Avançado do Benfica falou na seleção peruana
Andre Carrillo voltou a ser chamado para a seleção peruana depois de uma longa ausência e vê com bons olhos este regresso à equipa do seu país, ainda que tenha consciência de que chega sem a mesma rodagem dos companheiros.
«Sinto-me bastante bem, embora não tenha muitos minutos na minha equipa. Estou bem fisicamente e com a confiança dos treinadores», afirmou o avançado, esta terça-feira.
O «culebra» sublinhou também a importância da vitória nesta dupla jornada, por forma a entrar de novo no rumo do apuramento para o Mundial 2018.
«Qualquer jogador fica sempre motivado por vestir a camisola da seleção, fico contente por isso. Com os três pontos que nos atribuíram e vencendo esta dupla jornada, podemos colocar-nos de novo na luta pelo apuramento», sublinhou.
«Portugal é um país pequeno mas todos os anos oferecemos grandes talentos»
O futebol também fez parte da ementa do Web Summit, que decorre em Lisboa, sendo que aí estiveram alguns elementos diretivos do Benfica para falarem na palestra »Como desafiar os grandes clubes».
Rui Costa, administrador da SAD encarnada, admitiu que a margem para essa competição é bastante curta, razão pela qual o clube se tem que reinventar nas opções para continuar competitivo.
«É muito difícil competir com estes países. Portugal é um país pequeno mas todos os anos oferecemos grandes talentos para o futebol mundial. Mas um jogador assim não pode ficar muito tempo na liga portuguesa, é simplesmente impossível», explicou, em palavras recolhidas em A Bola.
Nuno Gomes, diretor da Caixa Futebol Campus, comungou da ideia do colega e exemplificou com Renato Sanches para demonstrar qual o caminho possível para continuar ao mais alto nível.
«Se estivéssemos a falar há 15 anos, todos queriam ser o Rui Costa. Hoje em dia querem ser o Renato Sanches. Começou connosco com 11 anos e aos 19 foi vendido por muitos milhões. Fizemos um bom trabalho com ele», declarou o ex-avançado.
ÁGUIAS COM BAIXA PERCENTAGEM DE VITÓRIAS
Benfica «manda» sem «mandar» nos clássicos
O primeiro clássico para o Benfica da nova época terminou com um empate in extremis no estádio do Dragão (1x1), que permitiu às águias manter a distância de cinco pontos para o FC Porto - e para o Sporting - e, com isso, continuar relativamente confortável na liderança da Liga portuguesa.
Um resultado que visto à lupa foi feliz para os tricampeões nacionais mas que no global das últimas três épocas - mais o clássico da atual - é mesmo o mais comum para as águias nos embates com o FC Porto e o Sporting.
É que dos últimos 13 encontros diante dos rivais diretos na luta pelo título o Benfica empatou cinco; duas vezes frente aos dragões, três com o Sporting.
Baixa percentagem de vitória
Mas mais interessante é a análise aos triunfos encarnados nos clássicos nas últimas três temporadas, aquelas que devolveram o tri ao Benfica e que, para já, lhe vai dando uma liderança importante na busca do tetra. E a conclusão é a seguinte: o Benfica manda sem mandar nos confrontos diretos.
Dos 13 jogos disputados nessa janela de tempo, o clube da Luz venceu apenas quatro; ou seja, 30 por cento dos clássicos. Duas vezes ao FC Porto (ambas por 2x0) e outras duas ao Sporting (2x0 e 1x0). Nesse tempo, o Benfica averbou igualmente quatro derrotas - três frente aos azuis e brancos e uma na Luz diante do Sporting.
Números que à luz do tricampeonato conquistado pelo Benfica desvalorizam em termos estatísticos a importância dos clássicos para a decisão final. O Benfica tem sabido compensar nos jogos "pequenos" os deslizes nos confrontos com os rivais diretos.
Poucas vitórias... mas cruciais
No entanto, há questões subjetivas que não podem ser descuradas. Na última época, por exemplo, as águias perderam três dos quatro clássicos na Liga, mas venceram em Alvalade numa altura crucial da época, passando para a liderança de onde nunca mais saíram.
Importante foi também o triunfo sobre o FC Porto em 2013/2014, por 2x0, na última jornada da primeira volta. Nesse momento o Benfica descolou do FC Porto - com quem estava igualado pontualmente - e aproveitou o empate do Sporting para assumir a liderança isolada do campeonato.
Ou seja, para o Benfica não tem sido relevante ganhar a maioria dos clássicos para chegar ao título; mas ganhou clássicos decisivos, o que fez toda a diferença.
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