Com virtual rebaixamento e diminuição nas cotas de TV, clube pretende reduzir custo de R$ 1,3 milhão para R$ 800 mil; na Série B, valores podem chegar a R$ 1 milhão
De cinco anos para cá, quando iniciou a guinada da Série D rumo a Série A, o Santa Cruz vem aumentando progressivamente o valor da folha salarial do seu elenco. Mas agora chegou a vez de o clube fazer o caminho inverso e diminuir esta despesa. Com o virtual rebaixamento à Segunda Divisão de 2017, o orçamento coral será reduzido na próxima temporada. Inevitavelmente, o futebol, onde se encontra o maior gasto do Tricolor, acabará tendo cortes. Para o início do ano que vem, o presidente Alírio Moraes prevê uma redução de quase 40% nas remunerações de atletas.
Hoje, a folha salarial do Santa Cruz chega a R$ 1,3 milhão. Valor impossível de ser mantido para o começo de uma temporada na Série B, principalmente se o presidente quiser mesmo cumprir a promessa de não atrasar salários de jogadores e funcionários (hoje, muitos trabalhadores chegam até a cinco meses sem receber; atletas e comissão técnica estão há dois). Muito também da impossibilidade em seguir com o mesmo patamar de folha é por causa da iminente queda no repasse anual das cotas da televisão, que vai passar de R$ 23 milhões para apenas R$ 7 milhões. O Tricolor ainda esperava que a quantia aumente. Contudo, ainda assim, não ultrapassaria nem R$ 10 milhões.
Hoje, a folha salarial do Santa Cruz chega a R$ 1,3 milhão. Valor impossível de ser mantido para o começo de uma temporada na Série B, principalmente se o presidente quiser mesmo cumprir a promessa de não atrasar salários de jogadores e funcionários (hoje, muitos trabalhadores chegam até a cinco meses sem receber; atletas e comissão técnica estão há dois). Muito também da impossibilidade em seguir com o mesmo patamar de folha é por causa da iminente queda no repasse anual das cotas da televisão, que vai passar de R$ 23 milhões para apenas R$ 7 milhões. O Tricolor ainda esperava que a quantia aumente. Contudo, ainda assim, não ultrapassaria nem R$ 10 milhões.
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Torcida do Santa Cruz se solidariza e ajuda funcionários do clube com cestas básicas
Alguns dos trabalhadores do Tricolor estão até cinco meses sem receber salários
Se o clube não paga as suas obrigações, a torcida ajuda. Diante do cenário de crise vivida pelos funcionários do Santa Cruz, em que muitos chegam até a cinco meses sem receber salários, alguns torcedores corais resolveram ajudá-los. Cestas básicas foram doadas e estão sendo amontoadas no auditório da sede. A imprensa foi impedida de entrar no local, mas os próprios trabalhadores, que saiam do espaço com os alimentos, confirmaram as doações. Os corais ainda se articulam para comprar mais ingressos para os jogos no Arruda e, assim, poder melhor a renda.
Uma greve de dois dias já foi feita por parte dos funcionários, em outubro. A direção adotou o paliativo de pagá-los com vales de R$ 500, porém a medida não foi aceita por muitos. A previsão do Santa Cruz é que ao menos uma folha do funcionalismo seja paga até a próxima semana, assim como a dos jogadores - que estão com dois meses em atraso, mas está com outubro prestes a vencer.
A folha salarial de funcionários do administrativo custa R$ 175.878,00; já a dos os trabalhadores ligados ao futebol (da cozinha, lavanderia, manutenção do gramado, comissões e analistas de desempenho) é bem maior: R$ 337.527,00. Mais R$ 82.140,00, referentes aos colaboradores das categorias de base e do futebol de salão, completa a lista de pagamento do Santa Cruz. A folha do jogadores, por sua vez, gira em torno de R$ 1,3 milhão.
