Só com vendas nas lojas do clube, dirigente prevê faturamento dez vezes menor
Sem receitas com bilheterias, sem cotas de avanço em competições no estilo mata-mata e com receio de uma queda na arrecadação do programa de sócios-torcedores, tudo isso por conta da paralisação da temporada de futebol por causa do coronavírus, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, disse que o time está preparado para superar esse momento de crise financeira até maio. Se a suspensão de jogos se estender além disso, novos planos terão que ser traçados.
Em entrevista ao programa BandSports Online, Paz relatou algumas receitas que entrariam agora em abril e que vão fazer falta. “Lojas, em abril de 2019, vendemos R$ 1,5 milhão. Neste mês, com tudo fechado, não vai vender R$ 150 mil. Sócio-torcedor é possível que haja uma perda também. Não tivemos essa perda no momento, mas se avançar, podemos ter. Bilheteria é perda certa. Teríamos clássico com o Ceará, semi do Cearense, Copa do Nordeste. E cotas também, receitas que certamente não entram nesse período”, explicou.
Recentemente o clube fez um acordo de redução salarial com seus atletas e os dirigentes também abriram mão de parte de seus salários. A ideia foi fazer com que o clube se mantivesse equilibrado e não precisasse demitir nenhum funcionário.
Em 15 de abril, a CBF deve voltar a discutir sobre o retorno das competições, talvez para maio. Caso isso aconteça, melhor para o Leão, que está seguro até lá. “Nos preparamos para superar o mês de abril - mês de março já reflete em abril também - e alguma coisa para maio. Se estender por mais tempo, vamos ter que fazer outras engenharias. Nossa prioridade é manter os funcionários”, garante o presidente.
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