A quase 24 horas de a bola rolar, neste sábado, às 21h (de Brasília), a partida entre Ponte Preta e Santos, no Moisés Lucarelli, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, teve sua data alterada. A mudança aconteceu por conta de uma pressão exercida pela Polícia Militar de Campinas. Agora, o duelo acontece neste domingo, às 11h (de Brasília), passando por cima do Estatuto do Torcedor, que permite modificação de horário de uma partida somente com 48 horas de antecedência. O Santos ainda não foi informado da decisão e está viajando para a cidade do interior de São Paulo. Apesar disso, a CBF já confirmou a alteração.
A PM de Campinas entende que existia um risco de confronto entre as torcidas de Ponte e Guarani, que têm partidas em estados diferentes, mas em horários conflitantes. Como o Bugre encara a final da Série C contra o Boa Esporte, às 18h45 (de Brasília), em Varginha, a polícia temia que, em caso de título, aconteça uma concentração de torcedores em frente ao Brinco de Ouro, coincidindo com o horário do duelo entre Macaca e Peixe no Moisés Lucarelli. A proximidade dos estádios é considerada perigosa.
A Ponte Preta diz que era necessário mudar e topa jogar no domingo, por conta da segurança em Campinas. No Majestoso, às 17h deste sábado, o clube irá devolver o dinheiro de quem comprou ingresso para a partida no sábado e não poderá ir ao estádio na manhã de domingo.
O Santos, por sua vez, discorda da decisão e vai procurar os meios legais de reverter a situação. “Estamos revoltados com essa mudança. É uma falta de respeito com clube, os atletas e a torcida. O Santos acha que essa partida deve ser anulada. Nosso grupo está chegando em Campinas e vamos nos apresentar no sábado, porque não fomos notificados disso e nossa programação é essa. Onde vou arrumar um campo para treinar a essa altura? É uma vergonha”, esbravejou o presidente Modesto Roma, em entrevista para a Gazeta Esportiva.
gazeta esportiva
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