Série A terá início neste sábado com dois jogos - sendo um deles Galo x Fla
O Campeonato Brasileiro, que começa neste sábado com dois jogos, promete ser um dos mais disputados e interessantes dos últimos anos. Afinal, este será o primeiro em que a disputa terá a concorrência da Copa Libertadores, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana até o fim, dividindo a atenção de alguns clubes que são, teoricamente, postulantes ao título nacional.
São os casos de Atlético, Flamengo e Palmeiras. Enquanto atleticanos e palmeirenses já estão garantidos nas oitavas de final da competição continental e poderão se dedicar a arrancar bem no Brasileiro, os rubro-negros ainda precisam assegurar a passagem à próxima fase. E os três também estão em meio a compromissos pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Atlético-PR, Botafogo, Grêmio e Santos também estão na disputa da Libertadores e Copa do Brasil, mas não parecem ter grupo para suportar uma competição longa como o Nacional. Assim como a Chapecoense, que ainda se reconstrói depois da tragédia do ano passado, na Colômbia. O mesmo agora vale para o Cruzeiro, que foi eliminado de forma vexatória na primeira fase da Copa Sul-Americana, colocando sob dúvida o bom trabalho que vinha fazendo desde o início do ano. Se reencontrarem o trilho, os cruzeirenses poderão voltar a sonhar com o penta brasileiro.
Outros times que estão na segunda competição mais importante da América do Sul e que podem aspirar a mais do que apenas participar do Brasileiro são Corinthians e Fluminense. Principalmente se conseguirem se reforçar – ao contrário de outros concorrentes, não parecem ter jogadores que estejam na mira de estrangeiros na próxima janela internacional de transferências, no meio do ano, o que facilita na hora de ganhar corpo.
No bloco intermediário aparecem equipes tradicionais, casos de Coritiba, São Paulo e Sport. E também a Ponte Preta, que mais uma vez deixou escapar a chance de ser campeã ao perder o Campeonato Paulista para o Corinthians.
Já brigando para evitar o rebaixamento deverão estar Atlético-GO, Avaí, Bahia e Vasco, curiosamente todos vindos da Série B. Os próprios integrantes dessas equipes admitem que o objetivo é mesmo a permanência na elite, aumentando a ambição gradualmente.
MAIS VAGAS
Como no ano passado, o Brasileiro dará seis vagas na Copa Libertadores do ano seguinte. Assim, pode haver até um G-8 na competição: basta que entre os seis primeiros colocados do Brasileiro haja o campeão da Copa do Brasil ou um time do país que vença a Sul-Americana.
SÓ TRÊS TÉCNICOS CAMPEÕES
Dos técnicos que iniciam o Brasileiro’2017, apenas três sentiram o gosto de conquistar o maior título nacional. Paulo Autuori, hoje no Atlético-PR, foi campeão com o Botafogo em 1995. Abel Braga pode repetir o feito de 2012 no Fluminense. E Cuca, que deu a taça ao Palmeiras ano passado, depois de 22 anos de espera, e voltou ao time nesta semana no lugar do demitido Eduardo Baptista.
Já entre os novatos, destaque para Fábio Carille, do Corinthians, e Zé Ricardo, do Flamengo, que acabam de levar seus times a títulos estaduais. Jair Ventura, no Botafogo, quer voltar a emplacar boa campanha após a surpreendente classificação à Libertadores deste ano. Rogério Ceni vai disputar seu primeiro Brasileiro na nova função pelo São Paulo.
