Alguns atletas doam cestas básicas e fazem até rateio para café da manhã de trabalhadores, muitos há seis meses sem salários
É difícil não se comover com os atrasos nos pagamentos dos funcionários do Santa Cruz. Alguns deles completaram seis meses sem ter um centavo na conta depositado pelo clube. Os relatos são dos mais tristes. Vão do acúmulo de dívidas à desesperança por um Natal digno. Os jogadores do Tricolor não ficam alheios à situação. Por meio dos seus líderes, o elenco tem abraçado como pode a causa dos trabalhadores.
Os atletas também sentem na pele a crise vivida pelo Santa Cruz. Estão há dois meses sem receber e já chegaram a três. Nada comparado ao atraso dos funcionários, assegura Grafite. “Alguns jogadores estão em situação delicada e isso já é difícil de gerir no vestiário. Fora, os funcionários também sofrem. Eles pedem e a gente procura ajudar da maneira que pode. É difícil chegar para trabalhar e vê-los abatidos, tristes”, disse o atacante. “Já passei por situações difíceis, aqui mesmo no Santa Cruz, no Grêmio, mas não como esta”, completou.
Como Grafite, aqueles mais experientes e mais bem estruturados financeiramente do elenco não se furtam em ajudar financeiramente os trabalhadores. “Nesses dias de treino pela manhã, fizemos um rateio no vestiário e organizamos um café da manhã. Muitos jogadores, meninos da base, também tomam café da manhã aqui no clube.” Por vezes, o veterano centroavante até enche o seu carro de cestas básicas antes de ir treinar no Arruda. “Certo tempo atrás, a minha esposa abriu o meu carro e perguntou o porquê de tanta cesta básica. Eu, o Danny e os jogadores com uma condição procuramos ajudar”, disse Grafite. “A gente não pode deixar de maneira nenhuma esse pessoal sozinho. A nossa briga é por um clube melhor, por resultados, mas é muito maior que dentro de campo”, emendou Danny Morais.
Além dos salários, o Santa deve vales paliativos de R$ 500 prometidos a cada um dos funcionários. Nesta quarta-feira, a comissão que os representam tem uma nova reunião com o presidente Alírio Moraes. Caso a situação não seja minimamente resolvida, os trabalhadores, que já paralisaram as suas atividades no mês passado, prometem deflagrar uma nova greve no Arruda.
Atualmente, a folha salarial com o administrativo do Santa Cruz está em R$ 175.878,00. Já a dos os trabalhadores ligados ao futebol (da cozinha, lavanderia, manutenção do gramado, comissões e analistas de desempenho) é bem maior: R$ 337.527,00. Há ainda outros R$ 82.140,00, referentes aos colaboradores das categorias de base e do futebol de salão. A folha do jogadores, por sua vez, gira em torno de R$ 1,3 milhão.
Os atletas também sentem na pele a crise vivida pelo Santa Cruz. Estão há dois meses sem receber e já chegaram a três. Nada comparado ao atraso dos funcionários, assegura Grafite. “Alguns jogadores estão em situação delicada e isso já é difícil de gerir no vestiário. Fora, os funcionários também sofrem. Eles pedem e a gente procura ajudar da maneira que pode. É difícil chegar para trabalhar e vê-los abatidos, tristes”, disse o atacante. “Já passei por situações difíceis, aqui mesmo no Santa Cruz, no Grêmio, mas não como esta”, completou.
Como Grafite, aqueles mais experientes e mais bem estruturados financeiramente do elenco não se furtam em ajudar financeiramente os trabalhadores. “Nesses dias de treino pela manhã, fizemos um rateio no vestiário e organizamos um café da manhã. Muitos jogadores, meninos da base, também tomam café da manhã aqui no clube.” Por vezes, o veterano centroavante até enche o seu carro de cestas básicas antes de ir treinar no Arruda. “Certo tempo atrás, a minha esposa abriu o meu carro e perguntou o porquê de tanta cesta básica. Eu, o Danny e os jogadores com uma condição procuramos ajudar”, disse Grafite. “A gente não pode deixar de maneira nenhuma esse pessoal sozinho. A nossa briga é por um clube melhor, por resultados, mas é muito maior que dentro de campo”, emendou Danny Morais.
Além dos salários, o Santa deve vales paliativos de R$ 500 prometidos a cada um dos funcionários. Nesta quarta-feira, a comissão que os representam tem uma nova reunião com o presidente Alírio Moraes. Caso a situação não seja minimamente resolvida, os trabalhadores, que já paralisaram as suas atividades no mês passado, prometem deflagrar uma nova greve no Arruda.
Atualmente, a folha salarial com o administrativo do Santa Cruz está em R$ 175.878,00. Já a dos os trabalhadores ligados ao futebol (da cozinha, lavanderia, manutenção do gramado, comissões e analistas de desempenho) é bem maior: R$ 337.527,00. Há ainda outros R$ 82.140,00, referentes aos colaboradores das categorias de base e do futebol de salão. A folha do jogadores, por sua vez, gira em torno de R$ 1,3 milhão.
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