Parte da direção tricolor cogita até efetivação dele no cargo para 2017; grupo abraça comandante, que prefere não projetar o seu futuro no clube
Adriano Teixeira está longe de ser um grande entusiasta das táticas. Não se encaixa em nada no perfil de treinadores com ares professorais. Ex-jogador e integrante da comissão técnica do Santa Cruz desde 2014, por outro lado, conhece as manias, as virtudes, os defeitos e a rotina dos atletas como poucos. Sabe lidar com cada um. Preza por um trabalho baseado na motivação e no bom ambiente nos vestiários antes que qualquer aplicação de teoria sobre o futebol. Os resultados deste modus operandi têm sido satisfatórios. Adriano assumiu o time coral após a saída de Doriva. Empatou um jogo e ganhou outro no Brasileirão, interrompendo uma série de sete derrotas consecutivas do Tricolor na competição. Resultados já suficientes para deixá-lo com o moral alto no Arruda. Suficientes para parte da direção cogitar sua efetivação para 2017.
Em 2007, à época ainda como zagueiro do Santa Cruz, Adriano chegou a comandar a equipe coral nas duas últimas rodadas daquela Série B. Foram duas derrotas para Criciúma e Coritiba que selaram o rebaixamento do clube à Terceira Divisão. Mas, desde quando retornou ao Arruda, aposentado como jogador para ser auxiliar, nunca perdeu ao assumir a função de treinador depois de demissões, suspensões ou ausência de técnicos.
Adriano Teixeira está invicto há oito partidas no total. Iniciou esta sequência com um empate com o Icasa-CE, na transição entre Sérgio Guedes e Oliveira Canindé durante a Segundona de 2014. No ano seguinte, não ficou à beira do gramado nenhuma vez. Nesta temporada, porém, foram sete oportunidades como técnico, em que conseguiu três empates e quatro vitórias - entre atuações sofríveis (como no 0 a 0 com o América, pelo Estadual) e consistentes (a exemplo do 1 a 1 com o Inter, no Beira-Rio). Graças ao bom trato dele com o elenco e às atuações do time nas duas derradeiras rodadas do Brasileirão, parte da direção cogita a sua efetivação para 2017, segundo informações de bastidores colhidas pela reportagem do Superesportes.
O interino terá mais quatro jogos no campeonato para provar de vez o seu valor. Os atletas já aceitam a ideia de tê-lo como treinador não mais provisório. “Eu acho que ele tem condição de já exercer a função. Todo mundo iria gostar bastante. Ele tem o carinho do grupo, mas também dos funcionários”, declarou João Paulo, que tem contrato com o Santa até o fim de 2017. Adriano, por sua vez, segue cauteloso. “Estou muito feliz com o trabalho realizado. Vou esperar a competição acabar. É passo a passo. Não adianta fazer planos para o futuro.”
Adriano Teixeira no comando do Santa Cruz
2007
Criciúma 2 x 0 Santa Cruz (Heriberto Hülse, Série B)
Santa Cruz 2 x 3 Coritiba (Arruda, Série B)
*Ambas como jogador e treinador
2014
Santa Cruz 1 x 1 Icasa-CE (Arruda, Série B)
*Transição entre Sérgio Guedes e Oliveira Canindé
2016
América 0 x 0 Santa Cruz (Ilha do Retiro, Pernambucano)
Santa Cruz 1 x 1 Ceará (Arruda, Nordestão)
*Transição entre Marcelo Martelotte e Milton Mendes
Vitória da Conquista 0 x 2 Santa Cruz (Lomanto Júnior, Copa do Brasil)
*Substituto de Milton Mendes, que ficou no Recife com os titulares
Santa Cruz 2 x 1 Campinense (Arruda, Nordestão)
Santa Cruz 4 x 1 Vitória (Série A)
*Suspensão de Milton Mendes
Internacional 1 x 1 Santa Cruz (Série A)
Santa Cruz 1 x 0 América-MG (Série A)
*Assumiu cargo interinamente após saída de Doriva
Retrospecto: 10 Jogos/4 Vitórias/4 Empates/2 Derrotas/53,3% De aproveitamento/8 Jogos invicto
Em 2007, à época ainda como zagueiro do Santa Cruz, Adriano chegou a comandar a equipe coral nas duas últimas rodadas daquela Série B. Foram duas derrotas para Criciúma e Coritiba que selaram o rebaixamento do clube à Terceira Divisão. Mas, desde quando retornou ao Arruda, aposentado como jogador para ser auxiliar, nunca perdeu ao assumir a função de treinador depois de demissões, suspensões ou ausência de técnicos.
