Diario elencou pontos fortes da Cobra Coral, favorita para a decisão desta quarta-feira contra o rival Náutico, pela semifinal do Pernambucano
Após quatro anos, Santa Cruz e Náutico voltam a se enfrentar em uma semifinal de Campeonato Pernambucano. Nesta quarta-feira, às 21h30, tricolores e alvirrubros disputam, na Arena de Pernambuco, uma vaga na finalíssima do Campeonato Pernambucano.
Duelo decisivo, é verdade, mas que conta com alguns pontos favoráveis para o Tricolor sair de campo feliz diante do rival. Por isso, projetando a partida, a reportagem do Superesportes decidiu enumerar três razões para acreditar na classificação do Santa Cruz à final do Estadual.
Pipico matador
O artilheiro Pipico já provou gostar de jogar partidas de grande apelo. E os números mostram. Nos cinco clássicos que disputou em pouco mais de dois anos de Santa Cruz, o centroavante marcou seis gols. Ou seja: Pipico tem mais redes balançadas do que participações em clássicos.
Coincidência ou não, sua principal vítima é o próprio Náutico. O camisa nove fez quatro partidas contra o Alvirrubro e marcou em três delas - todas em 2019. Balançou duas vezes as redes do Timbu no 2 a 2 na Copa do Nordeste (quarta rodada), no 1 a 1 na Copa do Brasil (segunda fase), e no 1 a 0 pela Série C (nona rodada). A única partida em que passou em branco foi no empate sem gols, nos Aflitos, pela última rodada do Pernambucano.
Momento
Mesmo disputando a Série C do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz, comandado pelo técnico Itamar Schülle, conseguiu apresentar resultados consideráveis, sólidos. No Pernambucano, a Cobra Coral terminou a primeira fase como líder isolada. Foram 25 pontos conquistados. Oito vitórias, um empate e nenhuma derrota.
Um desempenho de 92,6% que rende à Cobra Coral o maior aproveitamento em Estaduais entre equipes das Séries A, B e C. Além disso, outro fator preponderante: o Santa Cruz não perdeu nenhum clássico no Pernambucano este ano, inclusive vencendo por 2 a 0 - e com autoridade - o próprio Náutico, ainda na fase de grupos, no Arruda.
O Timbu, no entanto, vive o momento oposto. Apesar de ter maior poder de investimento e estar na Série B, apresenta um futebol burocrático. Depois de vencer o Central por 2 a 1 no último domingo, chega para a semifinal contra o Santa Cruz com mais motivos para se preocupar do que comemorar. Na campanha da primeira fase, foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas. Um aproveitamento de apenas 55,6%.
Tabu
O Santa Cruz também tem outro ponto favorável diante do Náutico. Isso porque nos quatro últimos confrontos eliminatórios disputados entre as equipes nesta década, o Tricolor conseguiu a classificação em todos os duelos, desbancando o Timbu.
O mais recente deles foi o ‘Clássico do Milhão’ pela segunda fase da Copa do Brasil. Após um empate em 1 a 1 no Arruda, vitória coral nos pênaltis por 4 a 2. Em 2017, o Clássico das Emoções decidiu o terceiro lugar do Pernambucano e valia uma vaga na Copa do Nordeste, que também foi para o Santa Cruz.
Na semifinal do Campeonato Pernambucano em 2016, ano em que o Timbu era comandado pelo atual técnico Gilmar Dal Pozzo, o Tricolor também foi feliz: garantiu a vaga na decisão do Estadual, quando venceu o Sport e faturou o bicampeonato.
Em 2013, outra classificação para a final do Pernambucano - de onde também saiu campeão. Triunfo por 1 a 0 no Arruda diante do Náutico e derrota por 2 a 1 nos Aflitos, com classificação assegurada pela regra do gol qualificado (fora de casa).
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