Procuradoria entendeu que jogadores denunciados não estavam irregulares
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entendeu que a denúncia do Náutico contra a Ponte Preta não tinha fundamento legal. A procuradoria, então, determinou na tarde desta terça-feira o arquivamento do caso no qual o Timbu apontava que os jogadores Igor e Junior Santos teriam atuado pela quarta fase da Copa do Brasil de maneira irregular.
A alegação dos advogados alvirrubros era de que tanto Igor, quanto Júnior Santos, não poderiam ter sido utilizados pelo clube campineiro nos jogos contra o Náutico pela quarta fase da Copa do Brasil por já terem sido inscritos pelo Ituano na competição. Ambos ficaram no banco de reservas na partida contra o Uberlândia, na primeira fase, mas não entraram em campo.
"Após receber a manifestação do Departamento de Registros e Transferências da CBF e da Ponte, a Procuradoria concluiu que os atletas Júnior Santos e Igor foram registrados em duas equipes, mas atuaram apenas em uma. Sem elementos suficientes para comprovar a tese do Náutico o caso foi arquivado", explicou o STJD em nota oficial.
O diretor jurídico da Ponte Preta Giuliano Guerreiro comemorou o resultado. “Conforme vínhamos dizendo desde o começo, a Ponte Preta tinha se embasado junto à própria CBF quando cogitou a possibilidade de colocar os jogadores, que só foram utilizados porque tínhamos certeza da legalidade. Com efeito, os jogadores haviam sido relacionados quando defenderam o Ituano para uma partida, mas como ficaram no banco e não fizeram nada no banco que ensejasse punição, na prática não atuaram na competição por aquele time e assim estavam liberados para vestir a camisa alvinegra”, disse ao site oficial da Ponte Preta.
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