terça-feira, 8 de novembro de 2016

Bita: o homem do rifle do Náutico na década de 1960





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SILVIO LASSALVIA FOI A MAIOR DAS LENDAS A NASCER NOS AFITOS. PERGUNTADO SOBRE O MELHOR TIME QUE JÁ ENFRENTOU, PELÉ INCLUIU O NÁUTICO DE BITA ENTRE ELES

Alguns jogadores fazem sua fama pelo conjunto da obra. Outros são abençoados por um dia de glória. Em 1962, o Clube Náutico Capibaribe andava cortando gastos. O técnico Alexandre Borges formou então uma equipe de base com seus garotos-revelação. Entre os garotos estava Silvio Tasso Lasalvia, nascido em Olinda no dia 11 de agosto de 1942.
Marcou seu primeiro gol contra o São Raimundo no dia 23 de janeiro de 1962. No dia 15 de abril, fez sete nos 9 x 0 sobre o CSA. Estava no sangue. Seu irmão, Nado, já brilhava no mesmo time. No seu segundo ano de Náutico, Bita foi campeão pernambucano. Repetiu a dose em 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968: hexacampeão. Seu tiro era certeiro. Surgia o Homem do Rifle, uma série de faroeste para TV da época.
A noite que imortalizou Bita foi uma fria quarta-feira, 17 de novembro de 1966. O Náutico foi para São Paulo enfrentar o Santos de Pelé na segunda semifnal pela Taça Brasil.
O alvirrubro chegou com poucas esperanças. O Santos tinha vencido por 2 x 0 em Recife. Bastava empatar. O juiz apitou. Um minuto depois, Bita marcava o primeiro. O Peixe empatou aos 12 com Toninho. Pouco antes de o primeiro tempo acabar, o Náutico marcou o segundo. Gol de Bita. Pelé e companhia foram de cabeça quente para o vestiário.
No segundo tempo, tudo indicava um massacre santista. Aos 4 minutos, gol. Do Náutico. Bita: 3 x 1. O Santos reagiu com o mesmo Toninho aos 19: 3 x 2.
A esperança santista durou 1 minuto. Aos 20 estava 4 x 2 para o Náutico, gol de Miruca. O Santos deu nova saída, a bola chegou em Pelé, que mandou para Toninho: 4 x 3. Aí o Náutico administrou o melhor time do mundo. Mas a 4 minutos do fm do jogo, falta contra o Santos. Bita cobra: 5 x 3 para o Náutico. A edição seguinte do Diário da Noite resumiu tudo: “Nunca o goleiro Gylmar, do Santos, havia levado mais de três gols de um só jogador em uma partida. Ontem, só Bita fez quatro!” O Timbu depois perdeu o jogo-desempate por 4 x 1, no Pacaembu. Bita, autor do único gol alvirrubro nesse jogo, já tinha feito história. Quando perguntado quais os melhores times que tinha enfrentado, Pelé respondeu: “O Cruzeiro de Tostão, o Palmeiras de Ademir da Guia e o Náutico de Bita”.
Bita somou 221 gols pelo Náutico em 295 jogos. Até hoje é o maior artilheiro da história do time vermelho e branco. Encerrou sua carreira com apenas dez anos de atividade e os dois joelhos lesados. Despediu-se recebendo o troféu Belfort Duarte, por jamais ter sido expulso.
Bita arriscou vários caminhos. Tentou faculdade, não deu certo. Vendeu medicamentos, depois virou assessor de uma empresa no Recife. E de repente soube que estava com câncer. O Homem do Rife morreu no Recife em 27 de outubro de 1992. Tinha apenas 50 anos de idade.




Fonte: Revista PLACAR




ÍDOLOS INESQUECÍVEIS 9: BITA


O maior de todos os artilheiros da história do clube Náutico Capibaribe, evidentemente, não poderia ficar de fora desta serie: Bita
Sílvio Tasso Lassálvia nasceu em Olinda, no dia 11 de agosto de 1942, em plena guerra mundial.
Cresceu no timbu. Se fez nas divisões de base alvirrubra, onde jogou ao lado de seu irmão Nado.
Começou no time profissional alvirrubro em 1962, com 20 anos de idade.  Foi campeão em 1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968 (hexa).
Foi artilheiro do estadual em 1964 (24 gols), 1965 (22 gols) e 1966 (20 gols).
Também fez história nacionalmente. Foi artilheiro da Taça Brasil de 1965 (9 gols) e 1966 (10 gols).  Em 1966, jogando contra o Santos, de Pelé, Bita marcou 4 gols na vitória alvirrubra sobre o peixe, por 5 x 3, no Pacaembu. Foi vice-campeão brasileiro, em 1967.
É o maior goleador de todos os tempos, do Náutico (onde jogou 319 partidas), com 223 gols.
Era conhecido como “Garoto de Ouro” e “Homem do Rifle”.
Do timbu, foi jogar no Santa Cruz, em 1969. E lá, foi campeão pernambucano em 1969, 1970, 1971 e 1972. Portanto, Bita não é apenas hexa. Bita é decacampeão pernambucano (6 vezes seguidas pelo Náutico e 4 pelo Santa).
Chegou a jogar no Nacional do Uruguai, em 1967, mas logo voltou ao Náutico, dando sequência a conquista do hexa.
Aposentou-se cedo (com apenas 30 anos) e faleceu em 1992, vitima de câncer.
Sem dúvida, o maior ídolo da história do Náutico. O seu maior artilheiro. Um exemplo para nossa torcida.
por milton neto

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