Postura, transpiração e cobranças de Daniel: Willian F. avalia chaves para retomada do Sport

Experiente volante falou sobre os primeiros dias sob o novo técnico e o analisou o mau início de temporada rubro-negro

O momento no Sport é de ainda mais trabalho, de superar a má fase no suor. O que requer uma mudança de postura dos jogadores que já deveria ter vindo antes, afinal, os maus resultados do Leão não começaram a vir há poucos dias - são seis partidas sem vencer. Pelo menos foi o que sugeriu o volante Willian Farias ao avaliar o momento do clube, que nesta semana trocou de treinador, com a chegada de Daniel Paulista.

“Primeiros dias de pouca conversa e mais trabalho porque essa fase, situação que estamos passando a gente tem que eliminar no no suor, na transpiração. Falar pouco e trabalhar bastante”, afirmou o jogador sobre os primeiros contatos com o técnico.

No dia a dia rubro-negro o que tem se visto é um Daniel Paulista muito intenso durante os treinamentos, acompanhando não só de perto as atividades, mas participando delas com a bola e cobrando bastante, a todo instante. O volante de 30 anos também falou disso.

“Daniel cobra, assim como Guto. Mas eu não falo mais de Guto que ficou para trás. Prefiro que ele (Daniel) cobre (a gente) do que vocês (imprensa), a torcida ou a diretoria cobrem mais tarde”, disse, acrescentando. “O que a gente tinha para errar já errou. Agora é levantar a cabeça, sacodir a poeira e juntar os cacos. Trabalhar bastante e falar menos para que a gente consiga o melhor resultado”.

Na temporada, o Leão, aliás, tem apenas duas vitórias em dez e jogos e está em 5º lugar tanto na tabela do Estadual como no Regional. Por fim, ainda Willian crê que a troca de comando vai ocasionar numa competitividade ainda maior entre os jogadores que, deixa claro, nunca deixou de existir, mas vai ficar mais acentuada.

 “A gente já tinha que mudar a postura desde os resultados passados. E quando chega um novo treinador, fato novo, temos que continuar trabalhando para quem vinha jogando dar sequência e quem não vinha ter chances. Isso faz com que torne competitivo entre nós, não que antes não tivesse sendo. Mas acredito que aumenta a intensidade, concentração nos treinamentos”.