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A partir das 16 horas de sábado, dia 13, Flamengo e Atlético-MG fazem no Maracanã o jogo de abertura do Campeonato Brasileiro 2017. Enquanto a bola não rola, apresentamos aqui um raio-x dos clubes participantes da Série A, com a análise do momento e o que cada um deles pode almejar na competição.
Claro que muita coisa pode mudar com a janela de transferências no meio do ano – momento em que os clubes europeus vão às compras com seus cartões de crédito sem-limites, tendo em mente um único objetivo: ferrar com o trabalho dos nossos diletos professores. Mesmo assim é possível, num exercício de futurologia, imaginar o que cada um dos vinte clubes pode alcançar no torneio.
Acompanhe a seguir o que projetamos para o Brasileirão 2017.
ATLÉTICO GOIANENSE
Campeão da Série B em 2016, manteve o técnico Marcelo Cabo – há um ano no comando do Dragão e com um aproveitamento de 61% dos pontos – e trouxe cinco reforços para a disputa do Brasileirão e da Copa do Brasil: o lateral direito Eduardo, os volantes Igor e Marcão e os atacantes Walterson e Everaldo. Com o intervalo de duas semanas sem jogos – a equipe caiu nas semifinais do estadual –, os comandados de Cabo se aprimoraram taticamente e vêm fisicamente fortes para o início da Série A. Há potencial para que, nestas primeiras rodadas, acumulem pontos importantes (e preciosos), que farão a diferença no desenrolar do campeonato.
Mesmo assim, são poucas as chances de o Dragão ter fôlego para se manter na parte intermediária da tabela, e deverá suar a camisa para ficar longe da zona de rebaixamento para a Série B.
ATLÉTICO MINEIRO
O campeão mineiro abre o Campeonato Brasileiro sem novidades em seu elenco. O técnico Roger Machado – sempre muito bem cotado nos corredores dos clubes de futebol – ganha moral com seu primeiro título no comando de uma equipe grande e conta com a boa fase de Fred, Robinho, Cazares e Elias para alçar vôos maiores no Brasileirão. Para o futebol como um todo, será ótimo ver um técnico da chamada “nova geração” lutar pelo topo da tabela.
Apenas um desastre afastará o Galo da disputa do título.
ATLÉTICO PARANAENSE
Atual vice-campeão paranaense, o Furacão não vive um bom momento. Após pouco mais de 100 dias de trabalho, o técnico Paulo Autuori já é contestado pela torcida, depois de resultados ruins na Copa Libertadores e no estadual. Duas derrotas por 3 a 0 na mesma semana abalam qualquer ambiente. Para complicar ainda mais a situação, o lateral direito Jonathan, o zagueiro Thiago Heleno, o volante Deivid, o meia Carlos Alberto, os meias-atacantes Felipe Gedoz e Nikão e o atacante Pablo estão entregues ao departamento médico do clube, obrigando o técnico a quebrar a cabeça para montar um time para a estreia contra o Bahia no domingo.
O Atlético-PR tem time (no papel) e técnico para brigar por uma vaga na Sul-Americana, e mais nada. Isso se mantiver o trabalho de Autuori – 100 dias é pouco tempo para cobrar grandes resultados. Se não aguentar a pressão e optar pelo caminho fácil da demissão do técnico, o Furacão vai jogar para se manter longe do Z4 e olhe lá.
AVAÍ
Comandado pelo técnico Claudinei Oliveira e consagrado vice-campeão catarinense, o Leão da Ressacada corre para se reforçar para a disputa da Série A. O presidente do clube, Francisco José Battistotti, confirmou à rádio CBN/Diário as conversas que vem tendo com o meia Alex (ex-Inter) e se mostrou otimista quanto à contratação. Confirmou também a chegada do zagueiro Rodrigo Sam (ex-Água Santa) e dos laterais Diego Tavares (ex-Paraná) e Breno Lopes (ex-Ponte Preta). Os jogadores Airton (zagueiro, ex-Paraná) e Wellington Simião (volante, ex-Ituano) também são alvos de conversas no clube. Além disso, a equipe catarinense está negociando com o meia Maxi Rodriguez (Grêmio).
