segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Rebaixamento não é a morte


A queda de um grande clube para a segunda divisão provoca reações extremas e repercussão gigantesca. Quem cai pela primeira vez em sua história sofre profundamente, se envergonha, entende como suprema humilhação. Exagero? Sim. Normal? Também. Consequência da paixão pelo futebol, por uma camisa.
Mas passa. Pouco a pouco diminuem as gozações rivais, os aparecimentos do "fantasma" da Série B, os corinhos de "ão ão ão, segunda divisão". E o time grande quase sempre sobe logo, não costuma demorar mais do que um ano. Machuca o torcedor, mas o aproxima da eterna paixão. Ele sofre, mas volta a exibir o símbolo com orgulho.
Lutar até o fim para não cair é preciso. Fazer o possível (em campo) para manter imaculado o currículo de quem nunca caiu é obrigação. Mas quando a queda se mostrar inevitável, ela não será fatal. O clube não morrerá, sua torcida não desaparecerá. Assim é em qualquer lugar do mundo. Pode ser dolorido, mas não mata.

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