A situação de Rodrigo Dourado segue indefinida no Inter. O jogador, que não entra em campo desde julho do ano passado, quando foi afastado devido a uma lesão no joelho, segue a orientação de tratamento dos médicos do clube em casa, mas tem poucas possibilidades de virar opção para Eduardo Coudet quando o futebol voltar à normalidade, mesmo que ainda demore um pouco para isso ocorrer.
O caso é tratado com cuidado e reserva pelos dirigentes e comissão técnica. O volante tem um problema na cartilagem do joelho, que começou a piorar no início do ano passado. Trata-se, oficialmente, de um edema ósseo no fêmur. Em maio, após algumas tentativas de tratamento conservador, ele foi submetido a uma artroscopia. Dado como curado, retornou a jogar. Em seguida, voltou a sentir dores. Relatou aos médicos que percebia o rendimento cair. Foi novamente operado.
Desde então, os prognósticos de retorno aos gramados não tem sido cumpridos. Em janeiro deste ano, o médico Carlos Poisl previu a volta aos treinos em abril. “Faremos um processo lento de recuperação, já que ele não atua desde julho do ano passado. O Dourado vai jogar, pedimos a paciência de todos. Esperamos que seja antes de abril o seu retorno”, disse, à época.
Entretanto, mesmo que o futebol não tivesse parado, Dourado, mais uma vez, não estaria com os companheiros. Na última semana, a assessoria de imprensa do clube informou que Dourado
“segue recuperação. Faz alguns atividades de reforço muscular em casa e vem apresentando evolução nos trabalhos”.
“segue recuperação. Faz alguns atividades de reforço muscular em casa e vem apresentando evolução nos trabalhos”.
Antes da paralisação do futebol, Dourado ainda fazia tratamento médico. Não havia previsão para começar o retreinamento físico, etapa imediatamente anterior à volta aos treinos normais. “Ele ainda vai jogar esse ano ainda. Vai nos ajudar. Tenho certeza disso”, enfatizou o vice de futebol, Alessandro Barcellos, que sequer cogita liberálo no final do ano, quando encerra o contrato. “O Dourado é um jogador nosso, criado no BeiraRio. Acho que ele quer permanecer, e nós queremos que ele permaneça. Não creio que teremos problemas para renovar”, disse.
O Inter, claro, prestigia o jogador, por muito tempo considerado o principal “ativo” do grupo quando o assunto era uma possível venda. Agora, essa não é mais a pauta. A prioridade é recuperar Dourado, que foi campeão olímpico em 2016, era um dos principais destaques do time colorado até o agravamento da sua lesão e foi capitão da equipe mesmo quando D'Alessandro estava em campo.
Dourado, que sempre foi discreto, agora afastou-se completamente dos holofotes. Não concede entrevistas, pouco aparece em público e quase não participa das ações de marketing do clube. Sua rotina se resume a seguir as prescrições médicas.
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