domingo, 30 de abril de 2017

O que falta a Benfica e FC Porto na corrida a dois pelo título



Resultado de imagem para LOGO BENFICA

AS CONTAS DO TÍTULO E O QUE FALTA JOGAR A FC PORTO E BENFICA

Na próxima jornada ainda não haverá campeão... quanto muito na penúltima

As vitórias de Benfica e FC Porto contra Estoril (2-1) e Chaves (0-2), respetivamente, fazem com que na próxima jornada seja impossível definir já o campeão da Liga NOS. Tal poderá somente acontecer, quanto muito, na penúltima ronda, no caso das águias - se ganhar até lá e o rival escorregar pelo menos uma vez. Já os dragões, devido à atual desvantagem, sabem que apenas poderão ser campeões na derradeira partida do campeonato.
Os cenários e ideias-chave da corrida ao título:
 Não poderá haver campeão na próxima jornada (mesmo que o Benfica ganhe e o FC Porto perca na 32.ª jornada, ficarão por disputar depois 6 pontos, os mesmos que separariam então as duas equipas que, como se sabe, em caso de igualdade pontual terão de desempatar por via da diferença de golos)

- O Benfica pode, na melhor das hipóteses, ser campeão na 33.ª ronda. Para tal, terá de ganhar os próximos dois jogos e esperar por um deslize (pode ser empate) do FC Porto. Se o tal deslize portista acontecesse na 32.ª jornada, o Benfica seria campeão vencendo a 13 de maio, mesmo antes de o rival jogar. Por outro lado, se a escorregadela do FC Porto fosse na 33.ª jornada, então o Benfica seria campeão... no sofá.

- O FC Porto só pode ser campeão na última jornada. Imagine-se o seguinte cenário: o Benfica perde as próximas duas jornadas e o FC Porto ganha-as. Chegaria à 34.ª ronda na frente, com mais três pontos, ficando com a faca e o queijo na mão. Mas não seria preciso tanto. Apenas uma derrota do Benfica - e partindo sempre do princípio que o FC Porto ganha os seus encontros - já deixaria as duas equipas em igualdade pontual até ao fim. Aplicar-se-ia o tal desempate pela diferença de golos e, para já, são os portistas quem leva vantagem nesse parâmetro (51 contra 48).


O que falta jogar aos candidatos: 

Benfica
- Rio Ave (f)
- V. Guimarães (c)
- Boavista (f)

FC Porto
- Marítimo (f)
- P. Ferreira (c)
- Moreirense (f)

Autor: João Socorro Viegas

Rivais separados por três pontos.


Benfica e FC Porto continuam na luta pelo título e separados por três pontos, com vantagem para o tricampeão nacional, depois das vitórias de ambos, respetivamente frente a Estoril (2-1) e Desportivo de Chaves (0-2).
Cumpridas 31 jornadas da Liga, restam agora três rondas para o fecho da competição.
O que ainda falta a Benfica e FC Porto:
32.ª jornada
Marítimo- FC Porto (6/05)
Rio Ave- Benfica (7/05)
33.ª jornada
Benfica-V. Guimarães (13/05)
FC Porto-Paços Ferreira (14/05)
34.ª jornada
Boavista- Benfica (21/05*)
Moreirense- FC Porto (21/05*)
* Última jornada ainda sem horários definidos


«Se o tetra fosse fácil já tinha acontecido na história do Benfica»


Rui Vitória admite que a vitória sobre o Estoril foi muito difícil, mas lembra que já tinha avisado que os jogos são todos difíceis e que por vezes é preciso ganhá-los na capacidade de sofrimento


Rui Vitória, treinador do Benfica, em declarações no final da vitória (2-1) no Estádio da Luz sobre o Estoril:
«Foi um jogo difícil, como prevíamos, contra uma boa equipa, que tem vindo a fazer um bom trabalho e que vinha motivada para garantir os pontos para resolver a classificação. Uma equipa também com jovens de qualidade.
Controlámos totalmente a primeira parte, tivemos a bola, fizemos um golo e podíamos ter feito outro mesmo em cima do intervalo.
Depois tivemos quinze minutos na segunda parte em que não fomos nós. O golo do Jonas despertou-nos, meteu-nos outra vez no jogo e permitiu-nos voltar a ser melhores.
Por que tivemos aqueles quinze minutos em que não fomos nós? Muitas vezes não há uma razão aparente. Preparámos a segunda parte sabendo o que tínhamos a fazer, mas tivemos dificuldades em travar as bolas que entravam nos dois avançados do Estoril.
Mas depois voltámos para cima do Estoril e podíamos ter marcado, não marcando o jogo ficou aberto. Muitas vezes os jogos têm de se ganhar assim, na capacidade de sofrimento.
Sou o primeiro a dizer que isto é até ao final. Estou sempre a passar a mensagem que estas coisas não se ganham porque se diz que se vai ganhar ou porque se acha que se vai ganhar, ganham-se dentro de campo, com muita humildade – muita humildade – e com muita capacidade de trabalho.
Se o tetra fosse fácil, já tinha acontecido mais vezes na história do Benfica. Temos de ser unidos, solidários e trabalhar sempre no máximo, como tenho dito, porque nenhum jogo é fácil e isto vai ser até ao fim. Este já está, dossier fechado, vamos ao próximo.
Se ainda vamos melhorar no futuro? O importante é o controlo emocional nestas alturas, mas nós já temos a bagagem da época passada. Vamos melhorar o quê agora? Não há nada a melhorar nesta altura, somos líderes há oito ou nove meses. Temos é saber controlar-nos emocionalmente.»

