Tonico Araújo reforçou que o clube tem relação saudável com as empresas; valor embolsado pela Tricolor em patrocínio gira em torno de R$ 200 mil/ mês
Com todas as atividades do futebol paradas até segunda ordem, na tentativa de inibir a transmissão do novo coronavírus, os clubes se deparam com várias indefinições até que o retorno dos seus respectivos calendários se normalize. Uma dessas preocupações, por exemplo, é a incerteza sobre a manutenção de algumas receitas, como é o caso dos patrocínios. Mas, no Santa Cruz, a priori, os contratos firmados estão garantidos.
Pelo menos foi o que afirmou o vice-presidente da Cobra Coral, Tonico Araújo, em contato com a reportagem do Diario de Pernambuco. O mandatário ressaltou que a relação da Cobra Coral com seus patrocinadores é “saudável” e que não existia “medo” por parte da diretoria em perder esta receita. No entanto, fez uma ressalva de que, é claro, o país está diante do imponderável por conta do estado de calamidade pública em virtude do Coronavírus e, portanto, o cenário hoje garantido pode não se manter.
“Não temos medo de perder os patrocinadores porque a relação que eles têm com o Santa Cruz é muito saudável. A gente não vê de nenhum patrocinador nenhuma coisa que venha demonstrar isso. E o Santa Cruz vem dando muito retorno a eles. A não ser, é claro, que a empresa comece a ter problemas. E hoje, no momento, a situação do país é do imponderável, é um negócio complicado. A gente espera conseguir manter os patrocinadores e vamos administrando essa situação como uma empresa qualquer”, disse.
Além da concessionária JBS, patrocínio firmado recentemente, já no período de quarentena, o Santa Cruz possui contrato com mais cinco empresas: Krona, Iquine, Kicaldo, Ilume e a Estadium Bet, a patrocinadora máster do clube. No total, o Tricolor arrecada, de acordo com Tonico Araújo, aproximadamente R$ 200 mil.
Destas patrocinadoras, a Iquine, que estampa a camisa, não vai permanecer no uniforme, mas se manterá como patrocinadora de tintas do clube. Resta, no entanto, pagar duas mensalidades referentes aos meses de janeiro e fevereiro, o que deve ser feito em breve, segundo o vice-presidente do Santa Cruz. Por outro lado, a Kicaldo, fornecedora de alimentos, antecipou uma receita em dinheiro para pagar algumas taxas uma parte e, no momento, está pagando o contrato com alimentação.
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