A lista de reforços – principalmente se Alex e Maxi Rodriguez forem confirmados – e a manutenção do trabalho de Claudinei Oliveira devem ser o suficiente para que o Avaí consiga seu primeiro objetivo neste ano: continuar na Série A em 2018. O que vier além disso, é um tremendo lucro.
BAHIA
Trazendo na bagagem o vice-campeonato baiano e o título de defesa menos vazada no estadual e na Copa do Nordeste – além de números expressivos no setor ofensivo – o Bahia do técnico Guto Ferreira começa o Brasileirão desfalcado do atacante Hernane – vice-artilheiro da equipe na temporada, com sete gols –, que ficará afastado dos gramados por cerca de 90 dias se recuperando de uma fratura na tíbia. A diretoria do clube procura por reforços no ataque. Porém, de acordo com o diretor de futebol Diego Cerri, não há pressa. “O esquema é procurar com cautela e ir até onde o braço alcança”, declarou em entrevista ao Globo Esporte.
Apesar dos bons números, é provável que a equipe baiana passe a maior parte do campeonato lutando para se manter fora do Z4 e terminar a sua sina de constantes idas e vindas da Série B.
BOTAFOGO
Com uma campanha irregular no campeonato estadual e sólida na Libertadores, a equipe do técnico Jair Ventura começa o Brasileirão procurando reforços pontuais. Confirmada até o momento, apenas a contratação do lateral-direito Arnaldo (ex-Ituano). Mas a diretoria do clube segue negociando com o Palmeiras para poder contar com o atacante Rafael Marques por empréstimo (desde que o Palestra banque parte dos salários do jogador) e busca também o lateral-direito Madson, do Vasco.
Confirmados ou não dos reforços, o clube da estrela solitária tem elenco, estrutura e técnico para fazer – novamente – um bom Campeonato Brasileiro. Certamente lutará por uma vaga na Libertadores. As chances de título, entretanto, são bem menores.
CHAPECOENSE
Trazendo na bagagem o título de campeão catarinense e a derrota para o Atlético Nacional (COL) que lhe custou o título da Recopa Sul-Americana, a reconstruída Chapecoense vem encontrando seu rumo sob o comando do técnico Vágner Mancini, e chega embalada para o Campeonato Brasileiro. Reformulado com a ajuda de outros clubes, algumas poucas contratações pontuais e o uso dos jogadores da base, o time ganhou corpo nos primeiros meses do ano e pode alçar vôos mais importantes na principal competição nacional.
Se mantiver o padrão mostrado no Campeonato Catarinense e na Libertadores até aqui – e conseguir alguns reforços pontuais –, a Chape irá para o Brasileirão com grandes chances de conseguir uma vaga na Copa Sul-Americana de 2018.
CORINTHIANS
O campeão paulista é, neste momento, uma das poucas equipes do país que possui uma “cara” definida; um padrão de jogo muito claro, como pudemos observar na vitória de ontem sobre a Universidad de Chile por 2 a 0. Com um elenco mediano, o Corinthians possui uma defesa sólida – talvez a mais sólida das 20 equipes que disputam o Brasileiro – e uma aplicação tática que lhe permite jogar sem correr grandes riscos. O ataque, porém, é um problema. A falta de um atacante com mais qualidade para concluir as jogadas criadas pelo meio-campo alvinegro irá, inevitavelmente, cobrar seu preço durante a longa competição.
Para tentar resolver o problema, o Timão tenta a contratação do atacante Clayson, da Ponte Preta. Para conseguir fechar o negócio, é possível que ceda o atacante Claudinho, por empréstimo ou em definitivo, que estava atuando no Santo André. Além dele, o clube negocia com o lateral-direito Cicinho (ex-Santos) e procura por um zagueiro, já que pode perder Balbuena na próxima janela europeia. Caso consiga tudo isso, segurar o elenco atual e ainda reinventar Giovani Augusto e Marquinhos Gabriel, o Alvinegro ficará mais encorpado para o Brasileirão.
Não o bastante para disputar o título, mas é quase certo que uma das vagas para a Libertadores será da equipe de Fábio Carille.
