O Rangers pediu a realização urgente uma assembleia geral envolvendo os 42 clubes das divisões profissionais da Liga na Escócia com o objetivo de permitir uma investigação independente sobre o término antecipado da temporada 2019-20.
Segundo colocado na competição - 15 pontos atrás do líder Celtic – o Rangers reclama da forma como a votação foi feita. A decisão pelo encerramento da Primeira Divisão por causa da Covid-19 ganhou por uma diferença mínima de votos – garantida por uma mudança de última hora na preferência de um dos clubes, o Dundee. A outra opção – que não teve a maioria - seria aguardar o fim da quarentena e realizar os jogos restantes.
O Rangers afirma que a Liga Escocesa - que fazia lobby pelo fim antecipado da competição - agiu de forma injusta nos dias anteriores à votação e que houve algumas situações 'estranhas', principalmente depois que os clubes passaram a indicar suas preferências pela continuidade ou não da competição. São elas: a decisão de anunciar o resultado parcial antes do fim da votação; a decisão de desconsiderar a escolha do Dundee FC e permitir que o clube votasse uma segunda vez mudando o voto; a interação dos executivos da Liga com os clubes durante a votação, incluindo a divulgação do voto de outros clubes associados.
Na Liga 2019-2020, até a interrupção, o Celtic era o líder com 80 pontos, contra 67 do Rangers (que tem um jogo a menos). A competição tem turno, returno e terceiro turno e, depois disso, mais cinco rodadas entre os seis primeiros colocados. Com o encerramento, o Celtic será oficialmente declarado campeão pela nona vez seguida e o rebaixado será o Heart (23 pontos, lá cai apenas um). O penúltimo é o St. Mirren com 26 pontos.
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