"Até agora, a comunidade futebolística mundial tem mostrado um grande sentido de solidariedade e união frente a esta ameaça. Uma vez que fique para trás este grande risco à saúde da humanidade, deveremos manter esta atitude ao pensar na melhor maneira de fazer frente às consequências desta situação para o futuro do futebol", pode ler-se na missiva.
Na carta, Infantino reconhece a necessidade de os campeonatos um pouco por todo o mundo, e sobretudo na Europa, terem sido suspensos, devido à propagação pandémica, e explica que a FIFA quer continuar a contactar com todos os interessados no desenvolvimento do futebol, bem como as autoridades mundiais de saúde.
Em conjunto com a Organização Mundial de Saúde, a FIFA vai ainda apresentar "iniciativas de consciencialização destinadas a promover recomendações práticas e ações que diminuam o avanço da Covid-19".
Infantino pede ainda que todos encarem o assunto "com a maior seriedade", mas mantendo a calma e "confiando na capacidade de resposta e de decisões", e disse que os princípios da saúde e solidariedade devem reger este período até que, depois, o futebol possa "contribuir para a recuperação global quando voltar tudo à normalidade, que se espera que aconteça o mais brevemente possível".
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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