quarta-feira, 26 de abril de 2017

Copa do Brasil: Santos estreia contra Paysandu e promete mesmo empenho



futebol interior

Curiosamente, a equipe de Belém treinou ao lado do Santos nesta terça-feira


Santos vai encarar a Copa do Brasil com o mesmo empenho que dispensa à Copa Libertadores e ao Campeonato Brasileiro. O time estreia na competição nacional nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, onde atuou pela última vez há quase um mês - na vitória por 3 a 1 sobre o Novorizontino, pela primeira fase do Campeonato Paulista.

"É hora do sacrifício. Todas as competições são interessantes e não queremos deixar nenhuma de lado", garantiu o treinador Dorival Júnior em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, em Santos, nesta terça-feira, demonstrando a orientação aos seus comandados para o duelo.
O técnico santista deverá aproveitar o torneio também para testar o elenco com vistas às demais disputas desta temporada. Uma indicação da intenção de Dorival Júnior foi a confirmação de Matheus Ribeiro na lateral esquerda do time para o jogo contra os paraenses.
A ideia é escalar o atleta - que é lateral-direito de origem - para se ambientar e, assim, ter melhores condições de assumir o posto na próxima partida da equipe na Libertadores, no dia 4 de maio, contra o Independiente Santa Fe, da Colômbia, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O titular da posição, Zeca, se recupera de cirurgia no joelho esquerdo. Jean Mota, o substituto, foi expulso em Bogotá e vai cumprir suspensão automática.
Voltando ao jogo desta quarta-feira, Dorival Júnior demonstrou preocupação com a qualidade do adversário, do qual destacou a invencibilidade de 15 jogos na temporada. "É uma equipe interessante de se ver jogar, muito bem treinada. Tem velocidade na transição, jogadores que trabalham por dentro, abrindo espaços, e uma saída rápida dos dois laterais. Tem qualidades para nos surpreender", avaliou.
Curiosamente, a equipe de Belém treinou ao lado do Santos nesta terça-feira. Enquanto os santistas trabalhavam no campo 1 do CT Rei Pelé, o técnico Marcelo Chamusca comandava uma atividade para o grupo do Paysandu no campo 2. Dorival Júnior considerou que não há o que esconder neste momento final de preparação e teve a atitude comemorada pelo colega.
A partida entre Santos e Paysandu ocorreria somente no mês de maio, mas teve a data alterada a pedido do time paulista junto à CBF, pois a equipe teria uma semana ociosa. A antecipação foi aceita pela entidade porque também beneficia o adversário, finalista da Copa Verde (o Paysandu enfrentará o Luverdense, do Mato Grosso).

Paysandu quer levar decisão da vaga na Copa do Brasil para o Mangueirão

Volante Augusto Recife não considera um mau resultado se perderem na Vila Belmiro


A experiência de quase 17 anos de futebol faz com que Augusto Recife saiba que perder na Vila Belmiro nesta quarta-feira (26) para o Santos pelo placar mínimo não é ruim. Justamente pela força do Paysandu no Mangueirão para o Paysandu, palco do jogo de volta, no dia 10 de maio.
“É normal perder por esse placar para um adversário muito forte dentro da Vila. Não é resultado ruim para nós. Lógico que não pensamos em derrota, mas se acontecer não é mau resultado. Temos tudo para reverter em Belém, mas respeitando, lógico, o Santos”, explica o volante. “O que vai dizer a nossa classificação é o resultado de amanhã (quarta-feira). Não podemos deixar de jogar”, emenda.

A Vila Belmiro é especial para Augusto Recife. Quando atuava pelo Cruzeiro, ganhou nas duas ocasiões que enfrentou o Santos no Alçapão: 2 a 0, pelo Brasileirão de 2003, e 3 a 1, pelo Nacional de 2004. Foi um período de ouro para a equipe mineira, campeã estadual, brasileira e da Copa do Brasil em 2003, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.
“Tento passar que eles (outros jogadores) tem que mostrar qualidade. Sempre vai haver dificuldade em qualquer lugar que a gente vá jogar. Que eles venham se divertir em campo, mas com responsabilidade, jogando o nosso futebol”, recomenda o jogador.
O Paysandu, sem quaisquer comparações, acumula invencibilidade de 15 partidas. O time paraense está nas decisões do estadual, contra o Remo, e da Copa Verde, contra o Luverdense. Por sua vez, o Santos vem de eliminação nas quartas de final do Paulistão e tenta se reerguer na Libertadores. São situações que, na visão de Bergson, têm de ser esquecidas.
“São números interessantes, mas o futebol não tem que ser visto dessa forma. Cada jogo tem que ser o mais importante da vida. Independentemente da fase em que o Santos está, não dá para negar que é uma grande equipe. Não vamos ficar invictos para sempre nem temos que levar isso (invencibilidade) para dentro de campo”, analisa o atacante do Papão.
No CT Rei Pelé, enquanto o Santos treinava no campo 3 na tarde desta terça-feira (25), o Paysandu se exercitava no 2. Antes da atividade, o técnico Dorival Júnior e outros integrantes da comissão técnica foram cumprimentar o time paraense. O técnico Marcelo Chamusca prometeu retribuir a atenção em Belém, cedendo as instalações do Papão ao Alvinegro, embora admita que não tenha ingerência direta.
“Primeira vez (que treino ao lado do adversário), mas hoje isso é coisa normal. A facilidade de colher informações do adversário é tão grande que não tem como esconder”, minimiza Augusto Recife.
a tribuna de santos

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