Adriano Teixeira está invicto há oito partidas no total. Iniciou esta sequência com um empate com o Icasa-CE, na transição entre Sérgio Guedes e Oliveira Canindé durante a Segundona de 2014. No ano seguinte, não ficou à beira do gramado nenhuma vez. Nesta temporada, porém, foram sete oportunidades como técnico, em que conseguiu três empates e quatro vitórias - entre atuações sofríveis (como no 0 a 0 com o América, pelo Estadual) e consistentes (a exemplo do 1 a 1 com o Inter, no Beira-Rio). Graças ao bom trato dele com o elenco e às atuações do time nas duas derradeiras rodadas do Brasileirão, parte da direção cogita a sua efetivação para 2017, segundo informações de bastidores colhidas pela reportagem do Superesportes.
O interino terá mais quatro jogos no campeonato para provar de vez o seu valor. Os atletas já aceitam a ideia de tê-lo como treinador não mais provisório. “Eu acho que ele tem condição de já exercer a função. Todo mundo iria gostar bastante. Ele tem o carinho do grupo, mas também dos funcionários”, declarou João Paulo, que tem contrato com o Santa até o fim de 2017. Adriano, por sua vez, segue cauteloso. “Estou muito feliz com o trabalho realizado. Vou esperar a competição acabar. É passo a passo. Não adianta fazer planos para o futuro.”
Adriano Teixeira no comando do Santa Cruz
2007
Criciúma 2 x 0 Santa Cruz (Heriberto Hülse, Série B)
Santa Cruz 2 x 3 Coritiba (Arruda, Série B)
*Ambas como jogador e treinador
2014
Santa Cruz 1 x 1 Icasa-CE (Arruda, Série B)
*Transição entre Sérgio Guedes e Oliveira Canindé
2016
América 0 x 0 Santa Cruz (Ilha do Retiro, Pernambucano)
Santa Cruz 1 x 1 Ceará (Arruda, Nordestão)
*Transição entre Marcelo Martelotte e Milton Mendes
Vitória da Conquista 0 x 2 Santa Cruz (Lomanto Júnior, Copa do Brasil)
*Substituto de Milton Mendes, que ficou no Recife com os titulares
Santa Cruz 2 x 1 Campinense (Arruda, Nordestão)
Santa Cruz 4 x 1 Vitória (Série A)
*Suspensão de Milton Mendes
Internacional 1 x 1 Santa Cruz (Série A)
Santa Cruz 1 x 0 América-MG (Série A)
*Assumiu cargo interinamente após saída de Doriva
Retrospecto: 10 Jogos/4 Vitórias/4 Empates/2 Derrotas/53,3% De aproveitamento/8 Jogos invicto
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Vice do Santa Cruz aguarda proposta oficial para negociar saída do meia João Paulo do clube
Constantino Júnior reforça que time passará por enxugamento da folha salarial
A relação entre o Santa Cruz e o meia João Paulo pode estar perto de ganhar um fim. Tido como alicerce do meio-campo coral desde sua chegada ao Arruda, no início de 2015, o atleta pode não vestir a camisa do Tricolor em 2017, mesmo tendo vínculo com o clube até o final da próxima temporada. Apesar de ainda não haver proposta concreta, o vice-presidente executivo do clube, Constantino Júnior, confirma as sondagens reveladas pelo próprio atleta após a vitória sobre o América-MG e admite a possível saída.
A questão de sondagens e conversas existe. Vamos esperar o mercado se posicionar”, declarou o dirigente, enxergando o momento como decisivo para uma negociação. “O mercado está num momento crucial para quem está se planejando para o próximo ano, principalmente para as equipes que vão disputar a Libertadores, que vai começar praticamente no início do ano.”
Constantino Junior ainda aponta o enxugamento no quadro de salários previsto para 2017 - revelado pelo presidente do clube, Alírio Moraes, em entrevista ao Superesportes - como influência para abertura à negociação. “O clube vai passar por essa reestruturação financeira, por um enxugamento. Vamos aguardar. O mercado vai fazer proposta e o atleta tem seu contrato. Se vai ser uma proposta justa, que agrade ao Santa Cruz, a gente se posiciona”, afirmou.
No Santa Cruz, João Paulo conquistou dois estaduais e uma Copa do Nordeste, além de encabeçar a campanha do retorno à Série A junto a outros destaques da equipe. A importância do meia para o clube foi atestada pela operação financeira realizada para a sua renovação de contrato, semelhante à que repatriou Grafite, com a ajuda de um grupo de empresários.
Constantino Junior ainda aponta o enxugamento no quadro de salários previsto para 2017 - revelado pelo presidente do clube, Alírio Moraes, em entrevista ao Superesportes - como influência para abertura à negociação. “O clube vai passar por essa reestruturação financeira, por um enxugamento. Vamos aguardar. O mercado vai fazer proposta e o atleta tem seu contrato. Se vai ser uma proposta justa, que agrade ao Santa Cruz, a gente se posiciona”, afirmou.
