Santa inicia conversas por permanência de Victor Rangel e agente crê em desfecho positivo

Emprestado pelo Botafogo ao Tricolor, atacante termina o vínculo com a equipe carioca no fim de abril e quer permanecer no Arruda

Mesmo tendo como prioridade salvaguardar seus funcionários neste período de confinamento por conta da pandemia do coronavírus, o Santa Cruz também se movimenta para resolver algumas questões do departamento de futebol. Uma delas, por exemplo, é o caso do atacante Victor Rangel, que termina seu contrato no clube coral no fim de abril. 

Em contato com a reportagem do Diario de Pernambuco, o empresário do centroavante, Sandro Zardo afirmou que teve uma conversa inicial com o executivo de futebol tricolor, Nei Pandolfo, para discutir a permanência do jogador no Arruda, mas sem tratar, a princípio, de composição salarial. Além disso, o agente mostrou-se esperançoso por um desfecho positivo na negociação. 

“Eu conversei com o Nei esses dias atrás, foi um primeiro contato que nós tivemos desde a paralisação. A única coisa que se falou foi o interesse de continuar, de prorrogar. Fora isso, sobre números, não foi falado mais nada. É esperar passar agora o olho do furacão. Assim que acalmar, retomamos o assunto. As possibilidades do Victor Rangel permanecer são grandes. Acredito que vá dar tudo certo”, declarou Sandro Zardo, representante de Victor Rangel.  

O cenário de hoje

Emprestado pelo Botafogo ao Santa Cruz, em um acordo pelo prata da casa coral Warley, Victor Rangel termina seu contrato com o Alvinegro no fim deste mês. Mas, para estender o vínculo com o clube pernambucano, como é o seu desejo, a Cobra Coral terá que arcar com o salário integral do centroavante, hoje orçado em R$ 69 mil mensais e pago integralmente pelo time de General Severiano. Valor fora da realidade do Santa Cruz.  

O atacante coral, no entanto, já adiantou que reduzir seu salário não será um problema para ficar no Arruda. A adaptação à cidade e ao Santa Cruz foram um dos motivos elencados pelo jogador para permanecer no Tricolor.   

“Acho que reduzir meu salário não é problema. Prezo muito pela felicidade e estou muito feliz no Santa. Não vejo empecilho como renovação isso. Eu estou tranquilo e isso não vai empecilho de minha parte. Eu aceitaria reduzir para ficar. Quero muito jogar, estar feliz. Minha esposa e minha filha estiveram comigo em Recife e gostaram muito da cidade. E eu quero que minha família esteja bem, e eu também quero estar feliz jogando”, completou, em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal.