituições, o Botafogo não mostrava sinais de reação, e a situação ficou pior aos 19. Everton chutou dentro da área e a bola bateu no braço de Fernandes. Pênalti que Guerrero cobrou com força, no meio do gol, para praticamente liquidar a fatura.
Com a boa vantagem construída, Zé Ricardo fez duas substituições. Everton e Rômulo, que vêm de lesões, foram poupados para as entradas de Renê e Berrío. Trauco foi deslocado para o meio de campo e Gabriel passou a atuar mais centralizado.
O Rubro-Negro continuou mais incisivo e Guerrero perdeu gol incrível aos 38. Pará avançou pela direita e enfiou na frente para Berrío. O colmbiano tocou de primeira para o meio e achou Guerrero livre na marca do pênalti, mas o peruano demorou a concluir e Fernandes apareceu no úmtimo segundo para colocar o pé na frente da bola e afastar o perigo.
O Botafogo respondeu com Sassá, que recebeu na área, driblou Muralha, mas perdeu o ângulo e acabou chutando para fora, naquela que foi a melhor chance do Alvinegro na partida.
No minuto seguinte, o mesmo Sassá foi derrubado na área por Réver, e o árbitro assinalou a penalidade máxima. O mesmo Sassá cobrou no canto esquerdo e diminuiu para o Bota.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 1 BOTAFOGO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 23 de abril de 2017 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Renda: R$ 974.080,00
Público: 17.140 pagantes (20.853 presentes)
Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Thiago Neto Corrêa Farinha (RJ)
Cartões amarelos: Guerrero, Everton, Mancuello (Fla); Camilo, Joel Carli (Bota)
Gols:
FLAMENGO: Guerrero, aos 4, e aos 20 min do 2º tempo
BOTAFOGO: Sassá, aos 42 min do 2º tempo
FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Rever, Rafael Vaz e Trauco; Márcio Araújo, Rômulo (Berrío), Willian Arão e Gabriel (Mancuello); Everton (Renê) e Paolo Guerrero
Técnico: Zé Ricardo
BOTAFOGO: Gatito Fernández, Fernandes, Emerson Silva, Joel Carli e Víctor Luís; Dudu Cearense (Guilherme), Rodrigo Lindoso (Gilson), João Paulo e Camilo; Rodrigo Pimpão e Roger (Sassá)
Técnico: Jair Ventura

Corinthians empata com o São Paulo e vai reeditar a final de 1977



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Jô só enfrentou o São Paulo neste domingo, dia de São Jorge, porque o zagueiro Rodrigo Caio inocentou o rival em uma jogada de cartão amarelo há uma semana, no Morumbi. E foi justamente o centroavante, em um lance com suspeita de impedimento, quem abriu caminho para o empate por 1 a 1 em Itaquera e a consequente classificação do Corinthians à decisão do Campeonato Paulista. O argentino Lucas Pratto igualou o placar.
A adversária da final será a Ponte Preta, algoz de Santos e Palmeiras nas fases anteriores, em uma histórica reedição dos três confrontos que decidiram o Campeonato Paulista de 1977. Há 40 anos, o Corinthians superou o time de Campinas com um gol do ídolo Basílio e encerrou um jejum de quase 23 anos sem a conquista de um título expressivo.
Para alcançar a decisão e acabar com o estigma de quarta força do Estado, crítica decorrente da temporada ruim de 2016 e dos investimentos escassos no elenco de 2017, o Corinthians já havia derrotado o São Paulo na primeira partida das semifinais. No último domingo, fez 2 a 0 no Morumbi, com gols de Jô, de novo, e do meia Rodriguinho.
Ao São Paulo, restará esperar o compromisso de volta da Copa Sul-Americana para disputar um novo mata-mata. O reencontro com o Defensa y Justicia, com o qual o time de Rogério Ceni empatou por 0 a 0 na Argentina, será em 11 de maio, no Morumbi. Um dia antes, o Corinthians visitará a Universidad de Chile, que bateu por 2 a 0 em Itaquera, em Santiago.
O jogo – A vantagem construída pelo Corinthians no Morumbi já fazia muitos projetarem a reedição da final do Campeonato Paulista de 1977. Presente em um dos setores de imprensa de Itaquera, pois comentaria o clássico para uma emissora de rádio, Basílio era um dos poucos cautelosos. Ao menos quando estava no ar. “Não posso falar que já está definido”, sorriu o autor do gol do título corintiano de quatro décadas atrás.
Nas arquibancadas, preenchidas apenas por torcedores do Corinthians por conta de medida de segurança que vigora no Estado de São Paulo, também prevalecia o otimismo. Um mosaico foi formado no setor leste de Itaquera quando os dois times pisaram no gramado: “Tu és orgulho”.