TORNEIO DE VETERANOS
No torneio deste ano, muitas equipes apostam em jogadores rodados para tentar fazer bonito. A maioria tem atletas com 35 anos ou mais, idade em que quase todos os profissionais já pararam de jogar. O Atlético, por exemplo, conta como o zagueiro Leonardo Silva, prestes a completar 38 anos, enquanto seu xará paranaense tem Grafite, de 38, e Lucho Gonzáles, de 36. Aos 35, o armador Marquinhos é um dos destaques do Avaí, enquanto a Chapecoense conta com o goleiro Artur Moraes, de 36, e o armador Odair, de 35. No Corinthians, aos 37, Danilo ainda é referência, assim como o goleiro Fábio, de 36, no Cruzeiro; e o zagueiro Juan, de 38, no Flamengo. Já o Coritiba acaba de contratar o atacante Alecsandro, de 36. Aos 38, Leo Moura vem sendo titular do Grêmio, assim como o goleiro Fernando Prass, da mesma idade, no Palmeiras, que conta ainda com o Edu Dracena, de 35, e Zé Roberto, de 42, que é o atleta mais velho em atividade na Primeira Divisão. A Ponte Preta é recordista quando o assunto é jogador veterano, pois já tinha o goleiro Aranha, de 36, e o armador Wendel, de 35, e ainda contratou o zagueiro Rodrigo, de 36, e o atacante Emerson Sheik, de 38. O Santos manteve o volante Renato, de 38, e o atacante Ricardo Oliveira, de 37, enquanto o Sport fez o mesmo com Magrão, de 40, e Durval, de 36; e o Vasco vem com o atacante Luís Fabiano, de 36, e armador Nenê, de 35.
RIO COM QUATRO
Com o retorno do Vasco à Série A, o Rio contará com seus quatro principais clubes na elite do futebol brasileiro depois de três edições. Apenas São Paulo tem mais representantes no principal campeonato do país, cinco: Palmeiras, atual campeão, Corinthians, São Paulo, Santos e Ponte Preta. Nesta edição, o Centro-Oeste volta a ter um representante (Atlético-GO) e o Rio Grande do Sul verá o Grêmio como seu único participante, pois o Internacional foi rebaixado.
BRIGA PELA ARTILHARIA
No ano passado, três jogadores dividiram a artilharia do Brasileiro: Fred (Atlético), Diego Souza (Sport) e William Pottker (Ponte Preta). Eles foram os goleadores mais “econômicos” nos últimos 25 anos, tendo marcado apenas 14 gols cada um. Fred e Diego Souza terão a chance de brigar mais uma vez pela artilharia. Já Pottker trocou a Ponte Preta pelo Inter, que vai disputar a Série B.
São os casos de Atlético, Flamengo e Palmeiras. Enquanto atleticanos e palmeirenses já estão garantidos nas oitavas de final da competição continental e poderão se dedicar a arrancar bem no Brasileiro, os rubro-negros ainda precisam assegurar a passagem à próxima fase. E os três também estão em meio a compromissos pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Atlético-PR, Botafogo, Grêmio e Santos também estão na disputa da Libertadores e Copa do Brasil, mas não parecem ter grupo para suportar uma competição longa como o Nacional. Assim como a Chapecoense, que ainda se reconstrói depois da tragédia do ano passado, na Colômbia. O mesmo agora vale para o Cruzeiro, que foi eliminado de forma vexatória na primeira fase da Copa Sul-Americana, colocando sob dúvida o bom trabalho que vinha fazendo desde o início do ano. Se reencontrarem o trilho, os cruzeirenses poderão voltar a sonhar com o penta brasileiro.
Outros times que estão na segunda competição mais importante da América do Sul e que podem aspirar a mais do que apenas participar do Brasileiro são Corinthians e Fluminense. Principalmente se conseguirem se reforçar – ao contrário de outros concorrentes, não parecem ter jogadores que estejam na mira de estrangeiros na próxima janela internacional de transferências, no meio do ano, o que facilita na hora de ganhar corpo.
No bloco intermediário aparecem equipes tradicionais, casos de Coritiba, São Paulo e Sport. E também a Ponte Preta, que mais uma vez deixou escapar a chance de ser campeã ao perder o Campeonato Paulista para o Corinthians.
Já brigando para evitar o rebaixamento deverão estar Atlético-GO, Avaí, Bahia e Vasco, curiosamente todos vindos da Série B. Os próprios integrantes dessas equipes admitem que o objetivo é mesmo a permanência na elite, aumentando a ambição gradualmente.