Uma greve de dois dias já foi feita por parte dos funcionários, em outubro. A direção adotou o paliativo de pagá-los com vales de R$ 500, porém a medida não foi aceita por muitos. A previsão do Santa Cruz é que ao menos uma folha do funcionalismo seja paga até a próxima semana, assim como a dos jogadores - que estão com dois meses em atraso, mas está com outubro prestes a vencer.
A folha salarial de funcionários do administrativo custa R$ 175.878,00; já a dos os trabalhadores ligados ao futebol (da cozinha, lavanderia, manutenção do gramado, comissões e analistas de desempenho) é bem maior: R$ 337.527,00. Mais R$ 82.140,00, referentes aos colaboradores das categorias de base e do futebol de salão, completa a lista de pagamento do Santa Cruz. A folha do jogadores, por sua vez, gira em torno de R$ 1,3 milhão.
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Apesar de duelo marcado por luta contra lanterna, Adriano exalta Santa x América-MG
Sem querer desapontar torcedores, interino projeta saída do último lugar da Série A
Neste domingo, no Arruda, estarão colocados frente a frente os dois piores times da Série A. Pior mandante, o Santa Cruz recebe o América-MG, pior visitante da competição. Último e penúltimo na tabela, respectivamente,Tricolor e Coelho duelam para não serem rebaixados matematicamente nesta rodada e tentam ainda evitar a pecha lanterna. Atrativos ínfimos. Mas o técnico interino do time coral, Adriano Teixeira, exalta a importância da partida. Diz que será "uma guerra".
"A gente sabe que vai ser uma guerra, vai ser um jogo muito truncado, um jogo de xadrez. Quem errar menos, vai ganhar", afirmou o interino. São duas as justificativas dele para tamanha relevância que dá ao confronto: não decepcionar os torcedores, além de fugir da última posição na Série A. "A lanterna incomoda, mas serve de estímulo também para fazer um bom jogo e ganhar. É sempre importante acabar a competição de cabeça erguida. Nesses jogos, é se doar ao máximo."
Parte dos torcedores corais, muitos que estarão presentes no Arruda neste domingo, ajudaram nesta sexta-feira os funcionários (parte deles com até cinco meses de salários atrasados) com doações de cestas básicas. Alguns grupos em redes sociais também começaram uma campanha para comprar ingressos a mais para ajudar o clube sair do sufoco financeiro. Adriano também não quer desapontá-los com uma derrota ou empate e, consequentemente, com a oficialização da queda à Segundona.
"O que fizeram foi altamente positivo. O torcedor sempre levantou o clube e esperamos que ele compareça, nos apoie até o final. A gente não vai se entregar. Temos um nome a zelar, um nome a defender. Temos que agradecê-los jogando bem, nos empenhando."
"A gente sabe que vai ser uma guerra, vai ser um jogo muito truncado, um jogo de xadrez. Quem errar menos, vai ganhar", afirmou o interino. São duas as justificativas dele para tamanha relevância que dá ao confronto: não decepcionar os torcedores, além de fugir da última posição na Série A. "A lanterna incomoda, mas serve de estímulo também para fazer um bom jogo e ganhar. É sempre importante acabar a competição de cabeça erguida. Nesses jogos, é se doar ao máximo."
Parte dos torcedores corais, muitos que estarão presentes no Arruda neste domingo, ajudaram nesta sexta-feira os funcionários (parte deles com até cinco meses de salários atrasados) com doações de cestas básicas. Alguns grupos em redes sociais também começaram uma campanha para comprar ingressos a mais para ajudar o clube sair do sufoco financeiro. Adriano também não quer desapontá-los com uma derrota ou empate e, consequentemente, com a oficialização da queda à Segundona.
"O que fizeram foi altamente positivo. O torcedor sempre levantou o clube e esperamos que ele compareça, nos apoie até o final. A gente não vai se entregar. Temos um nome a zelar, um nome a defender. Temos que agradecê-los jogando bem, nos empenhando."
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