No Santa Cruz, João Paulo conquistou dois estaduais e uma Copa do Nordeste, além de encabeçar a campanha do retorno à Série A junto a outros destaques da equipe. A importância do meia para o clube foi atestada pela operação financeira realizada para a sua renovação de contrato, semelhante à que repatriou Grafite, com a ajuda de um grupo de empresários.
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Empresário diz que Neris não tem propostas e prioriza renovação com o Santa Cruz
Zagueiro chegou a ser alvo do Corinthians durante a Série A deste ano
Hoje com atuações mais discretas, Neris chegou a ser apontado como um dos zagueiros de destaque da Série A do Brasileiro. Logo despertou o interesse de outros clubes. Segundo informações apuradas pela reportagem do Superesportes com fontes de dentro do clube, até o então técnico do Corinthians e agora da Seleção Brasileira, Tite, chegou a indicá-lo ao Timão. Mas agora, depois de sucessivas lesões, as propostas desapareceram. Se retornarão, apenas o tempo irá dizer. Certo é que, por enquanto, a prioridade do jogador é uma renovação com o Santa Cruz, garante o empresário dele, Filipe Nogiri.
Neris tem vínculo com o Tricolor até dezembro e uma conversa com a direção é prevista pelo agente do atleta antes mesmo do término da Série A para se estender o contrato. “A gente está esperando a diretoria para ver o que vai fazer, mas a prioridade é o Santa. Pelo respeito, por tudo que fizeram pelo Neris”, declarou Nogiri, que assegurou que o seu cliente já deixou de aceitar convites durante o Brasileiro para seguir no Arruda. “Hoje, não tem proposta por ele, mas a gente trabalhou sempre com a decisão do jogador. Neris chegou a falar que não poderia sair com Milton Mendes no comando do time, porque não queria deixá-lo na mão. Tomou a decisão de continuar. Se foi acertada ou não, eu não sei.”
O empresário, no entanto, não quer deixar de surfar na onda da valorização que o jogador sofreu no mercado nesta temporada, apesar do virtual rebaixamento da equipe coral. “Não estamos condicionando nada para uma renovação com o Santa Cruz ainda. Vamos ver o plano que eles têm para Neris, o projeto. Da mesma maneira que, quando surge uma proposta, não dá para perder o embalo.” Nogiri não fala em cifras para uma prolongação de vínculo com o Tricolor. Contudo, diz que entende a situação financeira caótica vivida pelo clube, que deve dois meses de salários ao elenco e até cinco a funcionários. “Sabemos das dificuldades. O Santa não pode cometer nenhum tipo de loucura.”
Embora declare interesse na continuidade de Neris, a diretoria coral, por sua vez, prefere não falar abertamente sobre renovações no elenco até o término do campeonato. Não quer gerar mal estar em peças que não serão procuradas para seguir no Arruda em 2017. “O momento agora é tocar o Brasileirão. Quando a Série A acabar, vamos nos posicionar. Acabando o Brasileiro bem, com um clima melhor, fica até mais fácil para as renovações”, disse o diretor de futebol do Santa, Jomar Rocha.
Neris tem vínculo com o Tricolor até dezembro e uma conversa com a direção é prevista pelo agente do atleta antes mesmo do término da Série A para se estender o contrato. “A gente está esperando a diretoria para ver o que vai fazer, mas a prioridade é o Santa. Pelo respeito, por tudo que fizeram pelo Neris”, declarou Nogiri, que assegurou que o seu cliente já deixou de aceitar convites durante o Brasileiro para seguir no Arruda. “Hoje, não tem proposta por ele, mas a gente trabalhou sempre com a decisão do jogador. Neris chegou a falar que não poderia sair com Milton Mendes no comando do time, porque não queria deixá-lo na mão. Tomou a decisão de continuar. Se foi acertada ou não, eu não sei.”
O empresário, no entanto, não quer deixar de surfar na onda da valorização que o jogador sofreu no mercado nesta temporada, apesar do virtual rebaixamento da equipe coral. “Não estamos condicionando nada para uma renovação com o Santa Cruz ainda. Vamos ver o plano que eles têm para Neris, o projeto. Da mesma maneira que, quando surge uma proposta, não dá para perder o embalo.” Nogiri não fala em cifras para uma prolongação de vínculo com o Tricolor. Contudo, diz que entende a situação financeira caótica vivida pelo clube, que deve dois meses de salários ao elenco e até cinco a funcionários. “Sabemos das dificuldades. O Santa não pode cometer nenhum tipo de loucura.”
Embora declare interesse na continuidade de Neris, a diretoria coral, por sua vez, prefere não falar abertamente sobre renovações no elenco até o término do campeonato. Não quer gerar mal estar em peças que não serão procuradas para seguir no Arruda em 2017. “O momento agora é tocar o Brasileirão. Quando a Série A acabar, vamos nos posicionar. Acabando o Brasileiro bem, com um clima melhor, fica até mais fácil para as renovações”, disse o diretor de futebol do Santa, Jomar Rocha.
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