Atletas alvirrubros se disseram acostumados com a estratégia da "mala branca"
Apesar de reconhecerem a importância do incentivo, alvirrubros ressaltaram que o profissionalismo deve prevalecer acima do estímulo financeiro extra
Nada anormal na opinião dos jogadores do Náutico. O incentivo é visto com naturalidade pelos alvirrubros. Mas o goleiro Júlio César faz questão de lembrar, também, que o profissionalismo não pode faltar. "Acho que todo mundo trabalha por dinheiro. Não sei se chega ou não, mas qualquer incentivo é importante. Mesmo assim, se fosse eu nessa situação, brigaria por um contrato melhor com o meu clube ou para arrumar uma outra equipe no futuro. Além disso, todo atleta profissional, se é profissional na essência da palavra, vai entrar para fazer o melhor dentro de campo", disse o goleiro.
Para Rodolpho, o incentivo é valorizados pelos jogadores, principalmente por aqueles que defendem equipes em situações vulneráveis. Assim como Júlio César, porém, ele não deixa de valorizar a motivação natural e o compromisso que todo atleta tem que ter com o clube que defende. "Acho que quando o cara entra em campo é o nome dele que está. Mas claro que faz a diferença, porque todo mundo trabalha para ganhar dinheiro. Ainda mais se os salários estiverem atrasados, por exemplo, vai fazer uma diferença", comentou o goleiro reserva do Náutico.
Diario de Pernambuco
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