terça-feira, 16 de junho de 2020

Fernando Santos vai estar quase uma década ao comando da seleção

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Fernando Santos vai estar quase uma década ao comando da seleção

Com a renovação hoje confirmada até 2024, o engenheiro, de 65 anos, fica, para já, com a missão de defender o título no Europeu de 2020, transferido para 2021 devido à pandemia de covid-19, e de colocar Portugal no Mundial de 2022 e no Europeu de 2024.




Euro2016 e a Liga das Nações de 2019 são os únicos títulos da seleção portuguesa de futebol e ambos pertencem ao 'reinado' de Fernando Santos, que poderá cumprir quase uma década ao comando da formação das 'quinas'.



Com a renovação hoje confirmada até 2024, o engenheiro, de 65 anos, fica, para já, com a missão de defender o título no Europeu de 2020, transferido para 2021 devido à pandemia de covid-19, e de colocar Portugal no Mundial de 2022 e no Europeu de 2024.
Fernando Santos estreou-se em 11 de outubro de 2014, com uma derrota, por 2-1, em França, num particular, mas a sua carreira na seleção lusa tem 'falado' sobretudo de vitórias e, ainda mais do que isso, de inéditos títulos.
A conquista do Europeu de 2016 é o seu grande marco e o maior feito de sempre da formação das 'quinas', que, em quase 100 anos de história, tinha estado muitas vezes perto desse sonho, mas nunca o tinha concretizado.
O técnico nascido em Lisboa, em 10 de outubro de 1954, conseguiu-o, depois de passagens por Benfica, FC Porto e Sporting, e entrou, assim, para a história como o único selecionador luso a alcançar um título.
Esse estatuto acabou ainda por ser reforçado, com a conquista, no ano passado, da primeira edição da Liga das Nações, que teve 'final four' em solo luso.
O futebol da formação das 'quinas' não deslumbrou o mundo com estas conquistas, mas, antes, foi algumas vezes brilhante, no entanto, no fim, não conseguiu o troféu, como no Mundial de 1966, no Europeu de 2000 ou no Europeu que organizou em 2004.
Fernando Santos arrebatou títulos e fez, sobretudo, de Portugal uma equipa muito difícil de bater, como demonstram os seus números: em 47 jogos oficiais, de 2014 a 2019, o 'onze' luso perdeu apenas três, correspondentes a 6,4%.
Os desaires aconteceram na deslocação à Suíça (0-2, em 06 de setembro de 2016), sem Cristiano Ronaldo, no arranque da corrida ao Mundial de 2018, com o Uruguai (1-2, em 30 de junho de 2018), nos 'oitavos' do campeonato do Mundo, e, recentemente, na Ucrânia (1-2, em 14 de outubro de 2019), no apuramento para o Euro2020.
De resto, nos restantes jogos 'a sério', Portugal só cedeu 12 igualdades e venceu 32 encontros (68,1%), um número interessante mesmo que muitos triunfos tenham acontecido frente a formações sem qualidade, em qualificações que passaram a meros 'passeios'.
No que respeita aos 'rankings' dos selecionadores, Fernando Santos já ultrapassou Luiz Felipe Scolari e lidera as tabelas de vitórias em jogos oficiais (32 contra 25), mais jogos oficiais (47 contra 43) e mais triunfos (44 contra 42).
O técnico luso apresta-se também para ultrapassar o brasileiro e desalojá-lo da liderança no total de jogos (71 contra 74) e nos golos marcados (141 contra 144).

Em termos percentuais, Fernando Santos é terceiro em matéria de vitórias em jogos oficiais e no total de todos os encontros, atrás de Humberto Coelho e Manuel da Luz Afonso, os responsáveis pelo Euro de 2000 e o Mundial de 1966, respetivamente.

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