CORITIBA
O campeão paranaense Pachequinho ainda não é “oficialmente” o técnico do Coritiba. Mas será, e já trabalha na composição do elenco para o Campeonato Brasileiro. Além de correr para conseguir registrar o atacante Alecsandro no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF a tempo para a primeira rodada, a diretoria do clube busca alguns reforços: o meia Tomas e o atacante Getterson, do JMalucelli (já confirmados), o lateral-direito Léo, que deverá ser emprestado pelo Flamengo nos próximos dias, e o meia Matías Suárez, por quem o clube já abriu negociações com o Belgrano.
A se confirmar tudo isso, o Coxa terá no Brasileirão uma equipe de relativo talento e poderá lutar por uma vaga na Copa Sul-Americana e, talvez, Libertadores.
CRUZEIRO
A fase não é boa para os lados da Toca da Raposa: depois de perder para o Atlético-MG no último domingo, a equipe do técnico Mano Menezes voltou a jogar mal. Na noite de ontem, foi eliminada da Copa Sul-Americana pelo Nacional (PAR) nos pênaltis, após receber de volta o placar construído em Minas (2 a 1). Mesmo sem sinais de contratações à vista, o instável Cruzeiro chega para a disputa do Campeonato Brasileiro com uma equipe qualificada e um técnico experiente. O time que foi a campo contra o Galo na final do campeonato mineiro é a provável escalação que receberá o São Paulo na primeira rodada e deverá ter, em breve, o retorno de Robinho – um jogador que dará muito mais qualidade ao já qualificado elenco da Raposa. A única dúvida segue sendo Rafael Sóbis, que se recupera de uma lesão na coxa.
É necessário superar o momento ruim e recuperar a estabilidade do início do ano. Feito isso, o Cruzeiro chegará brigando pelo título.
FLAMENGO
Campeão carioca, o Flamengo chega embalado para o Campeonato Brasileiro, apesar do empate sem gols contra o Atlético-GO na partida de ontem pela Copa do Brasil. O clube conseguiu manter a base do ano passado, acreditou e deu respaldo ao trabalho do técnico Zé Ricardo (méritos também do diretor de futebol Rodrigo Caetano), se reforçou pontualmente, trazendo nomes como Dario Conca (que se fez ídolo no rival Fluminense), viu Paolo Guerrero voltar a ser decisivo e poderá contar com o camisa 10 Ederson para a partida de abertura contra o Atlético-MG neste sábado, dia 13.
Some-se a isso o declarado interesse do clube em repatriar o meia-atacante Everton Ribeiro, e o cenário nos apresenta um time forte, competitivo e mais do que candidato ao título do Brasileirão 2017.
FLUMINENSE
Vice-campeão carioca, o Flu teve, ironicamente, o maior número de jogadores na seleção do estadual: cinco atletas e o técnico Abel Braga, e não tem planos de fazer grandes contratações neste início de Brasileirão. Na visão do técnico tricolor, bastam três reforços pontuais para qualificar melhor o elenco e dar um pouco mais de experiência à sua jovem equipe.
Embora não jogue o fino da bola, o Fluminense – que confirmou ontem sua sequência na Copa Sul-Americana – tem uma equipe jovem e promissora, comandada por um técnico experiente, que conta com o importante respaldo da direção do clube e com a simpatia da torcida. Com certeza, estará na luta por uma das vagas na Libertadores, mas não será surpresa se entrar na briga pelo título.
GRÊMIO
O técnico Renato Portaluppi teve uma semana privilegiada antes de estréia no Brasileirão. Livre de jogos, o comandante do Grêmio pôde aprimorar a parte física e tática da equipe, na tentativa de reencontrar o ponto de equilíbrio e concentração que o levou à conquista da Copa do Brasil. Nos últimos jogos, o Tricolor Gaúcho tem apresentado um padrão: joga bem, faz o resultado, desconcentra-se, perde a intensidade, se complica e perde o resultado. Em parte, isso se deve ao número de jogadores entregues ao departamento médico: Beto da Silva, Maicon, Bolaños e Douglas seguem em tratamento, sendo que o meia deve ser o último jogador com o qual Renato poderá contar nesta temporada. Edílson e Gata Fernández, por outro lado, já retomaram os trabalhos com bola e devem estar à disposição já para a partida deste domingo contra o Botafogo.
