sexta-feira, 12 de maio de 2017

Acréscimo na receita e desconto para quem entregar camisa pirata: Santa lança padrões


Com marca própria, clube visa venda de até 60 mil camisas e promete abatimento de até 20% para torcedor devolver material falsificado

Yuri de Lira/DP

Os novos uniformes do Santa Cruz para 2017, antecipados em primeira mão pelo Superesportes, foram apresentados oficialmente na manhã desta sexta-feira, no Arruda. Agora com a marca própria Cobra Coral após distrato com a Penalty, o clube traça previsões otimistas de lucro com os padrões, fabricados pela cearense Bomache. O presidente Alírio Moraes projeta uma venda de R$ 60 mil peças até o fim do ano e uma "receita substancial" para os cofres do Tricolor.

Segundo o diretor de marketing do Santa, Dênis Vitor, o clube vendeu aproximadamente R$ 45 mil camisas no ano passado. Número que chegou perto de 80 mil em 2015. Sem agora depender apenas de royalties da antiga fornecedora, o clube espera um lucratividade bem maior. Toma como base o exemplo do Paysandu, que em 2016 também adotou uma marca própria em parceria com a Bomache .

"Não vou falar de um lucro presumido, mas posso falar de uma realidade que estudamos, a do Paysandu. Ano passado, venderam pouco mais de 100 mil camisas numa operação que deixou um lucro de mais de R$ 8 milhões, ajudando-o a construir o centro de treinamento. Em uma estimativa rápida, proporcionalmente ao número de torcedores, projeta-se um valor bastante acentuado para a gente. O ganho é nosso", declarou Alírio Moraes. Também conforme antecipado pelo Superesportes, as camisas têm três linhas: a profissional, a Torcida e a popular. A estimativa da maior parte das vendas é das últimas duas, mais baratas.

A outra novidade é que os jogadores carregarão nas camisas numeração fixa na Série B, quando o elenco estiver fechado. A estreia dos padrões será no jogo contra o Náutico, na próxima terça-feira, no Arruda - pela decisão do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano. Mas já a partir deste sábado os produtos estarão à disposição da torcida na loja do clube.

Briga contra a pirataria e bandeirão

Uma das estratégias do Tricolor para impulsionar as vendas das novas camisas é minar os produtos piratas. "A ideia é um desconto que varie na casa dos 20%, dependendo da linha da camisa. Realmente, é uma ação que vai deixar bem claro quanto a pirataria é prejudicial à instituição. São camisas que não deveriam existir, mas ao mesmo tempo representam o clube. A ideia é que se crie um bandeirão para a torcida do Santa Cruz", revelou Denis Vitor.

Os preços:

R$ 219
Linha Profissional

R$ 199
Linha Torcida

R$ 179
Linha Torcida (feminina)

R$ 99
Linha Fan (popular)

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Santa Cruz apela para "bom-senso" do presidente do Sport para seguir com Thomás


Presidente e vice do tricolor não se estendem sobre possível ida do meia ao rival rubro-negro, mas contam com boa relação com Arnaldo Barros


Thomás tem contrato com o Santa Cruz até 30 de maio, mas está acertado com o SportO meia já foi orientado a não dar mais entrevistas para não repercutir o assunto. A diretoria tricolor se esquiva até onde pode. Todavia, foi perguntada sobre o caso na coletiva de apresentação dos novos uniformes. Sem dar muitas explicações da negociação para a permanência do camisa 10, o vice-presidente coral limitou-se a afirmar que espera "bom-senso" do Sport para não perder o seu jogador.

Sem a oficialiação da contratação pelo Sport, Constantino acredita que o caso está ainda longe de uma resolução. Diz que o meio-campista precisa cumprir o seu contrato com o Santa Cruz até o fim do mês e ainda crê numa permanência. "Thomás tem contrato. Muitas águas vão rolar até a situação final. A gente prefere se abster de ficar trocando farpa pela imprensa. A gente entende o nosso direito. A gente acredita no bom-senso das pessoas que fazem o Sport Recife, principalmente na pessoa do presidente Arnaldo Barros", falou o vice-presidente.

Também presente na mesa, o presidente Alírio Moraes ressaltou que conta com a boa vontade do mandatário leonino. "A gente espera que aconteça isto: que o Sport tenha na presidência um homem honrado, um grande advogado, um ilustre dirigente desportivo e que tem feito debate muito aberto com o Santa Cruz e Náutico sobre o destino do futebol pernambucano, cotas. (Thomás) interessa, interessa, mas tem multa de contrato, direito de preferência (de renovação), tem anexos de contrato que precisam ser observados."

Detalhes sobre esses gatilhos, o Tricolor, oficialmente, prefere manter em sigilo. "Só quem fala sobre a situação do contrato é o departamento jurídico, pessoas especializadas em fazer contrato, em cobrar isso na Justiça. Tem contrato em vigor, cabe cumprir", falou Constantino Júnior.

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