terça-feira, 25 de abril de 2017

Respeitem a “quarta força”, bando de Zé Mané!!!



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Não sou partidário da “Filosofia da Conspiração”. Porém, está na cara o desejo de vários setores da imprensa, da cartolagem dos clubes e da própria Federação Paulista a preferência pelo título do Paulistão ir para a Ponte Preta, de Campinas. Na Opinião Pública, criou-se um “espírito histórico de justiça”. Ou seja, alegam que em 1977, 40 anos atrás, o Timão teria sido “favorecido” e saído da fila depois de 22 anos de um jejum sem glórias. Rui Rei teria sido “subornado”. Denúncias, aliás, nunca provadas. Mas transformaram-se em folclore. Saíram da imaginação para a realidade. Criaram vida.
Gerações nasceram dentro dessa mentira: “Corinthians ganhou em 1977 roubado da Ponte”. Nos dias de hoje, ainda tem coleguinhas sustentando essa ficção. E o “fantasma da justiça” voltou com tudo. A TV, por exemplo, privilegiou o Palmeiras nas transmissões ao vivo. Um fracasso de ibope, apesar das grandes contratações por parte do patrocinador do clube. E alguns se questionam pasmos: “Como esse timinho sem vergonha do Corinthians chegou à final? Que ganhe a Ponte, ora bolas”. Esse “timinho sem vergonha” bateu recordes de audiência todas as vezes que teve jogos transmitidos (até na derrota contra o Santo André). É a maior torcida de São Paulo. Todas juntas caem aos pés da Fiel.
Depois eu que sou clubista! Aí, então, entra em campo o “tapetão caipira”. Levaram o primeiro jogo para o acanhado estádio Moisés Lucarelli e escalaram o tal de Raphael Claus, o rei do cartão amarelo e vermelho para ser o árbitro. Pelo lado pontepretano, Fernando Bob, Jeferson, Jadson, Yago, Matheus Jesus e Emerson. Pelo corintiano, Fagner, Guilherme Arana, Gabriel, Maycon, Rodriguinho, Jadson, Romero, Jô e Léo Jabá estão pendurados. Pergunta: qual é a probabilidade de desfalque maior no segundo jogo, em Itaquera? Não duvido que Timão tenha de entrar com os reservas dos reservas.

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Sinceramente, torço para uma disputa justa. Hoje, como há 40 anos, a Ponte tem mais time do que o Corinthians. Eliminou Santos e Palmeiras (os bichos papões do torneio), enquanto Timão passou a trancos e barrancos pelo Botafogo e São Paulo. Equipe campineira mais entrosada, enquanto que a corintiana tem 16 jogadores promovidos a profissionais só esse ano. E quem está decidindo é a experiência: Jô, Jadson, Rodriguinho, Fagner e Cássio. Romero oscila demais e dos jovens Guilherme Arana é o mais completo.
Não dá nem para comparar a vivência de um Gílson Kleina como técnico com o recém-promovido Fábio Carille. Em suma, naturalmente a Macaca é favorita. Nem precisa de uma mãozinha do apito e muito menos da Opinião Pública. E lá vai o Corinthians outra vez, contra tudo e contra todos. Na fé no Santo Guerreiro, na esperança de um povo sofrido e esquecido por Deus que apenas deseja ser feliz enrolado na bandeira do Campeão dos Campeões.
Respeitem a “Quarta Força”, bando de Zé Mané.

E tenho dito!

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