Marítimo 1-1 FC Porto
O FC Porto não foi além de um empate na Madeira, frente ao Marítimo, na 32.ª jornada da Liga Portuguesa. Numa partida bem disputada entre as duas equipas, Otávio foi o primeiro a marcar, aos 28 minutos. No entanto, Daniel Ramos mostrou uma equipa bem trabalhada que na segunda metade conseguiu chegar ao empate por intermédio de Djoussé, após pontapé de canto. Com este resultado, o FC Porto fica a dois pontos do Benfica, que amanhã vai jogar em Vila do Conde, com o Rio Ave.
Foi de semblante carregado e debaixo de assobios por parte dos próprios adeptos que os jogadores do FC Porto deixaram este sábado o «Caldeirão» dos Barreiros, após o empate a um golo diante do Marítimo. Otávio adiantou os dragões no primeiro tempo, na sequência de um corte deficiente de Zainadine, mas Djoussé repôs a igualdade na sequência da marcação de um pontapé de canto.
O empate constitui um rude golpe nas aspirações da equipa de Nuno Espírito Santo no que ao título diz respeito. O Benfica está agora a cinco pontos do tetracampeonato quando lhe faltam disputar três jogos.
O FC Porto apresentou-se na Madeira sem Miguel Layún, que ficou na Invicta por opção técnica e para o seu lugar – que teoricamente seria dele após a expulsão de Maxi em Chaves. Nuno Espírito Santo lançou na equipa o jovem lateral da equipa B Fernando Fonseca, que cumpriu a estreia absoluta pelo plantel principal dos azuis e brancos.
Pelo Marítimo, a grande surpresa foi a titularidade de Coronas, um lateral que foi adaptado a médio com a missão de reforçar o corredor direito face à influencia de Brahimi.
O primeiro canto da partida foi ganho pelo FC Porto, logo aos dois minutos. Quem esperava que o lance significasse o prenúncio de um FC Porto dominador enganou-se. Ao contrário de muitos jogos, a equipa madeirense apresentou-se muito mais adiantada no terreno e empenhada em pressionar a construção dos portistas ainda no seu meio campo.
Entre os 10 e os 13 minutos, André André conseguiu encontrar espaço para rematar, mas o disparo saiu muito por cima, após um bom trabalho de Fernando Fonseca pela direita. Depois, a partir da esquerda, Brahimi serviu Soares, que surgiu isolado na grande na área, mas guardião brasileiro Charles foi enorme na mancha ao compatriota.
Mas o Marítimo batia-se de igual para igual. Não conseguia chegar à área de Casillas com tanto perigo, mas ia controlando o jogo e assustando com transições rápidas e recorrendo à meia distância.
Foi então que um corte de Zainadine, a um cruzamento de Herrera ligeiramente descaído para a direita, deixou o esférico à mercê de Otávio. Com tempo e espaço, o médio brasileiro rematou rasteiro para o fundo das redes do desamparado Charles aos 28 minutos.
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