quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Náutico pode se inspirar no desempenho na Ressacada para a decisão do próximo sábado



Timbu está invicto em jogos na Série B na era dos pontos corridos contra o Avaí


A missão do próximo sábado é difícil. Vencer o Avaí na Ressacada é uma missão que poucos conseguiram. Dois times apenas conseguiram este feito e foi como mandante que o Avaí conquistou 41 dos seus 59 pontos na competição. Para repetir o que Joinville e Bahia fizeram em nesta Série B, o Timbu não precisa se inspirar nestas equipes, mas em si mesmo.

Na era dos pontos corridos da competição, o Náutico ainda não perdeu para o Avaí como visitante. Nas duas visitas que fez aos catarinenses na competição, o Timbu não foi derrotado em nenhuma das ocasiões. Em 2006, o Alvirrubro arrancou o empate, também na 36ª rodada com um gol de Sidny. Já em 2014, o Náutico foi mais ousado. Venceu por 2 a 0 com gols de Tadeu e Bruno Furlan. Naquele jogo apenas Júlio César, João Ananias e Vinícius foram titulares e o goleiro lembrou que a situação era parecida com a atual de ambas as equipes, inclusive já prevendo como será o duelo.  

"Lembro que a situação não era exatamente igual, mas era parecida. As duas equipes buscavam vaga no G4. O Avaí conseguiu o acesso naquele ano e nós infelizmente não. É um estádio difícil de jogar e venta muito. A torcida vai lotar o estádio. Eles pressionam muito e temos que ter maturidade para saber que não poderemos atacá-los o tempo todo. Temos que anular as bolas parada também. Não sei se o Marquinhos joga, mas temos que ficar atentos a isso. 

Mais um jogo do ano
Marco Antônio já enfrentou o Avaí, já conquistou acesso à Série A com outras equipes e sabe que este tipo de partida, um confronto direto na reta final da competição, é fundamental para o acesso. Principalmente por deixar o clube em uma situação de que não depende de outros resultados. "É o jogo do ano pra gente. É o jogo que a gente pode não precisar de outros resultados. Depois depender de resultados é complicado. Para não depender de ninguém temos que fazer um jogo grande para entrar no G4 faltando dois jogos e não sair mais", pontuou.

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Após substituição, meia Marco Antônio acredita que tem condições físicas de encarar o Avaí

Atleta diz que sentiu apenas um desconforto muscular e avalia nova decisão


Aos nove minutos do segundo tempo do duelo contra o Goiás, na última terça-feira, o meia Marco Antônio foi substituído. Acabou indo direto para o banco de reservas e colocou uma bolsa de gelo na parte interna da coxa. Assistiu a Maylson definir a vitória alvirrubra enquanto pensava se teria condições de enfrentar o Avaí no próximo sábado. Na reapresentação, nesta quarta, o atleta tratou logo de dar boas notícias e avisar que espera entrar em campo no estádio da Ressacada. 

"Foi um desconforto dessa sequência de jogos. Me preparei fisicamente no Catar, mas lá não havia essa sequência de jogos. Também estava me cobrando muito para esse jogo. Participei muito do primeiro tempo e senti um pouco. Não acredito que terei problema para o jogo de sábado", afirmou.

Em campo, Marco Antônio disse que se sentiu diferente contra o Goiás. As emoções da partida contra o CRB ainda estavam muito recentes e, assim como o técnico Givanildo Oliveira, ele concordou que a ansiedade atrapalhou muito o Timbu. "Em Maceió, estávamos no êxtase de sentimento de que era o jogo decisivo. Mas sabíamos que nada estava acabado. No jogo contra o Goiás, entrei com um sentimento meio estranho e, quando virou o tempo 0 a 0, criou uma ansiedade natural. Vai criando uma coisa diferente no jogo, mas o Maylson entrou e nos ajudou. Foi importantíssimo para criar esse fôlego", relembrou.

O fôlego ganho com o gol de Maylson foi transformar a situação do Timbu. O time agora só depende das suas forças para conseguir o acesso. Algo que antes parecia impossível até o empate do Oeste contra o Avaí. O resultado do próximo jogo será muito importante também na opinião do camisa 10, mas não definitivo para o Alvirrubro. 

"Definitivo acho que não (será). Não adianta ir lá, ganhar e, nos últimos dois jogos, achar que está tudo ganho e não vencermos. Os dois últimos jogos passarão por essa partida. Vai dar uma clareada boa. Entrar no G4 faltando duas rodadas dá um peso grande. Esse jogo de sábado é de suma importância porque é confronto direto", lembrou.

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Náutico estreia terceiro padrão na decisão contra o Avaí; lançamento acontece nesta sexta-feira


Divulgação

Uniforme tem dois tons de vermelho e carrega iniciais do clube na manga


Cinco meses após assinar contrato com o Náutico, a fornecedora de material esportivo Topper faz, na próxima sexta-feira, o lançamento do terceiro padrão do clube alvirrubro. A camisa, por sinal, já estreia neste sábado, em jogo vital para as pretensões de acesso do Timbu à Série A: contra o Avaí, em Florianópolis. O uniforme é em dois tons de vermelho e ainda traz nas mangas as iniciais do clube.

O vice-presidente de marketing do clube, Kleber Medeiros, acredita no sucesso de vendas do padrão. “O Náutico é um clube muito tradicional. Mas sempre que lançamos uma camisa alternativa, faz muito sucesso. E quando essa camisa é vermelha, mais ainda, pois muitos torcedores acham que traz sorte para o time. E quem sabe esse será o combustível para a reta final do campeonato, que irá culminar com o acesso à Série A em 2017?”, ousou.

Após iniciar o ano de 2016 com a fornecedora de material Umbro, o Alvirrubro acabou quebrando o contrato para firmar um novo acordo com a Topper. Desde então, apenas duas camisas de jogo haviam sido lançadas: a primeira, com listras em vermelho e branco, e a segunda, toda branca, usada pela última vez na derrota contra o CRB, em Maceió.


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