Com desfalques de Ortigoza, Wallace Pernambucano e Robinho no ataque, alvirrubros dão início a duelo que vale premiação de R$ 2,4 milhões
Voltar a campo nesta quarta-feira, às 21h45 para enfrentar a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, talvez o primeiro desafio do Náutico seja o de deixar para trás a euforia pela conquista histórica do Campeonato Pernambucano, no último domingo, encerrando um jejum de 13 anos sem títulos. O maior da história do clube. Até porque manter o foco, de fato, será importante. Principalmente pelo fato do duelo pela quarta fase da Copa do Brasil valer uma cota de R$ 2,4 milhões. Dinheiro que ajudará ainda mais a equipe a manter a boa temporada, visando principalmente a Série C, cujo o acesso é a principal meta de 2018. Até agora, só de premiação com as fases anteriores, o Timbu já faturou R$ 4,3 milhões em cotas.
No entanto, alguns rescaldos da final do Estadual contra o Central são inevitáveis. A começar pela escalação da equipe. Ao todo, quatro atletas que estiveram em campo na Arena de Pernambuco são desfalques do técnico Roberto Fernandes. Três deles, titulares na decisão. Todos do setor ofensivo.
Destaque do time na temporada, e escolhido o craque do Campeonato Pernambucano por vários veículos de imprensa, o atacante Ortigoza cumprirá suspensão pela expulsão no jogo de volta contra o Cuiabá, na fase anterior da competição. Além dele, o também atacante Robinho e o meia Wallace Pernambucano, com desgaste muscular, form outros que não viajaram para Campinas.
Para completar, o volante Wendel, que entrou nos minutos finais contra o Central no sacrifício, já que havia sentido dores musculares no treino da antevéspera da decisão, ficou no Recife para se recuperar.
Desfalques à parte, o duelo contra a Macaca também será uma nova chance do atual elenco alvirrubro seguir fazendo história no clube. Isso porque nunca o Náutico conseguiu superar quatro adversários na competição nacional. As outras duas vezes em que o Timbu deixou três rivais para trás foram em torneios mais curtos, como nas edições de 1990 (quando foi semifinalista) e 2007 (quando chegou às oitavas de final).
Vale lembrar que este ano, o gol marcado fora de casa não serve como critério de desempante. Ou seja, em caso de empate por número de pontos, independentemente dos placares dos jogos, a decisão sairá nos pênaltis no encontro da volta marcado para o próximo dia 18, na Arena de Pernambuco.
Ficha do jogo
Ponte Preta
Ivan; Emerson, Renan Fonseca, Reynaldo e Marciel; Nathan, Paulinho e Lucas Mineiro; Felipe Saraiva, Júnior Santos e Orinho. Técnico: Doriva.
Náutico
Bruno; Thiago Ennes, Camutanga, Camacho e Kevyn; Negretti, Jobson e Júnior Timbó; Rafael Assis, Tharcysio e Clebinho. Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
Horário: 21h45
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno de Andrade (ambos do RS)
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