O site Goal revela que o Atlético de Madrid teve em mãos uma proposta milionária por João Félix, pouco depois de ter sido contratado ao Benfica.
De acordo com aquele portal, um intermediário de um clube inglês apresentou uma proposta de 150 milhões de euros pelo jovem português. A oferta chegou aos colchoneros ainda antes da interrupção das competições devido à pandemia do coronavírus.
Contudo o emblema espanhol decidiu recusar a proposta por três motivos. O primeiro prende-se com o facto de os rojiblancos consideram o internacional luso como uma contratação estratégica e há a confiança de que pode vir a marcar uma era no clube.
Depois em virtude dos bons resultados que o clube tem conseguido desde a chegada de Diego Simeone, já não existe a necessidade de vender os melhores jogadores.
Por último os dirigentes do Atlético de Madrid consideram que seria incoerente avançar para a venda de Félix, depois do esforço efetuado para bater a concorrência de clubes como o Manchester City, a Juventus e o Real Madrid.
Recorde-se que João Félix foi contratado ao Benfica no início da temporada por 126 milhões de euros, a maior transferência do futebol português. Os colchoneros blindaram o avançado com uma cláusula de rescisão de 300 milhões de euros. Esta temporada Félix regista oito golos em 29 jogos.
CANTOS JÁ VALERAM 18 PONTOS ESTA ÉPOCA
Weigl não é jogador de muitos golos, em quatro anos de Dortmund, marcou apenas quatro. O alemão nunca tinha faturado de cabeça na carreira, mas foi com um cabeceamento do médio de 24 anos que o Benfica saiu de Vila do Conde com os três pontos, com o golo a surgir na sequência de um pontapé de canto.
E o jogo com o Rio Ave acentuou uma tendência: sempre que o Benfica marca um golo no campeonato de pontapé de canto, ganha a partida. São já seis vitórias na Liga com golos de pontapé de canto que resultaram em 18 pontos.
Um olhar às bolas paradas do Benfica mostra alguns dados curiosos. O Benfica tem sete golos de pontapé de penálti, todos apontados por Pizzi, e nove a partir de pontapés de canto. Só por uma vez os encarnados marcaram de canto e não venceram o jogo. Foi no empate (3-3) com o Shakhtar, com Rúben Dias a bater Pyatov após canto de Pizzi. Nos cantos nem todos os golos são de cabeça. Pizzi e Taarabt marcaram com o pé, o português de primeira. As águias têm ainda dois golos de livre indireto e apenas um direto.
Dois golos sofridos seguidos
Mas o jogo com o Rio Ave também teve o reverso da medalha. Um problema que vinha de Portimão. Por dois jogos consecutivos, o Benfica consentiu dois golos de bola parada, ambos em livres indiretos. Com o Portimonense, após livre lateral, Dener foi mais forte do que a defesa à zona dos encarnados e bateu Vlachodimos. Os algarvios empataram por Júnior Tavares após defesa do grego a cabeceamento de Possignolo, após pontapé de canto. Com o Rio Ave, livre indireto e golo de Taremi ao segundo poste.
Em jogos contra equipas mais altas, Bruno Lage costumava apostar em Jardel (foi assim com o Zenit por causa de Dzyuba) e o treinador queixou-se da falta de altura nos golos do Portimonense - Jardel tinha saído lesionado.
Da mesma forma que o Benfica costuma vencer quando marca de canto, nunca vence quando sofre. Dos quatro golos consentidos de canto, três foram na Luz, nas derrotas com FC Porto e SC Braga. Em livres indiretos, antes dos golos de Dener e Taremi, apenas Azmoun, do Zenit, tinha marcado assim ao Benfica.
Análise: Golo de Weigl deu três pontos ao Benfica e 'ressuscitou' luta pelo título
Encarnados venceram o Rio Ave por 2-1, em Vila do Conde.
O Benfica igualou na noite desta quarta-feira o FC Porto na liderança da I Liga de futebol, ao vencer com reviravolta em casa do Rio Ave por 2-1, em encontro da 27.ª jornada que os vila-condenses terminaram com nove.
Um golo de Mehdi Taremi, aos 26 minutos, colocou o Rio Ave na frente, mas os 'encarnados' viraram a partida na segunda metade, com golos de Seferovic, aos 64, pouco tempo depois de os vila-condenses terem ficado reduzidos a 10 devido à expulsão por segundo amarelo de Ali Elmusrati, aos 62.
O Rio Ave votou a ter nova contrariedade aos 75, com expulsão por vermelho direto de Nuno Santos, tendo o Benfica chegado ao golo da vitória aos 87, através do alemão Weigl, que se estreou a marcar pelos 'encarnados'.
Com este triunfo, o Benfica chegou à liderança do campeonato, com os mesmos 64 pontos do FC Porto, que empatou na terça-feira 0-0 em casa do Desportivo das Aves, enquanto o Rio Ave é sexto com 41.
Com este triunfo, o Benfica chegou à liderança do campeonato, com os mesmos 64 pontos do FC Porto, que empatou na terça-feira 0-0 em casa do Desportivo das Aves, enquanto o Rio Ave é sexto com 41.
As equipas
Bruno Lage fez algumas mudanças em relação ao onze inicial que jogou em Portimão na semana passada. Saíram André Almeida (por castigo), Grimaldo (por lesão) Jardel, Cervi e Vinícius para a entrada de Tomás Tavares, Nuno Tavares, Ferro, Gabriel e Dyego Sousa.