Eliminado da Copa do Brasil pelo Internacional na última vez em que esteve em Itaquera, o Corinthians tinha a missão de realmente orgulhar o seu público. Para tanto, adotou a sua postura tática habitualmente cautelosa, apesar de Guilherme Arana ter empolgado os torcedores com uma tentativa de passar a bola entre as pernas de Gilberto em sua primeira participação no clássico.
Era o São Paulo, contudo, que precisava se mostrar ousado na Zona Leste paulistana. Rogério Ceni apostou justamente em Gilberto para compor um trio ofensivo com o argentino Lucas Pratto e o peruano Cueva, com quem o atacante se alternava entre os lados direito e esquerdo da frente, e viu a sua equipe acuar a rival.
Logo aos três minutos, o São Paulo criou grande chance para abrir o placar. Pratto recebeu a bola na direita da grande área e bateu cruzado, para fora, esboçando a pressão são-paulina. O Corinthians ainda colaborava com a iniciativa dos visitantes, com uma série de passes errados.
Quando enfim acertou algumas triangulações, os donos da casa incomodaram o goleiro Renan Ribeiro. Aos 24 minutos, Rodriguinho se inspirou no gol marcado no Majestoso passado e arriscou a conclusão de fora da área, para a linha de fundo. Mais tarde, aos 38, ele preferiu acionar Romero na esquerda, e o paraguaio chutou na trave.
A bola entrou na última oportunidade do Corinthians no primeiro tempo. Aos 46 minutos, Jadson cobrou falta, e Pratto subiu junto com a defesa são-paulina para tentar afastar. Jô dominou na entrada da pequena área e arrematou para dentro em posição duvidosa – logo ele, que só estava em campo porque Rodrigo Caio teve fair play no jogo de ida. O assistente Alex Ang Ribeiro não correu para o meio-campo, mas o árbitro Flávio Rodrigues de Souza confirmou o gol.
Impedido ou não, Jô permitiu que o Corinthians retornasse do vestiário com ainda mais tranquilidade para jogar o segundo tempo. Do outro lado, a paciência de Rogério Ceni durou pouco além de dez minutos, quando decidiu trocar Gilberto e Júnior Tavares por Chávez e Luiz Araújo.
O São Paulo, então, lançou-se ao ataque de maneira desesperada. Embora tivesse volume de jogo, quase não chutava a gol, tal qual no primeiro tempo. Para piorar, deixava-se irritar pela marcação corintiana. Uma confusão na ponta direita do ataque visitante, por exemplo, resultou em cartões amarelos para Thiago Mendes e Guilherme Arana.
O cenário agradou à torcida do Corinthians, entusiasmada nas arquibancadas, que vibrava com cada desarme e levantava-se nos contra-ataques. Caminhando de um lado a outro da área técnica, desolado, Ceni resolveu apostar sua última ficha na tentativa de reverter o panorama da semifinal com a entrada de Thomaz na vaga de Cueva.
No Corinthians, os torcedores pediram que Pedrinho fosse ao gramado. O técnico Fábio Carille preferiu recorrer primeiro Léo Jabá, no lugar do ovacionado Romero. Depois, Moisés substituiu Arana. Àquela altura, o público da casa já gritava “olé” para a troca de passes corintiana.
A euforia só foi brevemente interrompida aos 38, quando Pratto recebeu bom lançamento e finalizou na saída de Cássio para empatar o jogo. As esperanças são-paulinas de atingir uma virada heroica, entretanto, duraram pouco. Três minutos depois, quando Kazim já ocupava o posto de Jô no comando do ataque do Corinthians, Thiago Mendes foi punido com um segundo cartão amarelo e despediu-se do Campeonato Paulista mais cedo do que os seus companheiros.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO
Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 23 de abril de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Público: 43.008 pagantes (total de 43.394)
Renda: R$ 2.667.936,30
Cartões amarelos: Rodriguinho, Guilherme Arana, Léo Jabá e Jadson (Corinthians); Thiago Mendes, Wesley e Chávez (São Paulo)
Cartão vermelho: Thiago Mendes (São Paulo)
Gols: 
CORINTHIANS: Jô, aos 46 minutos do primeiro tempo; SÃO PAULO: Lucas Pratto, aos 38 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana (Moisés); Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero (Léo Jabá); Jô (Kazim)
Técnico: Fábio Carille
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Wesley, Maicon, Rodrigo Caio e Júnior Tavares (Luiz Araújo); Jucilei, Thiago Mendes e Cícero; Cueva (Thomaz), Lucas Pratto e Gilberto (Chávez)
Técnico: Rogério Ceni