segunda-feira, 8 de maio de 2017

LC: Benfica na fase de grupos pelo oitavo ano seguido


Presença garantida com os resultados da 32ª jornada


Seja campeão ou segundo classificado, o Benfica já sabe que terá entrada direta na Liga dos Campeões 2017/18.
Ao vencer em Vila do Conde, após a derrota caseira do Sporting, o Benfica garantiu, no mínimo, o segundo lugar. Posto isto, as «águias» vão disputar a fase de grupos da principal competição europeia de clubes pelo oitavo ano seguido.
Olhando para a história, a série começou em 2010/11, na ressaca do primeiro campeonato conquistado com Jorge Jesus. Desde então o Benfica seguiu por três vezes para as fases finais da prova: atingiu os quartos em 2011/12 e 2015/16, tendo chegado aos oitavos na presente época.
Para além disso, três repescagens para a Liga Europa, duas delas com caminhadas até à final, perdida em ambas as ocasiões (2013 e 2014).
Há ainda a registar uma eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões, sem passagem para a Liga Europa.

Crónica: Golo de Jiménez em Vila do Conde deixa Benfica perto do título

Um golo de Raul Jiménez, aos 75 minutos, permitiu hoje ao Benfica vencer o Rio Ave, por 1-0, em partida da 32.ª da I Liga portuguesa de futebol, e ficar muito perto do título.
Com este resultado os ‘encarnados' capitalizaram o empate de sábado do FC Porto frente ao Marítimo (1-1), e cavaram uma vantagem de agora cinco pontos para os ‘dragões', bastando conquistar mais dois pontos para garantir um inédito tetracampeonato.
Já o desaire complicou a ambição do Rio Ave em chegar aos lugares europeus, uma vez que a equipa de Luís Castro, que desde que tinha chegado ao clube, em novembro do ano passado, ainda não tinha perdido em casa, fica agora com uma desvantagem de quatro pontos para o sexto classificado Marítimo.
Ainda assim, os vila-condenses até foram os primeiros criar uma situação de perigo, quando, logo aos dois minutos, um livre cobrado por Rafa Soares levou a uma saída em falso de Ederson, valendo Pizzi a ‘limpar' o lance e afastar perigo.
Apesar deste susto inicial, os ‘encarnados' não demoraram a tomar conta do jogo, surgindo mais pressionantes no meio-campo, e além de encostar o Rio Ave à sua área, criaram os primeiros lances de perigo.
Rafa e Jonas surgiam então em bom plano, protagonizando, ambos, um par de remates, mas, ora pela ação do guardião local Cássio, ora pela falta de pontaria, mantinha-se o nulo.
Do outro lado, o Rio Ave não conseguia libertar-se da pressão benfiquista, sentindo muitas dificuldades para poder armar os seus contra-ataques, que apesar de bem trabalhados no meio-campo, não tinham aproveitamento nas unidades mais ofensivas.
Nesta toada, e até ao intervalo, voltou a ser o Benfica a estar mais perto do golo, sobretudo num belo de remate de Nélson Semedo, que obrigou Cássio a uma das defesas da noite, para manter o 0-0 até ao tempo de descanso.
No regresso para o segundo tempo, os lisboetas conseguiram acentuar, ainda mais, a sua pressão sobre a equipa da casa, que ao baixar em demasia o bloco, passou por vários calafrios, nomeadamente num remate de Jimenez, que Cássio susteve a custo.
Só a partir da hora de jogo, e com a entrada de Rúben Ribeiro para o lugar do apagado Gil Dias, os vila-condenses espevitaram, protagonizando então a sua fase mais interessante, com algumas movimentações velozes e perigosas.
Primeiro num remate de Héldon, ao lado, quando tinha dois companheiros em melhor posição, e, depois, num tiro de Tarantini, mas sem a melhor definição.
Apesar desse atrevimento dos nortenhos, os comandados de Rui Vitória não se intimidaram, e aproveitando um deficiente restabelecimento da defesa do Rio Ave, após um canto, chegaram ao golo, aos 75 minutos.
Arrancada rapidíssima do recém-entrado Sálvio, e assistência para Jiménez, que perante a saída do guardião local, rematou com parca oposição para 1-0, lançando uma enorme festa entre os adeptos ‘encarnados'.
Apesar do golpe, o Rio Ave ainda teve fulgor para reagir nos últimos minutos, conseguindo criar um grande calafrio ao adversário, quando Gonçalo Paciência ganhou um ressalto e conseguiu desferir um remate, mas levou a bola ao poste da baliza de Ederson.
Ainda assim, a vantagem do Benfica não viria a ser mais beliscada até à final, com equipa lisboeta a controlar bem as movimentações contrárias, e festejar efusivamente, o 1-0 no apito final.

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