Apesar de crise financeira no Arruda, presidente vai ter cenário melhor no próximo ano em comparação a 2015, quando assumiu a presidência do clube tricolor
Ao assumir a presidência do Santa Cruz, em dezembro de 2014, Alírio Moraes se deparou com desafios espinhosos. Tinha um orçamento ainda mais reduzido que agora, também sofreu com bloqueios de recursos e foi obrigado a reformular praticamente todo o plantel após o fracasso na Segundona daquele ano. Mas obteve sucesso em seu primeiro ano de gestão. Em 2015, levou o Tricolor à conquista de um estadual e ao acesso à Primeira Divisão. A fórmula vitoriosa precisará ser repetida na próxima temporada. Apesar da crise financeira no Arruda, o mandatário tem mais subsídios financeiros, além de mais experiência no cargo, para tornar o ano que vem igualmente exitoso.
Sem a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil no calendário em 2015, consequência de ter terminado em quarto lugar no Pernambucano de 2014, o clube deixou à época de ganhar cerca de R$ 565 mil, sem contar com os valores de arrecadação de bilheterias e de acordos não feitos com alguns patrocinadores que exigiam presença nos dois torneios. Já em 2017, garantido no Nordestão, se o time repetir a campanha de campeão regional do ano passado, poderá abocanhar cerca de R$ 2,3 milhões brutos - com base premiação dada ao primeiro lugar do ano passado. O repasse da próxima Sul-Americana também está na planilha financeira da direção.
Em 2015, de quebra, as cotas de televisão eram insignificantes. Alírio precisou se virar apenas com parcelas de R$ 53 mil mensais devido à antecipação do recurso na gestão passada, do ex-presidente Antônio Luiz Neto. A verba, aliás, ficou bloqueada até abril daquele ano pela 12ª Vara do Trabalho do Recife por causa de dívidas trabalhistas, mas os corais conseguiram reverter a situação ao pagar uma multa de R$ 600 mil no começo de maio.
Hoje, na expectativa de não ter mais recursos retidos, o Santa Cruz tentará ainda aumentar os valores das cotas de tv. Numa perspectiva otimista, a diretoria anseia R$ 10 milhões anuais ao invés dos R$ 7 milhões prometidos, a princípio, pela Rede Globo. Conta ainda com R$ 1,2 milhão de um patrocinador master (a MRV Engenharia) que não havia em 2015, pago em parcelas mensais de R$ 120 mil.
Verbas de parceiros coadjuvantes e os royalties da fornecedora de material esportivo (a Penalty) completam a lista de arrecadação do Tricolor para o começo de 2017. O dinheiro das iminentes vendas de Keno e João Paulo também vão entrar nos cofres corais em breve. O agravante é que grande parte deste montante está comprometida com o pagamento de dívidas com o elenco e funcionários.
Quando foi aclamado, Alírio teve menos de dois meses para montar um elenco novo. Além de mais recursos, dispõe de mais tempo agora. A corrida vai ser para segurar atletas que interessam, mesmo diminuindo salários. Grafite já se mostrou disposto a reduzir a sua remuneração. Após a Série B de 2014, marcada por greve entre os jogadores por causa de dois meses de atrasos, a maioria das peças caras não quis seguir no Arruda em 2015. Nomes como Léo Gamalho, Renan Fonseca e Wescley, por exemplo, deixaram o clube.
Sabe-se que a atual folha salarial dos jogadores, onde se encontra a maior despesa do clube, vai sofrer uma redução de quase 40%, passando de 1,3 milhão para R$ 800 mil. Contudo, a diretoria prefere aguardar uma maior definição da verba disponível para contratações e renovações antes de investir neste elenco. Isso deve acontecer em dezembro, quando o presidente Alírio Moraes pretende sanar, pelo menos, parte do passivo com os trabalhadores (muitos há seis meses sem receber) e atletas (há três).
Sem a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil no calendário em 2015, consequência de ter terminado em quarto lugar no Pernambucano de 2014, o clube deixou à época de ganhar cerca de R$ 565 mil, sem contar com os valores de arrecadação de bilheterias e de acordos não feitos com alguns patrocinadores que exigiam presença nos dois torneios. Já em 2017, garantido no Nordestão, se o time repetir a campanha de campeão regional do ano passado, poderá abocanhar cerca de R$ 2,3 milhões brutos - com base premiação dada ao primeiro lugar do ano passado. O repasse da próxima Sul-Americana também está na planilha financeira da direção.
Em 2015, de quebra, as cotas de televisão eram insignificantes. Alírio precisou se virar apenas com parcelas de R$ 53 mil mensais devido à antecipação do recurso na gestão passada, do ex-presidente Antônio Luiz Neto. A verba, aliás, ficou bloqueada até abril daquele ano pela 12ª Vara do Trabalho do Recife por causa de dívidas trabalhistas, mas os corais conseguiram reverter a situação ao pagar uma multa de R$ 600 mil no começo de maio.
Hoje, na expectativa de não ter mais recursos retidos, o Santa Cruz tentará ainda aumentar os valores das cotas de tv. Numa perspectiva otimista, a diretoria anseia R$ 10 milhões anuais ao invés dos R$ 7 milhões prometidos, a princípio, pela Rede Globo. Conta ainda com R$ 1,2 milhão de um patrocinador master (a MRV Engenharia) que não havia em 2015, pago em parcelas mensais de R$ 120 mil.
Verbas de parceiros coadjuvantes e os royalties da fornecedora de material esportivo (a Penalty) completam a lista de arrecadação do Tricolor para o começo de 2017. O dinheiro das iminentes vendas de Keno e João Paulo também vão entrar nos cofres corais em breve. O agravante é que grande parte deste montante está comprometida com o pagamento de dívidas com o elenco e funcionários.
Quando foi aclamado, Alírio teve menos de dois meses para montar um elenco novo. Além de mais recursos, dispõe de mais tempo agora. A corrida vai ser para segurar atletas que interessam, mesmo diminuindo salários. Grafite já se mostrou disposto a reduzir a sua remuneração. Após a Série B de 2014, marcada por greve entre os jogadores por causa de dois meses de atrasos, a maioria das peças caras não quis seguir no Arruda em 2015. Nomes como Léo Gamalho, Renan Fonseca e Wescley, por exemplo, deixaram o clube.
Sabe-se que a atual folha salarial dos jogadores, onde se encontra a maior despesa do clube, vai sofrer uma redução de quase 40%, passando de 1,3 milhão para R$ 800 mil. Contudo, a diretoria prefere aguardar uma maior definição da verba disponível para contratações e renovações antes de investir neste elenco. Isso deve acontecer em dezembro, quando o presidente Alírio Moraes pretende sanar, pelo menos, parte do passivo com os trabalhadores (muitos há seis meses sem receber) e atletas (há três).
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