Pouco se tem falado sobre reforços para o decorrer da temporada pelos lados do Olímpico. O que se teve de concreto nesta semana foi a negativa do Juventude em abrir mão do goleiro Matheus (destaque do Gauchão pelo Novo Hamburgo), diante de uma investida do Grêmio pelo jogador (formado no clube, inclusive). Como já havia assumido o compromisso com o time de Caxias, o goleiro precisaria de uma liberação para poder assinar com o Tricolor. Isso não aconteceu, e Matheus disputará a Série B.
Voltando para os lados do Grêmio e seu futuro no Campeonato Brasileiro: se conseguir diminuir o alto índice de baixas de jogadores e manter a concentração e a intensidade durante a maior parte dos noventa minutos dos jogos, o Tricolor é candidato certo à Sul-Americana e tem grandes chances de beliscar a Libertadores. Disputar o título está fora de questão neste momento.
PALMEIRAS
Disparado o grande favorito do campeonato. Além de ser o atual campeão brasileiro, o Palestra possui o melhor elenco (no papel), e agora conta com o retorno de Cuca, o melhor técnico em atividade no país – sem levar Tite em consideração. Porém, o momento é de cautela. O Palmeiras precisa renascer das cinzas do Campeonato Paulista e fazer valer a sua vocação para o título brasileiro. Apesar de pegar a base que havia deixado em 2016, o treinador terá que (re)assumir rapidamente o controle do bagunçado vestiário deixado por Eduardo Baptista e controlar os focos de insatisfação (Borja), os problemas de ego (Dudu) e a “xerifada” (Felipe Melo), se pretende ir longe tanto na Libertadores quanto no Brasileirão.
É plenamente possível. Ainda mais agora que os nomes de Everton Ribeiro e Paulo Henrique Ganso começaram a circular dentro do Parque Antártica.
Cuca tem história no Palmeiras. Foi campeão brasileiro pelo clube no ano passado, é querido pela torcida, tem respaldo da diretoria e estofo para impor a sua liderança sobre a equipe e manter a sua autoridade. Tem tudo pra dar certo e será uma grande surpresa (negativa) se o Verdão não se mantiver na luta pelo título até o fim do campeonato. Pode até não levar, mas deverá se manter no topo da tabela o tempo todo.
PONTE PRETA
A Ponte Preta perdeu seu principal atacante (Potker), mas continua sendo um time bem organizado, como pudemos ver no empate contra o Gimnasia y Esgrima na última terça-feira, pela Copa Sul-Americana. Gilson Kleina tirou bom proveito da herança deixada por Eduardo Baptista e encorpou a equipe com bons reforços como Lucca e Iago. Além disso, ainda pode ganhar o reforço do atacante Claudinho, numa troca com o Corinthians pelo atacante Clayson, e já confirmou a contratação do zagueiro Rogério (ex-Vasco) e do atacante Emerson Sheik.
É uma equipe que já está “consolidada” na Série A e neste ano lutará – novamente – por uma vaga na Copa Sul-Americana.
SANTOS
Dorival Júnior é o técnico que está há mais tempo em um clube da Série A. Contudo, o recente desempenho da equipe – principalmente no Campeonato Paulista – não agradou, e a paciência da torcida com o professor chegou ao fim. O baixo rendimento de jogadores como Lucas Lima e Ricardo Oliveira também não ajudaram e, de todos os 20 clubes que participam do Campeonato Brasileiro, o Peixe é o que começa a competição com o técnico mais pressionado. De todo modo, após um período sem jogos por conta da desclassificação no Paulista, o clube da Baixada Santista voltou a campo ontem contra o Payssandu pela Copa do Brasil e, mesmo sendo surpreendido pela boa qualidade do adversário – Dorival inclusive demonstrou interesse em três jogadores que estavam do outro lado –, venceu por 3 a 1 com uma atuação melhor que nos últimos jogos. Destaque para o goleiro Vanderlei, decisivo mais uma vez.
É difícil que Dorival Júnior se mantenha no Santos até o final do campeonato, ainda mais com Eduardo Baptista livre, leve e solto no mercado. Mas, independentemente de quem estiver no comando, o Peixe luta apenas por uma vaga na Sul-Americana, e para alimentar o sonho de um 2018 melhor.
