O Inter realizou duas reuniões com o grupo Turner, que adquiriu os direitos de televisão fechada do Campeonato Brasileiro de um grupo de clubes, para tentar chegar a um acordo para o pagamento do valor contratual que gira em torno de R$ 25 milhões a R$ 27 milhões em 2020. Na sexta-feira, a direção do Colorado enviou uma resposta oficial sobre o contrato e aguarda para até o final da semana uma nova rodada de negociações com a emissora e os demais clubes.
“Ela alega supostas violações por parte dos clubes, principalmente, de exibição de partidas pela emissora que transmite em canal aberto, mas que não tem o condão de rescindir um contrato de tamanha magnitude. Somados os clubes, estamos falando de uma operação de R$ 500 milhões. Então, é certo que a Turner está tentando criar um pequeno problema em uma relação contratual que é muito maior do que essa pequena imputação feita aos clubes. Apenas o Palmeiras e o Athletico teriam superado isso, então, não afetaria os demais”, declarou o 1º vice-presidente do Inter, Alexandre Chaves Barcellos, ao repórter Cristiano Silva, da Rádio Guaíba.
O dirigente em um “juízo hipotético” acredita que o grupo de mídia esteja planejando deixar o país e, desta forma, estaria forçando um rompimento contratual. Apesar da situação, Chaves Barcellos se diz “relativamente otimista” para um acerto entre as partes.
“Em uma situação como a atual, com essa pandemia e dificuldade de recebimento de receitas, se tivermos uma perda deste valor ao longo do ano, certamente, vai nos impactar fortemente. Então, queremos fazer valer o contrato. Como ainda temos a reunião, estou relativamente otimista que consigamos chegar a um denominador comum que contemple os interesses das partes”, ressaltou o vice-presidente.
O grupo, que antes transmitiria pelo Esporte Interativo, passou a usar outros canais também pertencentes à Turner já em 2019. Tal mudança motivou novas tratativas, que fizeram o Inter receber um valor extra.
Diferentemente do Inter, cujo acordo vale somente mais para este ano, outros clubes, como Athletico Paranaense, Palmeiras e Santos, por exemplo, têm contrato com o grupo até 2024
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