Depois de um início lento, Kai Havertz retomou a boa fase em 2020 para liderar o Bayer Leverkusen no melhor momento da temporada.
Kai Havertz não teve bom desempenho na primeira metade da temporada 2019/20. O jovem camisa 29 marcou apenas dois gols e deu uma assistência até a parada de inverno na Bundesliga, números que se opõem aos incríveis 17 tentos anotados – para um jogador que não é exatamente um atacante – na campanha passada. A queda de desempenho dele também coincidiu com a irregularidade do Bayer Leverkusen no primeiro turno do Campeonato Alemão, algo que demonstra a importância de Havertz para o sucesso do sistema do treinador holandês Peter Bosz.
Kai Havertz não teve bom desempenho na primeira metade da temporada 2019/20. O jovem camisa 29 marcou apenas dois gols e deu uma assistência até a parada de inverno na Bundesliga, números que se opõem aos incríveis 17 tentos anotados – para um jogador que não é exatamente um atacante – na campanha passada. A queda de desempenho dele também coincidiu com a irregularidade do Bayer Leverkusen no primeiro turno do Campeonato Alemão, algo que demonstra a importância de Havertz para o sucesso do sistema do treinador holandês Peter Bosz.
“Com apenas 19 anos, Kai Havertz marcou 17 gols e foi o quarto maior artilheiro da Bundesliga na temporada 2018/19. Ele é o jogador mais jovem a atingir estes números na história do Campeonato Alemão.”
O Leverkusen não conseguiu convencer ao final do ano passado, mas em 2020 estava sendo um dos principais times na Alemanha antes do inesperado hiato por causa da pandemia do coronavírus. Alguns aspectos foram importantes para a evolução, como os ajustes de Bosz e a melhora defensiva depois da chegada do zagueiro burquinense Edmond Tapsoba. Porém, nada foi mais expressivo do que a recuperação de Havertz, que voltou a produzir como uma futura estre.la do futebol mundial. Entre anotações e assistências, ele participou diretamente de 14 gols dos aspirinas nos últimos 13 jogos deste ano.
Como joga Kai Havertz?
Essencial dentro da proposta associativa de Peter Bosz, Havertz é o tipo de futebolista cerebral que busca jogar com critério e pausa, algo que favorece muito o lado direito do Leverkusen – o setor de elaboração da equipe. Os gestos técnicos dele se assemelham aos do seu compatriota Mesut Özil. A diferença que Kai é mais versátil e consegue atuar em diferentes posições/funções. Só nesta temporada, por exemplo, ele já foi utilizado como interior, mediapunta, extremo-direito e atacante na função de falso 9. Canhoto, é um jogador que tem facilidade para trabalhar com as duas pernas, que protege bem o esférico e que registra poucas perdas de posse por partida.
Havertz pode não ser rápido ou explosivo, mas possui um elevado QI de futebol que o permite pensar rápido e encontrar boas soluções dando apenas um toque na bola. Produz bastante partindo da direita para o centro, recebendo entre linhas e buscando inversões para o lado débil da jogada. Neste sentido, ele acaba sendo complementário com as peças mais relacionadas com rupturas ao espaço, como nos casos de Nadien Amiri, Moussa Diaby, Paulinho e Kevin Volland.
“Havertz marcou sete gols e deu sete assistências nos últimos 13 jogos do Bayer Leverkusen em 2020.”
A mais recente evolução de Kai pode ser vista através de sua produção goleadora, algo que restava ao seu jogo antes da chegada de Peter Bosz na BayArena. Ao final estamos falando de alguém que consegue influenciar em quase todas as fases do jogo. Com apenas 20 anos, e já registrando incríveis 110 aparições na Bundesliga com a camisa do Bayer Leverkusen, Kai Havertz está muito próximo de dar o salto definitivo para ser determinante em algum clube da elite do futebol mundial.
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