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A maratona de jogos que os clubes brasileiros enfrentam, principalmente no primeiro semestre, é motivo de discussão há muito tempo no país. Esse ano, porém, o que mais chamou a atenção foi o drama do Botafogo, que de maneira guerreira resolveu ser finalista da Taça Rio e para isso em menos de dez dias teve que enfrentar viagens Colômbia-Rio-Equador-Rio. Uma saga massacrante que terminou com dois grandes resultados fora do país e a eliminação de maneira honrosa, caindo de pé, no Campeonato Carioca.
Porém, eis que surge a CBF, com a sensibilidade de sempre, e resolve escolher o Glorioso para abrir a fase de oitavas de final da Copa do Brasil, aumentando o número de jogos em um curto intervalo de tempo. Algo que não dá para entender e também não compreendo os motivos que levaram à diretoria a aceitar sem criar maiores problemas.
Não entendo porque não marcar o jogo de ida do Botafogo em uma outra ocasião, tentando conciliar as datas com o próprio Sport, atarefado com a Copa do Nordeste, o Pernambucano e a Sul-Americana. Sei que o Campeonato Brasileiro vai começar em maio, mas é muito mais tranquilo conciliar jogos decisivos com as primeiras rodadas do Brasileirão, quando a maior parte dos times usa equipes alternativas.
Menos mal que após o jogo contra o Sport, Jair Ventura terá os dois finais de semana livre de jogos para poder descansar um pouco o elenco. Que o tempo seja suficiente para recuperar de vez jogadores importantes, como Luis Ricardo, Aírton, Montillo e Leandrinho.
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