Antes de ser apresentado, técnico teve conversa otimista com o elenco
Cinco anos depois da sua última passagem pelo Náutico, o técnico Waldemar Lemos está de volta ao clube. O hiato pouco aparenta ter mudado o treinador. Com a voz serena, fala mansa, por vezes arrastada, o comandante agora com 62 anos se mostrou o bom e velho bombeiro de sempre. Chegando para a sua terceira passagem pelo Timbu em meio a uma nova crise (assim como foi em 2011), Waldemar passou tranquilidade e otimismo em reverter o mau panorama alvirrubro - que convive com salários atrasados desde o começo do ano.
“Não vejo situação diferente de tantos lugares que passei. Até no ano passado houve divergências entre jogadores e diretoria (no Remo-PA) e, infelizmente, com tudo para passarmos à fase seguinte, não conseguimos porque não chegamos a um consenso. Mas no Flamengo (2006), como aqui (no Náutico) em 2009 e 2011, quando o grupo quer, consegue. É o segmento mais importante. Sem eles, não existe ninguém. Se não querem, a gente vai embora. Mesmo na entrada do portão aqui, em 2011, eu tinha que atender pessoas e pedir calma. Não vai ser diferente agora e vamos em frente”, afirmou Waldemar.
No primeiro contato com o elenco do Náutico, antes do treino da tarde desta terça-feira, o treinador teve uma breve conversa com os jogadores. Apesar do mau clima que encontrou no grupo, garantiu que viu nos olhos dos jogadores um desejo muito grande de ver as coisas mudarem e recolocar o Timbu no caminho das vitórias novamente. Até um apelo à imprensa, o treinador intercalou no discurso.
No primeiro contato com o elenco do Náutico, antes do treino da tarde desta terça-feira, o treinador teve uma breve conversa com os jogadores. Apesar do mau clima que encontrou no grupo, garantiu que viu nos olhos dos jogadores um desejo muito grande de ver as coisas mudarem e recolocar o Timbu no caminho das vitórias novamente. Até um apelo à imprensa, o treinador intercalou no discurso.
“Por enquanto, o que eu vi é foi crença muito forte. Existe a vontade, antes de tudo, de resolver o problema. O grupo precisa acreditar e vocês (imprensa) também, porque dependem do sucesso do Náutico. Pedi para o grupo olhar na cara e falar, olhar um nos olhos dos outros, e falar para se revolver o problema. Se houver essa aliança entre o grupo e depois em todos os segmentos, vamos solucionar”, disse.
Questionado se mudou muito o método de trabalho em relação à última passagem, Waldemar foi taxativo. “Muita coisa não deve ter mudado. Mas a vontade pelo trabalho é grande, o desejo de voltar a trabalhar é muito grande, pena não ter tido oportunidade anteriormente. Continuo trabalhando da mesma maneira”, ressaltou.
Questionado se mudou muito o método de trabalho em relação à última passagem, Waldemar foi taxativo. “Muita coisa não deve ter mudado. Mas a vontade pelo trabalho é grande, o desejo de voltar a trabalhar é muito grande, pena não ter tido oportunidade anteriormente. Continuo trabalhando da mesma maneira”, ressaltou.
Objetivos
Sobre os objetivos na temporada à frente do Timbu, Waldemar Lemos preferiu não fazer grandes planos. Repetiu a tática de pensar o jogo a jogo. “Meu grande objetivo é o próximo jogo. Sempre é o próximo jogo. Essa meta de pensar no final (no acesso à Série A) pode acontecer, mas, se não pensar na primeira situação neste momento que vou viver agora, não vai adiantar nada. Tenho que pensar na sexta-feira, que é o meu maior objetivo hoje”, pontuou.
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