Fumagalli já possui alguns títulos na carreira — pelas contas dele próprio, são 10 —, mas vencer a Série C do Brasileiro teria um valor particularmente especial. Além de ser pelo Guarani, clube com o qual o meia mais criou identificação, seria o primeiro na condição de capitão. O desejo de erguer a taça serve de motivação extra para o jogador, principal esperança do Bugre para superar o Boa Esporte, neste sábado (5), às 18h45, na decisão, em Varginha.
O momento inédito veio à mente de Fumagalli nos últimos dias. O camisa 10 bugrino já ganhou Copa do Brasil, Rio-São Paulo e Série B, além de alguns Estaduais, mas em nenhum deles usava a braçadeira, nem teve o privilégio de ser o primeiro a segurar a cobiçada taça. “Eu estava pensando nisso. Se acontecer, será a primeira vez e torna o título ainda mais especial na minha carreira. Erguer a taça seria muito gratificante”, afirma. “Mais um motivo pra fazer de tudo para poder dar alegria ao nosso torcedor e poder comemorar”, acrescenta o jogador.
Além da possibilidade do título, o meia tem outro objetivo pessoal neste sábado. Com 15 gols no ano (seis pela A2 do Paulista e 9 na Série C), Fumagalli tem o mesmo número da temporada passada. Se fizer pelo menos um na final, 2016 será o ano em que ele mais vezes balançou a rede em jogos oficiais. “É outra coisa muito legal. E, se eu alcançar essa meta, o Guarani será beneficiado. Seria para premiar um ano inesquecível.”
No papel de capitão, além de referência técnica, Fumagalli também tem atuação importante como líder. E ele vê no time força para, mesmo fora de casa, sair de campo com a conquista. “Nossa equipe é experiente, mas também amadureceu muito na competição. Nos momentos difíceis, conseguimos assimilar a pressão e reverter quadros que pareciam impossíveis”, relembra. “Será mais um jogo difícil, o da nossa vida. Só que estamos preparados, temos uma equipe de qualidade e com jogadores capazes de resolver”, conclui o capitão, àvido por erguer o troféu de campeão.
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