sábado, 5 de maio de 2018

Técnico dá detalhes do esquema tático do Sport e diminui importância da posse de bola

Claudinei Oliveira avalia maneira como time está atuando e prega sequência


Paulo Paiva/DP


Com Claudinei Oliveira, não existe mistério. Desde que chegou ao Sport, o treinador deixa os trabalhos abertos à imprensa. Tampouco costuma fazer mistério com escalação do time titular. Ele também não esconde o jogo com relação ao esquema tático. Antes do duelo contra o Bahia, às 19h deste domingo, na Ilha do Retiro, o treinador deu uma prova disso. Comentou abertamente da maneira como quer ver a atuação do Rubro-negro, dando detalhes de movimentação e diminuindo a importância da posse de bola. Contra o Paraná, por exemplo, o time manteve a bola nos pés por apenas 35% do tempo do jogo e venceu por 2 a 1. Segundo o técnico, são números que ficam bonitos apenas para estatística. Claudinei ainda cobrou maior movimentação de Fellipe Bastos e Neto Moura. 

A gente joga com um triângulo invertido no 4-1-4-1 que vira um 4-3-3 quando a gente tem a bola. Na realidade, os dois jogadores de dentro, que são Neto (Moura) e Fellipe (Bastos), têm que se aproximar. O que fica um pouco mais é Anselmo. Ele só vai se projetar se o time roubar a bola e tiver uma chance clara. Do lado direito, você tem o Neto para triangular com o Cláudio (titular neste domingo, mas a vaga é de Raul Prata) e Gabriel. Do lado esquerdo, a gente tem o Fellipe para triangular com o Sander e o Marlone. A gente tem que buscar essas triangulações”, disse. 

“Não podemos abrir mão disso. Em alguns momentos, a gente sente que a equipe abre mão de jogar na profundidade e quer só manter a posse de bola. Posse de bola é muito bonita para estatística, mas, no futebol, o que vale é bola na rede. Tem que ser agressivo. Tem que buscar o gol a todo momento. Nós temos esses jogadores para fazer isso e também para dar o suporte defensivo”, acrescentou. 

Claudinei ainda aproveitou para destrinchar as opções ofensivas que tem para o clássico nordestino, sinalizando que pode acionar o meia Everton Felipe para o decorrer da partida deixando a equipe mais aberta para chegar com força no ataque. 

“Para o jogo contra o Paraná, perdemos o Gabriel e passamos a jogar com esses três volantes mais no 4-1-4-1. Agora, perdemos o Andrigo. Não tivemos como contar com ele nos treinos. No final desse último treino, entrei ali com o Everton Felipe por dentro no 4-2-3-1. É uma opção que a gente tem durante o jogo. Também podemos colocar o Rogério na beirada e o Carlos Henrique de centroavante. São variações que a gente pode ter durante o jogo. Mas, pelo que a gente mostrou e como chegamos agora, quanto menos a gente mexer, é melhor. Não adianta querer ficar rebuscando outra equipe se iludindo. Temos que apostar no que vinha sendo feito e no que aconteceu no último domingo.”  

Para o duelo contra o Bahia, o treinador mudou apenas duas peças no time titular. Durante a semana, ele não pôde contar com o lateral direito Raul Prata, com uma conjuntivite, e o meia Andrigo, com dores musculares na coxa direita. Para as vagas, entraram Cláudio Winck e Gabriel. Com isso, o Sport entra em campo com: Mailson; Cláudio Winck, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Fellipe Bastos e Neto Moura; Gabriel, Rogério e Marlone. 

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