Com vários desfalques, técnico Roberto Fernandes promoverá sete mudanças, duas estreias e uma improvisação a 4.632 quilômetros do Recife
A 4.632 quilômetros do Recife, o Náutico vai em busca de reabilitação na Série C do Campeonato Brasileiro. Após um empate na estreia contra o Santa Cruz e uma derrota por goleada para o Botafogo-PB, na última rodada, pontuar contra o Atlético-AC, no estádio Florestão, em Rio Branco, é obrigação. Sob o risco da caminhada rumo a uma das vagas para o mata-mata que definirá o acesso começar a ficar mais distante. Para isso, porém, além de superar a desgastante viagem rumo ao Norte do País, os alvirrubros terão que passar por cima de uma série de problemas.
Isso porque, a primeira semana livre para treinamentos foi repleta de imprevistos para o técnico Roberto Fernandes, que perdeu o zagueiro Camacho e o atacante Robinho por lesão e viu o experiente volante Wendel pendurar as chuteiras. Tudo isso somado a carência na lateral direita, onde o treinador segue sem contar com os especialistas Thiago Ennes e Bryan, e na proteção de zaga, tendo apenas Negretti como primeiro volante, obrigará o comandante alvirrubro a mais uma ter que improvisar e antecipar algumas estreias.
Dessa forma, o zagueiro prata da casa Rafael Ribeiro, que não atua desde o dia 29 de março, deve ser aproveitado na lateral direita, enquanto que no meio, a tendência é que o volante Jhonnatan, recém-contratado, faça a sua estreia. Além dele, outra cara nova do time, essa confirmada pelo treinador, é o atacante Lelê, que formará um novo trio ofensivo ao lado de Ortigoza e Fernandinho.
Para completar as sete mudanças com relação à partida anterior, o zagueiro Breno Calixto retorna à zaga após se recuperar de lesão, o lateral-esquerdo Tiago Costa começa pela primeira vez como titular, enquanto que o prata da casa Luiz Henrique deve ter ganhar uma oportunidade de começar jogando.
Quantidade grande de alterações que preocupa o treinador. "Temos problemas a serem solucionados e que estamos queimando a cabeça ver as melhores opções. Treinamos soluções na direita, na cabeça de área, ao lado de Negretti, e algumas estreias podem ocorrer. Mas na melhor da condição? Não. Hoje é na necessidade", reclamou.
"O problema é ir para outro jogo fora de casa com um meio de campo que é criativo, mas tem pouca marcação e uma linha de quatro (na defesa) que também falta um jogador de origem. Isso é o que mais me preocupa. A expectativa nossa é de muita confiança no grupo, mas de muita superação", ressaltou Fernandes.
Vale pontuar que após a conquista do título pernambucano, o Náutico vive o seu pior momento na temporada, com duas derrotas por goleada (3 a 0 para a Ponte Preta e 4 a 0 para o Botafogo-PB), um empate (1 a 1 com o Santa Cruz) e apenas uma vitória (1 a 0 sobre a Ponte Preta), insuficiente, porém, para classificar o time às oitavas de final da Copa do Brasil.
Ficha do jogo
Atlético-AC
Ruan; Matheus, Diego, João Marcus e Jeferson; Kássio, Leandro (Wilson) e Polaco; Eduardo, Rafael Barros e Neto. Técnico: Álvaro Miguéis
Náutico
Bruno; Rafael Ribeiro, Breno Calixto, Camutanga e Tiago Costa; Negretti, Jhonnatan (Jobson) e Luiz Henrique; Lelê, Ortigoza e Fernandinho. Técnico: Roberto Fernandes
Local: Estádio Florestão, em Rio Branco (AC)
Horário: 19h (do Recife)
Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)
Assistentes: Inácio Barreto da Câmara e Roberto Soares dos Santos (ambos do AP)
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