Zagueiro destacou diálogo constante e garantiu que caso se precise reduzir salários, jogadores teriam que "entender e aceitar"
Em meio à crise provocada pelo avanço do coronavírus, que, dentre outros fatores, resultou na paralisação por tempo indeterminado de todas as atividades do futebol, a diretoria do Santa Cruz vem fazendo a sua parte para minimizar os prejuízos financeiros dos atletas em virtude da ausência de calendário. Pelo menos foi o que garantiu o zagueiro coral William Alves, em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal.
De acordo com o defensor, a cúpula da Cobra Coral, sobretudo o presidente Constantino Júnior, o executivo de futebol Nei Pandolfo e o diretor de futebol Fred Dias, conversa diariamente com os atletas, tanto para ouví-los, quanto para informá-los quais serão os próximos passos que o clube dará para enfrentar a pandemia.
Isso porque o Santa Cruz, que ainda espera alguns repasses financeiros de patrocinadores e até mesmo de cotas da Copa do Nordeste, não quitou os direitos de imagem de fevereiro de alguns jogadores do plantel. E, além disso, devido à queda abrupta de receitas, a diretoria ainda vai discutir com cada um, individualmente, sobre redução de salário. Sobre este ponto, inclusive, William Alves afirmou que o elenco está flexível às mudanças e que, se precisar de uma medida como essa, os jogadores precisariam "entender e aceitar".
"A gente conversa, vejo que tem um entendimento entre os atletas sobre a situação, que é completamente nova. A gente tem um entendimento de que precisamos ser flexíveis nesse momento. O Santa Cruz tem se esforçado para deixar tudo em dia e honrar com seus compromissos e nós jogadores estamos tendo paciência. Se precisar cortar nossos salários, temoa que entender e aceitar", declarou.
"O clube tem se movimentado para achar soluções, o Tininho, o Fred Dias e o Nei Pandolfo têm nos deixado sempre à par de tudo que está acontecendo e quais serão os próximos passos da diretoria. Tenho certeza de que eles vão resolver a situação o mais rápido possível . Eles sempre têm um diálogo bom conosco", garantiu.
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