Crónica: Jonas mostrou que quer o tetra e salvou Benfica de mais um deslize

Jonas impediu hoje o Benfica de ‘escorregar na I Liga portuguesa de futebol, ao apontar os dois tentos do triunfo sobre o Estoril-Praia (2-1), que consolidaram a liderança benfiquista, na partida da 31.ª jornada.
O avançado brasileiro inaugurou o marcador, aos 29 minutos, de grande penalidade, e viria a devolver a vantagem ao conjunto da Luz, aos 66, já depois de Kléber ter empatado as contas, aos 59.
Apesar do desempenho pouco conseguido, os tricampeões conseguiram os seus intentos, a muito custo, e seguraram o lugar mais almejado do campeonato, agora provisoriamente com mais seis pontos que o FC Porto, que hoje joga no reduto do Desportivo de Chaves.
Uma semana depois do dérbi com o Sporting (1-1), Rui Vitória operou apenas uma alteração no ‘onze’, relegando Rafa para o banco e fazendo regressar Jonas, que tinha falhado a deslocação a Alvalade, por lesão, enquanto o argentino Cervi manteve o lugar no lado esquerdo do ataque.
À semelhança do que sucede há vários meses, o Benfica voltou a ser uma equipa inofensiva durante largos períodos da partida, sem capacidade para criar reais lances de perigo e com um jogo coletivo deficitário, que vem sendo colmatado pela qualidade inegável das individualidades que compõem o plantel e que continuam a encontrar o caminho dos triunfos.
De resto, perante um Estoril que vem em clara ascensão desde a entrada de Pedro Emanuel e que possui jogadores desequilibradores, como Allano, Carlinhos ou Kléber, os tricampeões apenas conseguiram assustar os estorilistas num remate de Salvio já dentro da área, mas que saiu ao lado.
Em quase meia hora de jogo, este foi o único lance ofensivo construído pelo líder da I Liga, que acabaria por beneficiar de uma grande penalidade ‘caída do céu’, por falta de Licá sobre Nélson Semedo, que permitiu a Jonas abrir o marcador.
O goleador Kléber ainda causou ‘calafrios’, pouco depois, mas não deu o melhor seguimento à iniciativa estorilista, antes de Cervi, primeiro, e Salvio, depois, desperdiçarem duas oportunidades de ‘ouro’ para dilatar a vantagem benfiquista antes do intervalo.
O Estoril percebeu claramente que poderia causar ‘danos’ ao adversário, tal como já tinha acontecido na partida das meias-finais da Taça de Portugal (3-3), e entrou decidido a isso na etapa complementar, chegando mesmo a ‘mandar’ no jogo em pleno Estádio da Luz, onde estiveram quase 60.000 adeptos.
Depois de já ter explorado a desorganização defensiva das ‘águias’ no primeiro tempo, com muitas ruturas nas costas dos centrais, os ‘canarinhos’ continuaram a explorar esse fator na etapa complementar e quase tiraram dividendos, não fosse o desperdício de Kléber perante Ederson.
A apatia do Benfica ia dando ‘gás’ a um afoito Estoril, que, no espaço de dois minutos, só não repôs a igualdade porque os ‘ferros’ anularam as intenções de Ailton e Mattheus, numa altura em que o nervosismo se ia apoderando dos próprios adeptos ‘encarnados’, tendo em conta que o empate parecia iminente.
As inúmeras ameaças do Estoril acabariam mesmo por dar frutos, à passagem da hora de jogo, quando Kléber se isolou e, desta feita, não desperdiçou mais uma benesse do Benfica, batendo um desamparado Ederson.
No entanto, Rui Vitória tem de ‘agradecer’, mais uma vez, pela qualidade dos jogadores que possui e, sete minutos volvidos, Jonas fez os tricampeões respirarem de alívio, graças a um golo de superior execução, que não deu quaisquer hipóteses a Moreira.
O 11.º tento do avançado brasileiro na I Liga revelou-se crucial para o triunfo das ‘águias’, que, apesar do desempenho muito abaixo do expectável, ainda dispuseram de duas situações para ampliar a vantagem e o conforto, mas nem Raúl Jiménez nem Grimaldo encontraram o caminho da baliza visitante.
Programa da jornada:

Sexta-feira, 28 de Abril de 2017
V. Setúbal - V. Guimarães, 0 - 2

Sábado, 29 de Abril de 2017
Boavista - Tondela, 1 - 0
Nacional - Rio Ave, 0 - 2
Benfica - Estoril, 2 - 1
Desp. Chaves - FC Porto, 0 - 2

Domingo, 30 de Abril de 2017
Feirense - Marítimo, 2 - 1
Arouca - Moreirense, 2 - 2
Sp. Braga - Sporting, 2 - 3
Belenenses - Paços Ferreira, 1 - 2

Nenhum comentário:

Postar um comentário