segunda-feira, 18 de junho de 2018

Crónica: 'Craques' da Bélgica fazem toda a diferença contra o Panamá

A excelência da linha ofensiva da Bélgica marcou a diferença ante o Panamá em Sochi, como se esperava, com o resultado final a chegar com tranquilidade ao 3-0, em jogo do Grupo F do Mundial de futebol.
Após um lisonjeiro 'nulo' ao intervalo, os belgas aceleraram um pouco mais e Romelu Lukaku bisou, após um grande golo de Dries Mertens, que teve o condão de desbloquear o jogo.
O avançado do Nápoles, um dos mais experientes na equipa, rematou em arco de longe, ainda no arranque da primeira parte (47 minutos) e conseguiu tranquilizar os 'diabos vermelhos', seleção com mais poder ofensivo na fase de qualificação europeia.
As grandes estrelas do ataque belga estiveram mais assertivas na segunda parte, com De Bruyne a assistir para o cabeceamento de Lukaku (69), antes do goleador do Manchester United bisar (75).
O Panamá, a estrear-se a este nível, foi sempre 'tenro' para a qualidade do futebol da seleção belga, atual terceira no 'ranking' da FIFA e apontada como uma das candidatas aos jogos finais do torneio.
A festa do Panamá estava feita de antemão, com a histórica qualificação à custa dos Estados Unidos. Tudo o mais seria lucro e a Bélgica era o adversário mais complicado no grupo, se bem que contra a Inglaterra e Tunísia a missão não é igualmente fácil.
O guarda-redes Jaime Penedo foi determinante no adiar do golo, com uma bela exibição nos primeiros 45 minutos. O Panamá era, nessa fase, 'tímido' no jogo ofensivo, mas também desacertado na defesa.
O jogo decorria sem grandes quezílias e é estranho que o árbitro, o zambiano Sikazwe, tenha recorrido a oito cartões amarelos, numa partida que não precisava de ser 'segurada'.
A jogar com três defesas e Meunier e Carrasco como alas, a Bélgica estava totalmente balanceada para o ataque, com um ataque e linha avançada de grande luxo.
Depois do 'golaço' de Mertens, foi a vez de De Bruyne e Eden Hazard brilharem, com as assistências para Lukaku, o 'matador' desta seleção e de forma evidente candidato a melhor goleador do torneio.
Com 62 por cento de posse de bola, 15/7 em remates, 9/3 em cantos e 485/284 em passes, a Bélgica foi superior em toda a linha e até poderia ter saído de Sochi com um resultado mais amplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário