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A Chapecoense perdeu para o Nacional – URU por 3 a 0 na noite desta quinta-feira, em Montevideo, e viu o rival assumir a liderança do Grupo 7 da Libertadores, com 7 pontos. Com o resultado, a Chape fica na terceira posição da chave, com 4 pontos e precisa de uma combinação de resultados nas duas últimas rodadas para se classificar às oitavas de final da competição continental.
No outro jogo do grupo, Zúlia e Lanús empataram em 1 a 1, resultado que deixou o Lanús na segunda posição, com os mesmo 7 pontos do Nacional, e o Zúlia na lanterna, empatado com a Chapecoense, com 4 pontos.
O jogo
Fazendo valer o mando de campo, o time uruguaio, que já havia vencido na Arena Condá, abriu o placar logo aos 16 minutos, com Kevin Ramírez aproveitando rebote para escorar para o gol.
No segundo tempo, logo aos 6 minutos, numa saída errada do goleiro Artur, Aguirre, de cabeça, ampliou para o Nacional, que ainda chegou ao terceiro gol com Viúdez acertando um belo chute no ângulo.
Além do prejuízo no placar, a Chape ainda leva desfalques para o confronto de vida ou morte contra o Lanús, dia 16 de maio, na Argentina. A equipe catarinense terminou a partida com nove jogadores. Luiz Otávio e Rossi foram expulsos e desfalcam o time de Wagner Mancini no próximo confronto.
Chapecoense é derrotada no Uruguai por 3 a 0, pela Libertadores
Experiência do Nacional acabou se sobrepondo ao time catarinense
Estreante em Libertadores a Chapecoense foi engolida pela experiência de 44 Libertadores do Nacional e acabou derrotada 3 a 0, na noite desta quinta-feira, no Parque Central, em Montevidéu. Com o resultado a Chapecoense fica com quatro pontos e o Nacional, que já venceu três vezes a competição, foi a sete, junto com o Lanús. Restam apenas dois jogos, Lanús fora e Zúlia em casa.
O técnico Vagner Mancini tentou surpreender ao escalar a Chapecoense com três zagueiros, promovendo a entrada de Grolli no lugar de Apodi. Havia a intenção de colocar o volante Moisés Ribeiro mas ele sentiu um desconforto muscular e nem foi relacionado.
A estratégia não deu certo. Deste o início da partida o Nacional foi melhor. Jogando no Parque Central, o time uruguaio dominou o jogo foi para cima dos visitantes. Tanto que a primeira chegada da Chapecoense ao ataque foi só aos 14 minutos, num chute de Luiz Antônio, longe do gol.
A falta de experiência da Chapecoense na competição se revelou em lances como o de cobrança de lateral, aos 13 minutos. A cobrança foi errada, Nathan perdeu no jogo de corpo para Silveira, que está acostumado ao jogo de contato físico da Libertadores. O atacante uruguaio avançou e chutou, a bola desviou em Grolli e sobrou para Kevin Ramírez, nas costas da zaga, marcar o primeiro gol.
Cinco minutos depois Aguirre recebeu no ataque pela direita, passou pelo goleiro Artur mas ficou quase sem ângulo e chutou para fora. O Nacional seguiu melhor e, em cobrança de falta de Rodríguez, Artur mandou para escanteio. A Chapecoense teve apenas dois chutes fracos de Reinaldo e Rossi, sem perigo.
No segundo tempo o técnico Vagner Mancini insistiu no mesmo esquema e acabou tomando mais um logo aos quatro minutos, numa bola lançada na área que Aguirre se antecipou ao goleiro Artur e desviou de cabeça para dentro do gol.
Depois disso a Chapecoense acabou perdendo o equilíbrio. O zagueiro Luiz Otávio foi expulso aos oito minutos e acabou com as possibilidades de reação.
A Chapecoense ainda reclamou de uma entrada de Lozano em Reinaldo, que merecia expulsão mas a arbitragem não deu nem amarelo.
Aos 35 minutos Viudez acertou um chute no ângulo do goleiro Artur Moraes e ampliou para 3 a 0. Para piorar três minutos depois Rossi também foi expulso. A situação ficou bem difícil mas a Chapecoense continua viva na Libertadores.
Ficha técnica
Nacional-3: E. Conde; Fucile (Lozano), Diego Polenta, Rafael García e Alfonso Espino; Santiago Romero, Sebastian Rodriguez (Gonzalo Porras) , Alvaro González e Kevin Ramírez (Viudez); Hugo Silveira e Rodrigo Aguirre.
Técnico: Martín Lasarte.
Chapecoense-0: Artur Moraes; Luiz Otavio, Grolli e Nathan; João Pedro, Andrei Girotto, Luiz Antonio (Apodi) e Reinaldo; Rossi, Wellington Paulista (Túlio de Melo) e Arthur Caike (Niltinho).
Técnico: Vagner Mancini.
Arbitragem: Eber Aquino, auxiliado por Rodney Aquino e Darío Gagna (trio do Paraguai).
Cartões amarelos: Rafael Garcia, Kevin Ramírez e Álvaro González (N); Grolli, Nathan, Andrei Girotto, Rossi
Expulsão: Luiz Otávio (C), aos oito minutos do segundo tempo, e Rossi (C), aos 38 do segundo tempo.
Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu-URU.
Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu-URU.
diario catarinense
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