Achraf Hakimi se tornou uma revelação desde que chegou ao Borussia Dortmund em julho de 2018, vindo de empréstimo do Real Madrid. Como o tempo do empréstimo acaba em junho deste 2020, o lateral marroquino deve decidir nos próximos meses se fica em Dortmund ou se volta a Madrid. Hakimi já disse em entrevistas que seu coração está dividido entre as duas cidades, mas que se sente muito confortável jogando no Signal Iduna Park.
"Em junho eu tenho que decidir e vai ser um grande passo para minha carreira. Na teoria, meu contrato acaba em junho e tenho que voltar para Madrid. Ainda não tive contato com o Madrid sobre esse assunto, mas imagino que em breve conversaremos para saber o que é o melhor pra mim", disse Hakimi.
A atração pelo time de sua cidade natal vei ser dificilmente ignorada. Achraf nasceu em Getafe, cidade ao sul de Madrid, e, tirando uma temporada com o CD Colonia Ofligevi aos oito anos de idade, ele jogou a vida inteira no Real antes de se mudar para Dortmund. Mas é fácil de ver como o clube alemão se tornou uma grande opção ao atleta.
O clube certo para jovens promessas
A chegada do lateral marroquino ao Borussia trouxe resultado ao clube e ao atleta. Nesses dois anos de empréstimo, Hakimi foi considerado duas vezes o Jogador Africano do Ano, se tornando em um dos maiores talentos do futebol mundial atual.
No centro disso, está um clube que acreditou nele, se reafirmando como o melhor lugar para o desenvolvimento de jovens talentos. A aposta em Jadon Sancho, a opção de Erlin Haaland de se desenvolver no time alemão e apostas da base como Giovanni Reyna traduzem ainda mais a fama do Dortmund.
A falta de oportunidades
O jovem jogador procurou o time alemão porque sabia das oportunidades que seriam dadas a ele. Como ele aparecia após Dani Carvajal, que foi formado no Bayer Leverkusen, na hierarquia do Real Madrid, ele tinha somente nove jogos na La Liga e dois na UEFA Champions League.
As aparições cresceram cinco vezes mais ao chegar ao Borussia e Hakimi está bem ciente de como seu estilo se beneficiou conforme foi ganhando tempo de jogo, melhorando muito e se tornando um jogador diferente. Em entrevista ao jornal espanhol As, declarou que se tornou um atleta mais confiante jogando regularmente. "A confiança que deixa eu me expressar e sair por aí para jogar com liberdade" .
Esta liberdade de expressão é importante para atletas como Hakimi, que se tornou o jogador mais rápido na história da Bundesliga desde que os dados começaram a ser recolhidos para análise na temporada 2011-12 e um lateral moderno, que tem impactos reais nas duas extremidades do campo.
Boa fase gerou versatilidade
As estatísticas dessa temporada em comparação a de 2018/2019 mostram uma evolução do jogador. Hakimi marcou três gols e deu 10 assistências na Bundesliga e marcou quatro vezes em suas oito aparições na Champions League.
Como resultado, o técnico Lucien Favre está utilizando o atleta também em posições de ataque.A utilização dele em posições de ataque foi comprovada no vitória contra a Inter de Milão na fase de grupos da Champions.
Enquanto ele aproveita a versatilidade em posições, Hakimi seria o herdeiro de Lukasz Piszczek quando o lateral direito de 34 anos pendurar as chuteiras.
Transição mais tranquila
A transição de posições seria mais fácil considerando que Hakimi tem bom relacionamento com o técnico e seus companheiros de time, em especial com Sancho, Witsel e Sergio Gomez: "Favre está sempre pronto para me ajudar. Ele sabe que sou jovem e faminto por aprendizado, e eu me certifico de ouvi-lo porque tudo que ele me diz é verdade".
Agora, é aguardar o que o marroquino decidirá após o fim da temporada. Uma coisa é certa: tempo ele vem tendo em meio à crise do coronavírus.
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