Onze do Rio Ave: Kieszek; Diogo Figueiras, Borevković, Aderllan Santos, Matheus Reis; Al Musrati, Filipe Augusto; Piazon, Diego Lopes, Nuno Santos; Taremi.
Onze do Benfica: Vlachodimos; Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro, Nuno Tavares; Weigl, Gabriel, Pizzi, Rafa; Taarabt, Dyego Sousa.
O jogo
O Benfica começou a pressionar forte desde os primeiros minutos de jogo e aos 16 minutos levava já cinco remates. Com mais de posse de bola, a equipa de Bruno Lage ia tentando tirar os vilacondenses da sua zona de conforto, mas sem grandes resultados. Os homens de Carlos Carvalhal reagiam bem à pressão dos encarnados e apostavam todas as fichas no contra-ataque.
E foi numa altura em que o Rio Ave parecia estar com dificuldades em chegar ao último terço encarnado que Taremi conseguiu inaugurar o marcador, naquele que foi o primeiro remate dos vilacondenses à baliza de Vlachodimos. Depois de um livre batido por Nuno Santos, a bola sofreu um desvio em Dyego Sousa e sobrou para Mehdi que atirou de cabeça para o fundo das redes encarnadas.
Os encarnados não reagiram bem ao golo do Rio Ave e mostravam estar bastante desorientados. Enquanto isso, os homens de Carlos Carvalhal iam impondo o seu jogo ao mesmo tempo que criavam algumas oportunidades de golo, novamente por Taremi, embora sem sucesso. Foi exatamente quando o Rio Ave dominava o encontro que o Benfica conseguiu chegar ao primeiro golo, no primeiro remate enquadrado dos lisboetas. No entanto, e depois de vários minutos de análise, Luís Godinho decidiu anular o golo de Rafa por fora de jogo de Dyego Sousa.
Terminada a primeira parte era possível perceber que o Benfica tinha visto cair o rendimento coletivo a pique, principalmente depois do golo dos vilacondenses. Apesar de uma entrada positiva em campo, os encarnados não conseguiam contornar os ataques da equipa da casa.
Na segunda parte, Bruno Lage lançou Seferovic para o lugar de Dyego Sousa, que fez neste jogo a sua estreia a titular no campeonato nacional. O Benfica entrou bem na segunda parte, tal como tinha acontecido na primeira. Logo aos três minutos da segunda parte, o Benfica esteve perto de marcar depois de Pizzi bater um livre diretamente à cabeça de Seferovic. O suíço apontou à baliza, mas acertou com estrondo na barra.
A partir desta altura, o jogo mudou e o Benfica viu 'a luz ao fundo do túnel', primeiro com a expulsão de Al Musrati por acumulação de amarelos e depois com o golo de Seferovic. Nuno Tavares cruzou, o suíço veio de trás para a frente e atirou de pé direito para o fundo da baliza de Kieszek.
O golo de Seferovic (e o facto de estarem a jogar com mais um) veio dar oxigénio aos encarnados que começaram assim a acreditar numa eventual reviravolta, que acabou mesmo por se confirmar. Para ajudar à festa, o Rio Ave acabaria por ficar a jogar apenas com nove depois da expulsão de Nuno Santos por uma entrada dura (e lembrar um golpe de karaté) sobre Pizzi.
Mas, quando o empate parecia mais que certo, surgiu um herói improvável. Aos 87 minutos, Weigl estreou-se a marcar com a camisola do Benfica e deu aos homens de Lage a igualdade pontual com o FC Porto. Na sequência de um canto de Pizzi, Weigl cabeceou ao ângulo, sem hipótese de defesa para Kieszek.
Contas feitas esta foi uma vitória de grande importância para a equipa do Benfica. Com sérias dificuldades, os encarnados conseguiram sair de um terreno difícil com os três pontos que lhes permitem igualar o FC Porto na liderança do campeonato e, consequentemente, relançar a luta pelo título.
O resumo
O momento
O momento alto do encontro aconteceu aos 87 minutos de jogo quando o empate parecia mais que certo, quando Weigl se estreou a marcar com a camisola do Benfica e deu aos homens de Lage a igualdade pontual com o FC Porto. Na sequência de um canto de Pizzi, Weigl cabeceou ao ângulo, sem hipótese de defesa para Kieszek.
A polémica
O encontro ficou marcado pelo golo anulado ao Benfica. Na sequência de um cruzamento de Taarabt, Dyego Sousa não chegou, mas Rafa apareceu nas costas da defesa vilacondense e finalizou. Luís Godinho recorreu ao VAR para verificar a posição do avançado brasileiro, foi ele mesmo visualizar as imagens e (depois de vários minutos de análise) acabou por invalidar o golo dos encarnados.
Os melhores
O 'título' do melhor neste encontro vai, inegavelmente, para o homem que conseguiu carimbar a difícil vitória do Benfica: Julian Weigl. Além da prestação durante os 90 minutos, na qual mostrou ser dos poucos com pontaria para o passe em Vila do Conde, foi ainda o responsável pelos três pontos arrecadados pelo Benfica, assim como o colega Seferovic, que foi quem conseguiu 'acordar' a equipa com o primeiro golo. Do lado do Rio Ave o destaque vai para Taremi, que além de marcar o golo solitário dos vilacondenses, esteve por várias vezes perto de 'bisar'.
Os piores
Do outro lado, os destaques negativos vão para os homens expulsos do Rio Ave, que dificultaram a missão dos vilacondenses de 'roubar' pontos aos lisboetas. Além de Al Musrati, que foi expulso por acumulação de amarelos, o pior cenário foi protagonizado por Nuno Santos pela entrada dura (e desnecessária) sobre Pizzi.
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