MAIS VAGAS
Como no ano passado, o Brasileiro dará seis vagas na Copa Libertadores do ano seguinte. Assim, pode haver até um G-8 na competição: basta que entre os seis primeiros colocados do Brasileiro haja o campeão da Copa do Brasil ou um time do país que vença a Sul-Americana.
SÓ TRÊS TÉCNICOS CAMPEÕES
Dos técnicos que iniciam o Brasileiro’2017, apenas três sentiram o gosto de conquistar o maior título nacional. Paulo Autuori, hoje no Atlético-PR, foi campeão com o Botafogo em 1995. Abel Braga pode repetir o feito de 2012 no Fluminense. E Cuca, que deu a taça ao Palmeiras ano passado, depois de 22 anos de espera, e voltou ao time nesta semana no lugar do demitido Eduardo Baptista.
Já entre os novatos, destaque para Fábio Carille, do Corinthians, e Zé Ricardo, do Flamengo, que acabam de levar seus times a títulos estaduais. Jair Ventura, no Botafogo, quer voltar a emplacar boa campanha após a surpreendente classificação à Libertadores deste ano. Rogério Ceni vai disputar seu primeiro Brasileiro na nova função pelo São Paulo.
TORNEIO DE VETERANOS
No torneio deste ano, muitas equipes apostam em jogadores rodados para tentar fazer bonito. A maioria tem atletas com 35 anos ou mais, idade em que quase todos os profissionais já pararam de jogar. O Atlético, por exemplo, conta como o zagueiro Leonardo Silva, prestes a completar 38 anos, enquanto seu xará paranaense tem Grafite, de 38, e Lucho Gonzáles, de 36. Aos 35, o armador Marquinhos é um dos destaques do Avaí, enquanto a Chapecoense conta com o goleiro Artur Moraes, de 36, e o armador Odair, de 35. No Corinthians, aos 37, Danilo ainda é referência, assim como o goleiro Fábio, de 36, no Cruzeiro; e o zagueiro Juan, de 38, no Flamengo. Já o Coritiba acaba de contratar o atacante Alecsandro, de 36. Aos 38, Leo Moura vem sendo titular do Grêmio, assim como o goleiro Fernando Prass, da mesma idade, no Palmeiras, que conta ainda com o Edu Dracena, de 35, e Zé Roberto, de 42, que é o atleta mais velho em atividade na Primeira Divisão. A Ponte Preta é recordista quando o assunto é jogador veterano, pois já tinha o goleiro Aranha, de 36, e o armador Wendel, de 35, e ainda contratou o zagueiro Rodrigo, de 36, e o atacante Emerson Sheik, de 38. O Santos manteve o volante Renato, de 38, e o atacante Ricardo Oliveira, de 37, enquanto o Sport fez o mesmo com Magrão, de 40, e Durval, de 36; e o Vasco vem com o atacante Luís Fabiano, de 36, e armador Nenê, de 35.
RIO COM QUATRO
Com o retorno do Vasco à Série A, o Rio contará com seus quatro principais clubes na elite do futebol brasileiro depois de três edições. Apenas São Paulo tem mais representantes no principal campeonato do país, cinco: Palmeiras, atual campeão, Corinthians, São Paulo, Santos e Ponte Preta. Nesta edição, o Centro-Oeste volta a ter um representante (Atlético-GO) e o Rio Grande do Sul verá o Grêmio como seu único participante, pois o Internacional foi rebaixado.
BRIGA PELA ARTILHARIA
No ano passado, três jogadores dividiram a artilharia do Brasileiro: Fred (Atlético), Diego Souza (Sport) e William Pottker (Ponte Preta). Eles foram os goleadores mais “econômicos” nos últimos 25 anos, tendo marcado apenas 14 gols cada um. Fred e Diego Souza terão a chance de brigar mais uma vez pela artilharia. Já Pottker trocou a Ponte Preta pelo Inter, que vai disputar a Série B.
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