A última impressão do São Paulo antes da paralisação por conta do coronavírus animou o torcedor do Tricolor. A equipe comandada por Fernando Diniz mostrou evolução em termos de desempenho e resultado, com um futebol vistoso dentro de campo. No entanto, esse estágio demorou para ser alcançado.
Diniz chegou ao São Paulo em setembro do ano passado e logo pela frente teve um grande desafio: enfrentar o Flamengo, no Maracanã. Em entrevista a um podcast produzido pelo clube do Morumbi, o treinador relembrou seu início de trabalho no Tricolor, destacando a força emocional no elenco.
“O eixo de caráter do elenco do São Paulo é muito forte, muito positivo, tanto os jogadores mais experientes quanto os mais jovens. Então, quando cheguei, já tinha uma energia muito boa no time.Eu dei um treino, trabalhei algumas coisas táticas e caí dentro da coisa mais importante, que é estabelecer boas relações. De saber que a gente teria que ativar nossa coragem, nossa solidadriedade para fazer algo positivo. No jogo contra o Flamengo, corrigimos nossas falhas com esses aspectos humanos”, afirmou o técnico.
“A gente soube respeitar o tempo de cada um para que o time fosse melhorando ao longo dos últimos meses do ano passado. Terminamos fazendo um grande jogo contra o Inter, que a equipe foi muito segura e conseguiu jogar bem. Já tinham os elementos principais, que são os humanos. Solidariedade e amizade, coragem para jogar, prazer em estarmos juntos, inteligência para jogar”, completou.
Ao falar sobre a evolução da equipe, Diniz ressalta o impacto que os trabalhos realizados nos treinamentos têm no desempenho do time em campo. O treinador comentou sobre o desenvolvimento de seu modelo de jogo e do objetivo alcançado ao final de 2019, mesmo com a pressão sofrida pelo elenco.
“No ano passado, fizemos partidas muito boas. Pelo tempo de trabalho que tivemos, a equipe respondeu super bem. Nós estávamos muito pressionados para conquistar a vaga direta na Libertadores, que é o campeonato que a torcida do São Paulo mais ama. A gente foi implementando aos poucos nos treinamentos uma saída de bola com mais segurança, trazendo confiança para os jogadores de trás saírem jogando. Foi uma coisa gradativa, não foi impositiva. Os jogadores têm até hoje liberdade para fazerem aquilo que tem confiança e prazer no jogo”, pontuou.
Diniz já comando o São Paulo em 27 partidas desde o ano passando, tendo vencido 13 delas, empatado outras sete e sido derrotado em sete ocasiões. Com um aproveitamento de 56,7%, o técnico vive momento de prestígio com a torcida e diretoria do Tricolor.
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