SÃO PAULO
Talvez o SPFC seja o time que mais gere expectativa no Brasileirão. O técnico Rogério Ceni – que em algum momento deixará de ser confundido com o goleiro Rogério Ceni – tem uma proposta de jogo bem interessante. Ele aposta em um time que joga em cima do adversário, que pressiona, que toma a iniciativa do jogo e impõe seu ritmo durante a partida. Mas, para isso funcionar, é preciso obediência tática, intensidade e uma defesa bem posicionada. Tudo que, apesar de alguns bons jogos neste início de temporada, o técnico não conseguiu até agora. Mesmo assim, Ceni segue fiel aos conceitos seus e de seus dois auxiliares, e se sustenta em sua aura de “intocável” no Morumbi, mesmo enquanto os resultados não vêm. Fosse ele um Ricardo Gomes, já teria sido demitido.
Se conseguir diminuir um pouco sua arrogância e começar a enxergar onde tem cometido erros, Ceni tem jogadores e condições de realizar um bom trabalho e se juntar à turma dos bons novos técnicos brasileiros, que já conta com Zé Ricardo, Fábio Carille, Roger Machado e Jair Ventura. Em termos de Brasileirão, entretanto, o São Paulo deve oscilar muito. Jogará para se garantir na Sul-Americana do ano que vem.
SPORT
A exemplo da Ponte Preta, o Sport Recife é um daqueles times que fugiu da rotina de entrar e sair da Série B e se consolidou na Série A. Mesmo que a equipe do técnico Ney Franco não arranque suspiros de quem assiste a seus jogos, o Leão da Ilha é um time bem armado, que conhece suas limitações e suas virtudes. Porém, deverá receber punições no Brasileirão, por conta da confusão generalizada ocorrida durante a partida contra o Santa Cruz na última quarta-feira, dia 3.
Com base nas imagens e no relatório do juiz, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou, nesta quarta-feira, os jogadores Rithely, Everton Felipe e Evandro, além de Wellington Cézar, Elicarlos e Vítor, do Santa Cruz. Everton Felipe e Evandro podem pegar de um a seis jogos de suspensão por conta de suas participações no incidente. O caso mais grave é o de Rithely, que foi denunciado em quatro artigos do Código de Justiça Desportiva e pode pegar, somando todas as punições, até 31 jogos de suspensão. Enquanto não ocorrem os julgamentos, Ney Franco poderá contar com todos para a partida contra a Ponte Preta pela primeira rodada do Brasileirão neste domingo. Ambas as equipes jogam o campeonato buscando uma vaga na Sul-Americana.
VASCO
Mais uma vez, o Vasco começa o Campeonato Brasileiro pedindo pra voltar para a Série B. Ao mesmo tempo em que rescinde o contrato com o veterano zagueiro Rodrigo, que irá reforçar a Ponte Preta, a equipe cruzmaltina segue acreditando na experiência de nomes como Luis Fabiano – que há tempos não faz uma boa temporada seja no Brasil, seja na China – como solução para qualificar o elenco, e busca nomes como o do zagueiro Xandão, que teve passagens por Fluminense, São Paulo e atualmente joga no Ahnzi, da Rússia. A continuar assim o time do bom técnico Milton Mendes não terá vida fácil no Brasileirão. De bom mesmo, há esperança de ver Douglas – eleito melhor volante do Campeonato Carioca – disputar um Brasileirão no mesmo nível da competição estadual, e a contratação do volante Bruno Paulista. Muito pouco para um time com a tradição do Vasco e a empáfia de Eurico Miranda.
Infelizmente, este será mais um Brasileirão onde o time de São Januário lutará para se manter fora do Z4. E tenho minhas dúvidas se será bem-sucedido…
VITÓRIA
Sem técnico desde a demissão de Argel Fucks, o Vitória projeta um começo de Campeonato Brasileiro com os dois pés esquerdos – apesar do recém-conquistado título baiano. Após a chegada dos reforços Thallyson (lateral-esquerdo) e Todinho (atacante), o gerente de futebol da equipe, Dejan Petkovic, afirmou que deve esperar pela chegada de um novo treinador para avaliar o grupo e só então partir ou não para a busca de novos jogadores.
Enquanto isso, o time estreia no Brasileirão sem técnico e sem os jogadores Kieza, Bruno Ramires, Kanu, Gabriel e André Lima, todos no departamento médico.
Em resumo: caminha a passos largos de volta à Série B.
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