Diferente dos últimos dois anos, o Ceará chega à Segundona motivado pela conquista do Campeonato Cearense
Por André Almeida Passadas as euforias ou decepções de quem se deu bem ou mal nas disputas estaduais e regionais do início de ano, enfim, é hora da bola rolar para a Série B do Campeonato Brasileiro, principal objetivo da temporada de 20 clubes que buscam o sonhado acesso à elite do futebol nacional. Do Norte ao Sul do Brasil, 13 estados estão contemplados na briga por quatro vagas.
Para o Ceará, único representante do Estado no campeonato, a briga pela ascensão é a busca pela retomada de prestígio perdido nas últimas temporadas, complicadas para o time de Porangabuçu. Após deixar escapar acessos considerados garantidos e quase amargar rebaixamento à Série C, o Vovô deposita a esperança na experiência do técnico Givanildo Oliveira e em nomes tarimbados no elenco, como Éverson, Richardson, Ricardinho e Magno Alves.
Diferente dos últimos dois anos, o Alvinegro chega à Segundona motivado pela conquista do Campeonato Cearense. O título garante novo ânimo, mas não diminui a pressão pelo acesso. Voltar a figurar entre os principais clubes do País é exigência da torcida alvinegra, que não se contentará em ficar fora da briga na parte de cima da tabela.
O Internacional-RS disputará a Série B pela primeira vez em sua história e surge como potencial protagonista da competição. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o modesto Novo Hamburgo, o time comandado por Antônio Carlos Zago chega pressionado para não só subir, mas conquistar o título. Com a abissal diferença de cotas e orçamentos do Colorado em relação aos demais participantes, é difícil encontrar alguém que não coloque o Inter entre um dos classificados. Mas a Segundona vai além do time gaúcho.
Times tradicionais como Figueirense, Goiás, Guarani, Juventude, Náutico, Paysandu e Santa Cruz são alguns dos que estarão na peleja por uma vaguinha entre os quatro primeiros.
Por isso, é preciso mais que dinheiro para se dar bem na Série B. Enfrentar viagens longas, e semanas com até dois jogos, por 38 rodadas disputadas em pontos corridos exige vigor de um elenco bem preparado. Ao longo dos 380 jogos, os torcedores podem ter certeza que acompanharão partidas marcadas por muita raça, determinação e vontade, mescladas com o sofrimento peculiar da Segundona.
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