segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Governo boliviano investiga indícios de descumprimento de deveres da LaMia

Resultado de imagem para flag bolivia

Ministro de Obras Públicas, Milton Claros revela suspeitas de uso indevido de influências na administração da empresa no voo da delegação da Chapecoense


O ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, declarou neste domingo que o governo do país investiga indícios de descumprimentos de deveres e uso indevido de influências na administração da empresa área LaMia e no voo que vitimou quase todo o elenco da Chapecoense na madrugada de terça-feira, em Medellín, na Colômbia, deixando 71 mortos.
– Há indícios de possíveis descumprimentos de deveres, descumprimento de controle interno e, possivelmente, uso indevido de influências – disse Claros à televisão estatal da Bolívia.
Segundo a agência EFE, as suspeitas se baseiam na relação de parentesco entre um ex-diretor da Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) e o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Villegas e Gustavo Vargas Gamboa, filho e pai. Vargas Villegas, que já deixou o cargo, era diretor do registro nacional da DGAC e, portanto, responsável por conceder licenças de voo às empresas.
O ministério boliviano investiga a regularidade do processo pelo qual a LaMia obteve sua licença de voo e também a autorização do plano de voo do avião acidentado – o prazo para os trabalhos serem concluídos é de dez dias.
O plano de voo do piloto Miguel Quiroga, também dono do LaMia, previa uma viagem direta de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, até Medellín sem parada para reabastecimento – a autonomia do avião era de 3 mil km, pouco mais do que os 2.985 km da distância entre as cidades. Falta de combustível é um dos motivos mais prováveis para a queda.
– Infelizmente mais de 70 pessoas foram sacrificadas por uma inação, uma irresponsabilidade ao cumprimento da legislação – completou Claros.
globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário