Óbvio que a vaga nas quartas da Champions League ainda não está nas mãos do Borussia Dortmund, mas a vitória sobre o PSG por 2 a 1 na Alemanha aconteceu graças ao espírito ofensivo e não covarde do treinador Lucien Favre. O modelo de jogo frente ao alemão Thomas Tuchel, técnico do Paris, sufocou o trabalho do meio de campo francês.
Aos 62 anos, o comandante suíço deixa Neymar e companhia com dor de cabeça para a volta. Além de ter que reverter a vantagem, o Paris Saint-Germain também precisa burlar a desconfiança e incerteza que paira em parte da torcida parisiense.
Todo o estilo ofensivo do BVB fez com que Erling Braut Haaland pudesse se consagrar mais uma vez, fazendo dois gols. E no primeiro tempo, os aurinegros ainda poderiam ter aproveitado ao menos três bons contra-ataques. Com esses adereços, Favre deve usar essa vitória como modelo para a sequência da atual temporada, tanto na Bundesliga quanto na Liga dos Campeões.
Can, Witsel, Reus, Sancho e Haaland ainda tiveram auxílio de Hakimi para armar jogadas de ataque. O ponto fraco do BVB novamente se mostra na defesa, pois Hummels não esteve num dia bom para si. Mas ao todo, a atuação foi digna de elogios:
"Foi um jogo muito bom de todos em campo. Acima de tudo, defendemos extremamente bem. Vai ser extremamente difícil em Paris, mas podemos fazer isso", disse Emre Can já projetando a volta.
"Eu trabalho duro. Tem que continuar assim. Estou aproveitando o momento agora. Mas temos que nos desenvolver ainda mais", avaliou Erling Haaland sobre o potencial do Borussia Dortmund.
Fala, Favre!
"É difícil destacar um ou outro jogador, foi a equipe que deu tudo, foi uma vitória da equipe. Pensávamos que o PSG ia jogar em 4-1-4-1 ou em 4-4-2, mas conseguimos nos adaptar. Vamos ter de jogar como hoje ou ainda melhor. Jogamos bem, mas no Parc des Princes vão ser precisos 90 ou 95 minutos muito compactos, com muita inteligência. Queríamos uma oportunidade e temos uma oportunidade."
Paris Saint-Germain e Borussia Dortmund voltam a se enfrentar na capital francesa no dia 11 de março, às 17h (de Brasília).
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