Com vários desfalques e sem mostrar nenhuma força Timbu foi goleado por 3 a 0 para a Ponte Preta, no jogo de ida da 4ª fase, em Campinas
No primeiro compromisso após a conquista do título pernambucano, o Náutico teve a sua pior apresentação na temporada. Com vários desfalques, entre eles jogadores importantes como Wallace Pernambucano, Rafael Assis e Robinho, poupados por desgaste muscular, além de Ortigoza, suspenso, o Timbu não mostrou força em nenhum momento da partida e, amplamente dominado, foi derrotado por 3 a 0 pela Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Resultado que complica muito a situação alvirrubra na Copa do Brasil.
Na próxima quarta-feira, o Náutico precisará de uma vitória por quatro gols de diferença para avançar às oitavas de final. Triunfo por três gols, seja por qualquer placar, leva a decisão para os pênaltis. A classificação, que seria inédita já que o Timbu nunca eliminou quatro adversários na competição, vale uma cota de R$ 2,4 milhões. No domingo, o Náutico muda o foco e estreia na Série C, contra o Santa Cruz, também na Arena.
O jogo
Para a partida, o técnico Roberto Fernandes não pôde contar com todo o sistema ofensivo utilizado na final do Estadual, contra o Central, o comandante alvirrubro precisou usar da criatividade, colocando os laterais Bryan e Gabriel Araújo para atuarem abertos no ataque, afim de puxar contra-ataques. A estratégia, no entanto, passou longe de dar certo.
Com Odilávio isolado no ataque e Júnior Timbó isolado na criação, o Náutico foi um time sem qualquer força ofensiva. Tanto que só chegou com relativo perigo à meta da Macaca já aos 41 minutos, com jogada desses dois atletas, com Timbó cruzando para Odilávio completar de carrinho, para fora.
No mais, o campeão pernambucano foi um time entregue e frágil defensivamente. Principalmente pelo lado esquerdo, nas costas do prata da casa Kevyn, o pior em campo. Assim, sem dificuldade, a Ponte já vencia o confronto por 3 a 0 com 26 minutos de partida.
O primeiro gol saiu aos 19, com Orinho aproveitando, sem marcação, rebote dentro da área. Três minutos os donos da casa ampliaram com Felipe Saraiva recebendo lançamento no buraco do lado esquerdo alvirrubro e deixando Kevyn e o goleiro Bruno no chão. Já o terceiro veio com Júnior Santos em contra-ataque, após trapalhada de Camutanga e Camacho, que trombaram no meio de campo. Tudo isso em ritmo de treino.
Segundo tempo
Na volta para a etapa final, Roberto Fernandes sacou Júnior Timbó e Gabriel Araújo para as entradas de Hygor e Fernandinho. O intuito foi o de reforçar a marcação no meio de campo e dar maior velocidade ao ataque. Porém, logo aos três minutos, o Náutico sofreu outro duro golpe após Jobson ser expulso ao deixar o braço no rosto do volante Lucas Mineiro.
A partir daí, o jogo que já parecia definido, entrou em ritmo apenas de compasso de espera, aguardando o fim da partida. Com a Ponte Preta administrando o resultado e buscando o ataque apenas na boa, e o Náutico seguindo sem forças. Apesar de uma leve melhora.
Ficha do jogo
Ponte Preta 3
Ivan; Emerson, Reynaldo, Renan Fonseca e Marciel; Nathan, Felipe Saraiva (Aron) Lucas Mineiro (Murilo Henrique) e Paulinho; Júnior Santos (Felipe Cardoso) e Orinho. Técnico: Doriva.
Náutico 0
Bruno; Thiago Ennes, Camutanga, Camacho e Kevyn; Negretti, Jobson e Júnior Timbó (Hygor); Bryan, Odilávio (Tharcysio) e Gabriel Araújo (Fernandinho). Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno de Andrade (ambos do RS)
Gols: Orinho (16 min do 1º) , Felipe Saraiva (19 min do 1º) e Júnior Santos (26 min do 1º)
Cartões amarelos: Kevyn, Jobson, Fernandinho (N), Marciel, Lucas Mineiro (PP)
Expulsão: Jobson.
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